quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

A complexidade de uma verdade muito inconveniente às esquerdas

 Existem diferenças médias de comportamento e de "inteligência' (raciocínio abstrato) entre as raças e etnias humanas. Diferenças que não podem ser eliminadas apenas por intervenções sociais por serem de natureza predominantemente biológica.


Judeus ashkenazim, brancos de origem 

 europeia e nordeste asiáticos (japoneses, chineses e coreanos) são, em média, mais "inteligentes' que indianos, negros de origem africana, índios americanos, sudeste asiáticos, ciganos, maoris e aborígenes. Ou pelo menos atualmente. Eles também apresentam diferenças estatísticas de tipos de personalidade. 


Não!!! 


Ao falar desta verdade, eu não estou pretendendo justificar o racismo ou os crimes do colonialismo europeu; fazer apologia à supremacia branca ou ao nazismo; ou sugerir que devemos abandonar a luta por igualdade social. 


Eu estou defendendo que precisamos amadurecer filosoficamente, aprendendo a lidar com a verdade, seja ela qual for, mesmo se parecer repugnante para nós.


No entanto, em contraste à minha proposta, a maioria dos que se definem como de esquerda negam com veemência essa verdade, pois preferem acreditar que as diferenças socioeconômicas e de desempenho intelectual entre os grupos raciais humanos são causadas exclusivamente por fatores ambientais, notoriamente o racismo estrutural e o capitalismo (não que eu despreze os seus papéis importantes, só não os considero os únicos fatores). 


De qualquer maneira, eu estou falando de médias coletivas porque existem indivíduos de grupos considerados menos inteligentes que são mais inteligentes (qualitativa e/ou quantitativamente) que a maioria dos indivíduos de grupos mais inteligentes. Por exemplo, usando a nacionalidade como comparação, temos brasileiros que são mais inteligentes (dependendo dos critérios usados) que a maioria dos britânicos, mesmo que o nosso povo seja, em média, menos inteligente que os "súditos da rainha". 


Percebam a complexidade do tema... 


Já em relação à inteligência, eu nem estou entrando em detalhes sobre a sua diversidade de tipos: capacidades verbal, espacial, aritmética... nível de criatividade, racionalidade, inteligência emocional... 


Outro fator muito importante, que precisa ser sempre ressaltado, é que traços raciais não causam essas diferenças. Portanto, não é exatamente sobre diferenças raciais que estamos falando, mas de personalidade e inteligência associadas a fenótipos raciais. Afinal, traços físicos, como o tamanho do nariz ou a cor da pele, não nos faz mais inteligentes ou agressivos. Nem mesmo quando há uma aparente causalidade, por exemplo, ter um nariz diferente e sentir vergonha dele. Porque, para que ocorra essa reação, parece ser preciso que, primeiro, exista uma predisposição para a timidez, pois não são todos aqueles com uma mesma característica física que reagem igualmente a partir dela. 


Correlação não é causalidade. 


A correlação é um conjunto de variáveis que compartilham ou coabitam um mesmo contexto. Esse é o caso dos traços raciais, psicológicos e cognitivos, porque estão dentro do mesmo contexto evolutivo, seletivo e adaptativo.


Apesar disso, por estarem dentro de um mesmo contexto biológico, esses traços podem e são transmitidos geneticamente, em conjunto, mesmo que não estejam se causando. Por exemplo, se os japoneses são, em média, mais inteligentes, então, eles estão mais propensos a transmitir aos seus filhos, quando os têm, suas maiores capacidades, particularmente naquelas em que tendem a se destacar (espaciais e aritméticas). 


O racismo não é uma verdade inconveniente, mas uma mentira conveniente, especialmente para os mais racistas, porque se baseia nas crenças falaciosas da supremacia ABSOLUTA de um grupo sobre outros e que traços raciais causam comportamentos. Essas duas afirmações são centrais para uma definição mais essencial de racismo. 


Agora, o fato de um grupo ser ou estar, em média, mais inteligente que outro, não significa que o grupo menos inteligente não seja inteligente, porque estamos falando de médias comparativas e não sobre desempenho objetivo do grupo (e de indivíduos do grupo), quer seja no âmbito cultural, social ou adaptativo e sem nunca desprezar a influência de fatores ambientais: políticos e históricos (vide as Coreias do Norte ou pseudo-comunista e do Sul ou capitalista-selvagem).  Outro fato é que as diferenças não existem apenas entre grupos, mas também dentro dos mesmos, dependendo de como os definimos. Por exemplo, se pegarmos os brancos de origem europeia, encontraremos povos, em média, mais inteligentes, como os alemães, especialmente os que não têm origem imigrante recente*, e outros menos, como os Irlandeses viajantes ou Pavee, um grupo étnico com feições tipicamente britânicas (pele muito branca, predomínio de olhos claros...), que apresenta similaridades culturais e intelectuais com os ciganos, como o semi nomadismo, a endogamia e a baixa capacidade cognitiva. 


* Interessante mostrar que, por exemplo, imigrantes vietnamitas e seus descendentes na Alemanha

tendem a ter desempenho superior se comparados com os alemães de outras origens, alemães étnicos inclusive, mas  principalmente que os de origem italiana (que são majoritariamente do sul da Itália) e turca. Claro que a maioria dos sociólogos apontarão apenas para os fatores ambientais como causas para essas disparidades... 


Também é preciso ressaltar que tem havido grandes ondulações civilizacionais entre povos e culturas humanas, de "grupos' que apresentaram realizações memoráveis (aqui, desprezando ações estúpidas ou cruéis) durante um certo período do seu passado e que, hoje em dia, estão em uma situação oposta. E também os que estão "melhor' hoje em dia do que antes. Essas variações estão relacionadas com eventos históricos, políticos e mudanças nos perfis das populações, e nada impede que continuem acontecendo.


Enfim, negar uma verdade inconveniente não fará com que desapareça, além de não ser possível trabalhar com mentiras e esperar por  resultados que correspondam perfeitamente aos objetivos desejados. Por isso, não adianta pedir por mais igualdade social se se despreza completamente a existência de desigualdades ou diferenças quantitativas e qualitativas de natureza biológica (também de outras categorias, como a de sexo). Propor resoluções de problemas com base em mentiras costuma causar mais problemas do que diminuir ou eliminar os existentes.

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