Nas eleições passadas, Jair Bolsonaro, um sujeito claramente bronco, incapaz de pensar e de se comunicar de maneira inteligente e ponderada; apenas inteligente, ou esperto, para parasitar por três décadas como um político inútil, que nunca propôs ou fez nada em prol daqueles que o elegeu, além de enriquecer a si mesmo e à sua "família" de milicianos congênitos, obteve expressiva votação nas regiões mais desenvolvidas do país, particularmente Sul, Sudeste e Centro-oeste. Não apenas isso, porque ele também angariou votos da maioria dos brancos, de classe média e alta e, portanto, com maior escolaridade. Aqui, desprezando que também recebeu expressiva votação de evangélicos, um grupo que tende a ser menos escolarizado. Então, ele foi eleito e, depois de um mandato marcado por ideologia, políticas públicas estúpidas ou cruéis, incluindo tentativas de sabotagem das políticas mais sensatas, tal como as que foram adotadas para combater a epidemia do novo coronavirus em território nacional, e muita corrupção (sua especialidade), nas próximas eleições, deste ano de 2022 de "meu deus", ele tentará a reeleição. Já em relação ao perfil dos seus eleitores, pouco ou nada mudou, continuando a ser essa desproporção de: homens, brancos, mais velhos, de classe média ou alta, do Sul e Sudeste. Perfil que se relaciona com uma maior média de QI, não apenas no Brasil, mas também no mundo...
sexta-feira, 16 de setembro de 2022
Os padrões de votos nas eleições brasileiras como mais uma prova sobre as limitações dos testes de QI (racionalidade)
Interessante que, a base eleitoral do Lula, ex-presidente que também disputa essa eleição, tem um perfil médio oposto ao do Bolsonaro: mulheres, pardas ou negras, de classe média baixa e trabalhadora, nortistas e nordestinas, e com médias de QI mais baixas...
Pois se QI fosse totalmente correlato com inteligência, incluindo a capacidade racional, qualquer grupo com maior média de escolaridade e, portanto, de QI, deveria estar apoiando o candidato menos pior, Lula*, e não Bolsonaro, correto???
(Vale ressaltar que, certos grupos positivamente relacionados com alto QI, tal como o de ateus e agnósticos e o de maior escolaridade, mas com formação acadêmica específica nas ciências humanas, são significativamente críticos ao "governo" Bolsonaro).
* Apesar dos vários problemas durante os seus dois mandatos, é inegável que Lula e sua equipe produziram resultados socioeconômicos e ecológicos muito mais positivos que os do governo atual.
Este é apenas mais um exemplo, de muitos, que mostram o quão limitados os testes de QI podem ser para prever inteligência ou comportamentos inteligentes, especialmente quanto às facetas ou capacidades que não "medem" e comparam, tal como a racionalidade.
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