segunda-feira, 31 de julho de 2017

Ambientes muito intensos reduzem a sofisticação perceptiva. Da não-série: por que o ambiente temperado é o melhor cenário para aumentar a inteligência do tipo humana

Inuits assim como qualquer outro ser, vivo ou humano, precisam prestar muita atenção ao ambiente em que vivem do contrário perecerão. No entanto apesar de detalhista os ambientes gélidos em que vivem também são minimalistas. Isso reduz a quantidade e diversidade de informações que precisam capturar para construir e manter a sua cultura e claro selecionando os mais aptos para fazê-lo por tempo indeterminado ou constante.

Ambientes muito frios: espaço minimalista em diversidade de desafios/ espécies /tempo constante ou estável.

Em ambientes muito secos ou com qualquer outra manifestação constante e extrema da natureza também tenderão a selecionar por um maior pragmatismo e portanto menor sofisticação criativa para a sobrevivência. Nesses ambientes ''excessos' podem ser fatais e geralmente não há tempo para especulações. 

Viver em climas quentes por outro lado exige maior sofisticação perceptiva mediante a maior diversidade de desafios. No entanto em relação ao tempo/clima o nível de previsibilidade é muito maior. Os desafios para sobreviver estão a curto prazo porque a noção de passagem do tempo tende a ser reduzida talvez tal como tende a acontecer com as tribos humanas que vivem em áreas mais inóspitas. 

Ambientes tropicais/quente e úmido: espaço maximizado em diversidade ecológica/ tempo constante ou estável. 

Ambientes tropicais parecem selecionar para uma "criatividade de curto alcance" ou de "curto prazo".

Ambientes temperados: os ambientes temperados (de clima temperado) são intermediários entre o clima frio/e polar e o clima quente/tropical apresentando verões invariavelmente quentes e invernos invariavelmente frios. Antes do estabelecimento de sociedades complexas quando as comunidades humanas se encontravam em contato muito mais direto com a natureza é de se esperar logicamente que a mesma tivesse uma influência muito maior em relação à pressão seletiva entre ou para os seres humanos e que portanto o lugar onde viviam era fortemente determinativo para o molde cultural, psicológico e fisiológico das comunidades.


 Com o advento da civilização o ser humano passou a ser mais selecionado para as atividades de dentro dessas sociedades complexas resultando em um aumento desse tipo ou proposta de inteligência, via domesticação/cooperação, uma maior especialização de capacidades (e habilidades desenvolvidas/e alcançadas). 

A maioria das grandes civilizações humanas que são conhecidas brotaram em ambientes temperados, não muito frios, diga-se: antigas civilizações do Oriente Médio, do Mediterrâneo, Egito, vale do Indo, sudeste da China e áreas montanhosas das Américas. 

Os ambientes temperados requerem providência ou preparação para os dias mais frios de inverno e maior coleta de alimentos, dentre outras tarefas, nos dias mais quentes de verão. Ambientes com fontes de água também foram e são evidentemente fundamentais para o estabelecimento de sociedades mais complexas. Mas neste caso eu estou me referindo ao período anterior às civilizações ou pré história tentando tatear de maneira evidentemente amadora na aurora da inteligência humana. Portanto de acordo com que os seres humanos foram se deslocando de uma área conhecida para uma nova, pressões seletivas específicas a essa área começaram a operar. E quando o ser humano chegou ao clima temperado, ou em ambientes intermediários entre o frio dos pólos, o calor dos trópicos e a seca dos desertos, ele teve de lidar com um clima que basicamente apresenta um pouco de cada ambiente, especialmente os dos trópicos e os dos pólos e ainda rico em fauna e flora, ao contrário da avaria natural dos pólos. O que puxou a inteligência humana foi a expansão do pensamento abstrato que é essencial para o planejamento e também para a invenção. Percebe-se que a maioria das comunidades humanas pré civilizadas, e talvez mesmo as mais "ferais", ainda apresentarão algum pensamento abstrato. 

Ambientes temperados: espaço mediano em diversidade ecológica/ tempo instável a constantemente instável.

Capacidades (instintos) versus habilidades (instintos expandidos). Nascemos com as primeiras, as desenvolvemos e se transformam nas segundas

Ser capaz é potencial 

Ser hábil/talentoso é  realidade, previamente verificada.


A habilidade é o potencial OU capacidade alcançada.  Algumas [a muitas, se não a maioria das] habilidades são ao mesmo tempo adquiridas e expandidas. Por exemplo habilidades verbais. Nascemos com certo nível de capacidade[s] para expandi-las mas precisamos primeiro adquiri-la[s] por meio da primeira infância, via exposição inicial à linguagem humana e segundo com base no aprendizado do vocabulário, no caso vivermos em sociedades que apresentam linguagem escrita (a maioria das sociedades humanas).

Capacidade é ''herdável'' [;) ou =(], geneticamente transmissível.

Habilidade é a capacidade que foi desenvolvida, claro a partir de suas bases instintivas. 

sábado, 29 de julho de 2017

Habilidades analíticas e cristalizadas/de memorização. QI analisa o potencial descontextualizado [e superficial] das primeiras e a realização/ou produtos das segundas

E não necessariamente fluidas

Comparação imperfeita entre maçãs e pêras

A "inteligência" cristalizada de fato é parcial a consistentemente mensurada pelos testes cognitivos. Por exemplo o tamanho do vocabulário

Cristalizado = realização? 


 Potencial de armazenamento ou memória [realizado ou completado de acordo com a sua faixa etária... até a fase adulta] que o QI mensura.



Fluido = potencial vago? 


Capacidade de raciocínio que o QI mensura, mas não a sua realização, isto é, o seu produto.


QI mensura a realização do potencial de armazenamento ou memória [semântica], isto é, de fato o mensura de maneira consistente ainda que não o faça em relação à memória autobiográfica.

QI mensura o potencial das habilidades fluidas OU analíticas de maneira parcial, e como eu sempre falo, desprovidas de contexto real. 


Por exemplo: nossa memória verbal (realização do potencial de armazenamento de (extra)informações ou neo-instintos)

Através das questões nos sub-testes verbais, se analisa de maneira superficial a parcial, a nossa capacidade de raciocinar usando a nossa memória verbal/semântica



O raciocínio se consiste na capacidade de manipular as informações cristalizadas e de aplica-las no mundo real ou na realidade.



Fluido: pré-ação ideacional ou pensamento.

Analítico: ação ou intenção fundamental da fluidez da ''ação ideacional'' = análise (reconhecimento de padrões) 

A intenção primordial da inteligência é a análise da realidade visando a sobrevivência do organismo. 



Fluido como eu já falei se refere ao "estado" da inteligência e não necessariamente em sua realização.



Quando eu analiso ou analisam o meu potencial de cristalização/''expansão dos instintos'' via testes cognitivos isso se consiste na mensuração comparativa do mesmo, só que já alcançado e manifestado, ou com o seu teto alcançado

Quando analisam as minhas capacidades analíticas/fluidas via testes cognitivos, eles não estão analisando o meu potencial alcançado que se consistiria primeiramente em meus pontos de vista ou memória verbal manipulada visando a compreensão factual, seleção de informações que considero como corretas e minha capacidade de reconhecer e manipular padrões no mundo real.

''Outro'' exemplo do que se consistiria uma verdadeira [ou não] aplicação conceitual do termo ''herdabilidade''

Resultado de imagem para angulo

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%82ngulo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:%C3%81ngulo_agudo.svg

Fenótipo em relação ao genótipo. 

Se o primeiro reflete o segundo. 

Se o fizer, então a variação fenotípica será próxima de zero ou baixa. 

Se variar muito então o nível de herdabilidade será muito alto, acompanhando esse deslocamento de expressão.

Primeiro: como identificar o genótipo*** Ou o ponto inicial de referência**

O estudo da herdabilidade entre gêmeos idênticos, parece tomar como ''ponto-cego'' de genótipo o rácio de variação entre os mesmos, isto é, se um varia muito em relação ao outro então, ao contrário da minha proposta, o grau de variância/ de ''herdabilidade'' será baixo. 

No entanto, eu tento entender se o ''genótipo'' seria de fato esse rácio de variação entre os irmãos/gêmeos idênticos e também como que isso poderia ser observado entre as plantas, por exemplo. 

Eu já comentei, tentando entender melhor este assunto, que o genótipo se consistiria em toda ''herança genética'' ou ''intrínseca'', isto é, transmitida pelos pais, e que o fenótipo se consistiria 'apenas' na manifestação da parte geneticamente [e contextualmente ou individualmente] dominante do genótipo [o genótipo que se expressa como fenótipo ... e que se transforma em um novo genótipo]. Por exemplo, vamos pensar que eu tenha um pai com olhos azuis, uma mãe com olhos castanhos, e que tenha herdado os olhos castanhos dela. Então tem sido determinado que é provável que eu tenha ''genes recessivos'' para os olhos azuis, se é relativamente comum que pessoas de olhos castanhos com pais ou parentes próximos de olhos claros tenham filhos de olhos claros, mesmo quando se casam e procriam com pessoas que também tem olhos castanhos. 

O ponto principal da herdabilidade, talvez, pensando cá com os meus botões desabotoados, novamente, seria justamente o de, primeiro, identificar o genótipo, porque é ele que é o ponto primordial de referência. 

Pais & filhos

Se o filho X é 'muito'' diferente do pai, ou da mãe, ou dos dois, seja em relação aos traços psicológicos ou aos traços fisiológicos, então a herdabilidade, a variação do fenótipo [filho] em relação ao genótipo [pai, mãe, ou pais] será maior. 


Clonagem perfeita: variação zero de herdabilidade [geral]. 

Gêmeos idênticos: variação muito pequena de herdabilidade [geral] [entre eles... mas em relação aos seus pais*]

Gêmeos bivitelinos: variação mais significativa de herdabilidade [geral].

Irmãos de mesmo pai e de mesma mãe: [~50% geneticamente idênticos] = variação mais significativa do que em relação aos irmãos gêmeos [entre eles.... mas em relação aos seus pais*] 


Variação de traços:

em aparência: se o filho ou a filha puxar mais o pai = herdabilidade menor para o pai e maior para à mãe nesse aspecto.

Se de maneira geral, o filho ou a filha puxar mais ''o pai''/família direta do pai = herdabilidade menor para/em relação ao pai e maior em relação à mãe.

Pais heterossexuais, filho não-heterossexual = herdabilidade elevada, partindo do princípio que ambos os pais são heterossexuais.

Mutações = maior herdabilidade [maior variação do fenótipo em relação ao genótipo ou fonte genética/pais ou progenitores]

Casamentos inter-raciais/ inter-psicologicamente-mistos = maior herdabilidade.

Grande perturbação do ambiente no momento da gravidez = talvez maior herdabilidade [especialmente se a mãe for mais mutante/maior instabilidade genética].


Os pais ou progenitores seriam ''o genótipo''*

Se a resposta for sim então, claro que serão eles que deverão ser visualizados como ''referência genotípica primária''. 

OU NÃO...

Resultado de imagem para by bitches

https://favim.com/image/2164950/

https://s3.favim.com/orig/141019/bitch-bitches-by-cool-Favim.com-2164950.jpg


Big Five Brasil 2: a reparação

Sabe quando você pisa bem feio na bola e no meio da rua?? Então, foi praticamente o que fiz em relação ao texto Big Five Brasil em minha vã tentativa de tatear a distribuição dos traços deste famoso método de tipologia psicológica em relação ao Brasil e às suas macro regiões. Não sei onde que eu estava com a cabeça mas vamos lá tentar consertar (mais) essa minha vergonha voluntária, ;)

Eu escrevi que o Big Five se distribuiria dessa maneira:


BraZil [médias atuais ''estimadas'']

de 0 a 1 em nível de ''intrinsecabilidade''

baixo 0 a 0,3
médio 0,3 a 0,6
alto 0,6 a 1

Neuroticismo 0,6
Introversão   0,3
Amabilidade  0,4
Conscienciosidade/escrupulosidade  0,4
Abertura para a experiência  0,3

Rio Grande do Sul

Neuroticismo 0,7
Introversão   0,5
Amabilidade  0,6
Conscienciosidade/escrupulosidade  0,6
Abertura para a experiência  0,5

São Paulo 

Neuroticismo 0,7
Introversão  0,4
Amabilidade  0,5
Conscienciosidade/escrupulosidade 0,5
Abertura para a experiência 0,5

Rio de Janeiro

Neuroticismo 0,7
Introversão 0,2
Amabilidade 0,4
Conscienciosidade/escrupulosidade 0,3
Abertura para a experiência  0,6

Bahia

Neuroticismo 0,3
Introversão 0,2
Amabilidade 0,4
Conscienciosidade/escrupulosidade 0,3
Abertura para a experiência 0,5

Comparações internacionais [estimativas]

Argentina

Neuroticismo 0,7
Introversão 0,5
Amabilidade 0,4
Conscienciosidade/escrupulosidade 0,5
Abertura para a experiência 0,5

Canadá 

Neuroticismo 0,7
Introversão 0,6
Amabilidade 0,6
Conscienciosidade/escrupulosidade 0,7
Abertura para a experiência 0,6

Japão 

Neuroticismo 0,7
Introversão 0,8
Amabilidade 0,7
Conscienciosidade/escrupulosidade 0,7
Abertura para a experiência 0,3

fontes: estereótipos [a maioria deles são muito acurados]; ''lógica intuitiva'' ou ''chute calculado''; falta de vergonha na cara.



De onde que eu tirei que o brasileiro médio é muito neurótico eu realmente não sei, por isso que resolvi tentar reparar este erro, talvez um dos piores que já cometi neste blogue.
Vamos lá, com letras em negrito a ''reparação'', espero que me perdoem um dia.

BraZil [médias atuais ''estimadas'']

de 0 a 1 em nível de ''intrinsecabilidade''

baixo 0 a 0,3
médio 0,3 a 0,6
alto 0,6 a 1

Neuroticismo 0,6 0,4
Introversão   0,3  0,3
Amabilidade  0,4  0,4
Conscienciosidade/escrupulosidade  0,4  0,4
Abertura para a experiência  0,3  0,3

Rio Grande do Sul

Neuroticismo 0,6 0,6
Introversão   0,5  0,5
Amabilidade  0,6  0,6
Conscienciosidade/escrupulosidade  0,6  0,6
Abertura para a experiência  0,5  0,5

São Paulo 

Neuroticismo 0,7  0,6
Introversão  0,4  0,5
Amabilidade  0,5  0,5
Conscienciosidade/escrupulosidade 0,5  0,5
Abertura para a experiência 0,5  0,5

Rio de Janeiro

Neuroticismo 0,7  0,2
Introversão 0,2  0,2
Amabilidade 0,4  0,5
Conscienciosidade/escrupulosidade 0,3 0,3
Abertura para a experiência  0,6 0,6

Bahia

Neuroticismo 0,3 0,1 - 0,2
Introversão 0,2  0,2
Amabilidade 0,4  0,5
Conscienciosidade/escrupulosidade 0,3  0,3
Abertura para a experiência 0,5  0,5
 

Comparações internacionais [estimativas]

Argentina

Neuroticismo 0,6
Introversão 0,5
Amabilidade 0,4
Conscienciosidade/escrupulosidade 0,5
Abertura para a experiência 0,5

Canadá 

Neuroticismo 0,7
Introversão 0,6
Amabilidade 0,6
Conscienciosidade/escrupulosidade 0,7
Abertura para a experiência 0,6

Japão 

Neuroticismo 0,7
Introversão 0,8
Amabilidade 0,7
Conscienciosidade/escrupulosidade 0,7
Abertura para a experiência 0,3

Especulação: inteligência via proporção e tamanho das memórias autobiográfica, intermediária (meso-semântica/meso-autobiográfica) e semântica...

Memória semântica = complementar à "atenção abstrata"

Memória semântica = mais sobre deveres (no trabalho, nas ações do dia-a-dia)

Memória autobiográfica = mais sobre direitos (sobre si mesmo)



"O menos inteligente" típico (geralmente de qi mais baixo, até 90 ) 

Tamanho: memórias/capacidade de armazenamento/de expansão dos instintos mais curta(s) do que a média 

Em média

Mulheres: Predomínio relativo da memória autobiográfica [especialmente a de natureza social] sobre a semântica.

Menor memória intelectual ou intermediária /meso-

Homens: Predomínio relativo da memória semântica sobre a autobiográfica.

Menor memória intelectual ou intermediária 

''O medianamente inteligente'' típico (QI na média Greenwich ou padrão britânico, entre 90 e 110, )


OBS.: hierarquia psico-cognitivamente convergente e neurotípica 

Em média 

Tamanho: memórias médias

Aumento da memória semântica sobre a autobiográfica se comparado ao primeiro grupo, assim como também da meso-semântica/meso-autobiográfica.

Homens: predomínio relativo da memória semântica sobre a autobiográfica, e maior na "margem superior" (>100). Incremento da memória meso-semântica/meso-autobiográfica se comparado ao primeiro grupo. 

Mulheres: predomínio relativo da memória autobiográfica sobre a semântica. O mesmo padrão encontrado nos homens de aumento relativo da memória semântica sobre a autobiográfica (ainda que simbólica-proporcionalmente a memória autobiográfica talvez continuasse a predominar ou "empatasse" com a semântica).  Também o mesmo padrão de aumento da memória meso-semântica/meso-autobiográfica. 

O "mais inteligente" típico (> 110 - 120-140) 

Em média

Tamanho da(s) memória(s): grande se comparadas com as dos demais.

Claro que um maior aumento da memória semântica e intermediária (meso-semântica) sobre a autobiográfica. 

Basicamente: pessoas de baixa capacidade cognitiva como as do primeiro grupo apresentam, como eu já comentei sobre a atenção abstrata, em média, grande a predominante dificuldade para internalizar informações abstratas mais complexas, isto é, que estão mais distantes de suas vivências pessoais, por exemplo, qual é a capital da Letônia especialmente quando não se vive neste país. 


Pode-se talvez atribuir a essa "dificuldade" ou limitação uma menor e menos prevalente memória semântica (que neste grupo também tende a ser acompanhado por uma menor memória autobiográfica e meso-biográfica). 

Pessoas de capacidades (cognitiva) médias já começam a apresentar uma maior facilidade e motivação (advinda de uma maior atenção abstrata) em relação a esse tipo de informação. 

E é elementar que os de maiores capacidades cognitivas já apresentarão grande facilidade e motivação para interagir e internalizar/apreender esse tipo de informação que encontra-se distante de sua vivência pessoal imediata. 


Até poderíamos concluir, por agora, que o que mais diferencia uma pessoa com capacidades cognitivas modestas de outra com capacidades cognitivas mais avantajadas é justamente a proporção relativa e absoluta de suas memórias semânticas.


Mulheres: predomínio mais brando da memória autobiográfica sobre a semântica. Como esperado memória meso-semântica alargada e talvez em média mais alargada do que a do homem típico "mais inteligente".  

Homens: predomínio potencialmente mais significativo da memória semântica sobre a autobiográfica (em média). Padrão parecido para a memória meso-autobiográfica mas talvez menos que em relação à mulher. 

Outras especulações 

Autismo de baixo funcionamento 

Baixo qi,
Baixa capacidade de armazenamento ou cristalização MAS forte predomínio da memória semântica sobre a autobiográfica.

Síndrome de Savant

Predomínio significativo da memória semântica sobre a autobiográfica, especialmente as suas áreas de excelência excepcional (que não é o mesmo que excelência ou que excepcionalidade).

Autismo de alto funcionamento

Maior "tamanho" das memórias de uma maneira geral e predomínio da semântica sobre a autobiográfica, mesmo entre as mulheres

Esquizofrenia: acho que até já comentei 

Predomínio da memória autobiográfica sobre a semântica mas tendência de menor tamanho das mesmas.

Introversão: maior memória de maneira geral [tendência de predomínio da semântica sobre a autobiográfica especialmente em relação ao tipo fleumático, e da autobiográfica sobre a semântica em relação ao tipo melancólico]


Extroversão: em média, menor memória de maneira geral [tendência de predomínio da autobiográfica sobre a semântica]

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Instintos e memórias: semântica, meso e autobiográfica

Sim, acho que já falei, mas vamos rapidamente

Instintos:

- semântico: comandos inatos/''herdados' de natureza cognitiva/mecanicista/ percepção ao impessoal

- meso: comandos inatos/''herdados' de natureza mista/intermediária/intelectual

- autobiográfico: comandos inatos/''herdados' de natureza psicológica/mentalista/ percepção ao pessoal e auto-pessoal

E as memórias seriam, como eu já..., em potenciais de expansão desses instintos, ou neo-instintos... 

O ser humano é como um copo com água, ''em média'', pela metade, enquanto que os seres vivos mais instintivos seriam como ''copos quase-completos de água'', se 'já nascem praticamente prontos''. Somos quintessencialmente falando, incompletos, e maior é a evolução, maior é a ''incompletude'. 

Profundidade ideacional: psicose ou criatividade?? Profundidade em relação a assuntos impessoais/cognitivos (espectro do autismo?), intermediários/intelectuais a pessoais/psicológicos (espectro das psicoses?)

Se aprofundar muito [que eu já comentei várias vezes inclusive em forma de poesia] 

Eu já comentei que os meus interesses específicos superaram a barreira podemos dizer assim da obsessão e se tornaram parte de mim, em algo natural.


No entanto poderia ser outra coisa. Aliás em outras épocas é provável que tenha sido, ao menos em uma carga maior, por exemplo em relação ao meu "ex' auto-neuroticismo. 

Poderíamos dizer que a maioria das pessoas são mais rasas [e necessariamente não há nada de tão errado, a priore, porque é até vantajoso, de alguma maneira, pra elas de serem assim]  enquanto que quanto mais profundo se é, maior será a vulnerabilidade para as desordens mentais, especialmente no caso das psicoses. 


Da mesma maneira que eu transformei a psicologia em algo natural, em parte de mim, e a partir de então passei a "estuda-la", de te-la sempre em mente todos os dias, e como eu já comentei num texto recente, em importante fração do meu tempo, eu poderia ter "incorporado" outros assuntos e diga-se menos "amenos" ou comuns como a psicologia. E acredito eu que os mais vulneráveis e em condições psicóticas de fato tendem a "incorporar" assuntos menos saudáveis e essa naturalização ao invés de torna-los criativos os faz progressivamente atomizados da macro realidade. 

A diferença entre pensar todos os dias em psicologia, de se fazê-lo em relação àquilo que os outros estão pensando sobre você ou sobre supostos "eventos paranormais" em seu quarto. Parece que, quanto mais pessoal ou autobiográfica é a sua obsessão, maior será o risco de desenvolver algum tipo parcial a predominante de psicose.

Autismo x esquizofrenia

Interesses específicos apenas entre os autistas??

Psicóticos também tenderiam a apresentar interesses específicos mas de natureza psicológica ou ''autobiográfica'', daí as psicoses ou de suas causas** 



Será* Eu comecei falando que...

... se o psicopata tivesse o seu transtorno direcionado para o cognitivo ao invés do psicológico/social, então é possível que se tornasse tal como a um típico cientista, a priore, se ele, o psicopata, age [mais ou menos] como tal, só que em relação à questões sociais ou interpessoais.

Faz sentido. Se é possível de  se estar ''super-certo''... aí já é outro departamento.

No mais, agora pouco eu pensei a partir da mesma lógica, só que aplicada para outros transtornos ou intensidades mentais como o neuroticismo. Se ou quando ''deslocado'' ou ''alocado'' do psicológico, que resulta em comportamentos potencial a predominantemente irracionais nas interações intra e interpessoais, para o cognitivo ou reconhecimento de padrões, talvez, possa ter outro efeito e potencialmente criativo*

Divergência de operacionalidade muito enfatizada no lado psicológico ou mentalista/ interação social [maior divergência no julgamento *emocional* dos padrões] = potencial transtorno mental.

Muito enfatizada no lado cognitivo ou mecanicista/intelectual ou intermediário = maior potencial de neo-precisão [originalidade útil e/ou factualmente correta] em relação ao reconhecimento de padrões, porque já denotará uma facilidade COGNITIVA para se pensar de modo mais difuso.

A potencial diferença entre julgar emocionalmente... de maneira preferencialmente divergente e portanto potencialmente ilógica e de se analisar padrões de maneira preferencialmente divergente..
mas também potencialmente ilógica. 

Portanto:

psicopata deslocado para o mecanicismo = mente mais ''científica' [sem falar que muitos cientistas parecem estar mais próximos do espectro anti-social, particularmente em relação a algumas de suas facetas como a capacidade de manipulação]

neuroticista deslocado para o mecanicismo = talvez tenha um efeito semelhante, porque deixará de buscar ou enfatizar pelos seus próprios problemas e começará a fazê-lo em relação a problemas [que foram identificados como tal] de natureza intelectual [intermediária entre o mecanicismo e o mentalismo] e cognitiva [mecanicismo].


Criatividade convergente, completante, divergente e transcendente

Apenas aumentando a família de níveis de criatividade. 

Convergente: processo diferente, produto igual. 


O tipo mais comum quase característico do raciocínio humano. A capacidade de se ser mais plástico na elaboração ou organização do pensamento. Por exemplo para explicar um assunto. Quase sempre tenderemos a ser convergentemente criativos (ou não). Princípio ou origem da pequena criatividade [little-c].

Contar uma mesma piada [mesmo resultado ou produto final] mas de maneira diferente [processo diferente].

Completante/complementar: processo e produto sutilmente diferentes ou novos


Segundo nível de criatividade. Pensamento lateral, que "come pelas beiradas", que completa ou complementa o conhecimento existente. Por exemplo, o complemento de uma ideia.

Contar uma mesma piada, de maneira diferente ou não, mas encontrar uma nova associação que incremente o seu teor humorístico.

Divergente: processo e produto claramente distintos do conhecimento existente


Terceiro nível de criatividade. Que diverge, geralmente com base em críticas mais intensas, porque tem uma proposta diferente. Geralmente não busca superar certo conhecimento existente a níveis absolutos mas de pensar em outro, concorrente. Por exemplo a invenção de uma ideia oposta ou diferente da original-convergente. 

Contar uma outra piada, totalmente oposta à original em elementos de composição e finalização [isto é, ainda baseado na piada original].

Transcendente: Quarto e último nível de criatividade. 


A mais revolucionária. Geralmente se consiste em um acúmulo de todas as outras, que começa pela convergência original até desembocar em uma revolução a nível absoluto, por exemplo a invenção da eletricidade. 

Contar uma piada, sei lá, que mescle elementos da piada ''concorrente'' [divergente] à primeira ou original [convergente], e que seja mais engraçada que as duas.


A criatividade convergente explica uma ideia de uma maneira diferente. A completante lhe completa ou complementa. A divergente a critica e pode divergir a ponto de providenciar uma ideia oposta ou concorrente. A transcendente a transcende, mais ou menos como a completante ou complementar, mas a nível macro-absoluto ou revolucionário, tal como um salto quântico de qualidade. 

A maioria das pessoas são para mais ou para menos de convergentemente criativas. Creio eu que as que são mais complementarmente e/ou divergentemente criativas já se consistirão em uma minoria[ talvez uma average-C], enquanto que a famosa "Big-C" ou transcendente será com certeza muito rara.


E claro que todo mundo está para mais ou para menos, todos os ''tipos'' ou graus de criatividade, aqui propostos, isto é: convergente, completante, divergente e transcendente, sendo esta última a mais rara.

E claro, novamente, pode-se ser transcendente ou genial em relação a uma área mais ''trivial' das atividades humanas assim como também de se ser completante em relação a uma área mais ''sofisticada'. 

Em relação aos criativos contínuos e descontínuos eu aposto que os primeiros se localizarão de maneira predominante nos primeiros degraus ou níveis de criatividade enquanto que os descontínuos serão encontrados principalmente no primeiro [convergente] e no último degrau [transcendente]. 

Como eu já comentei a criatividade contínua tem esse adjetivo porque a tendência pela originalidade se alastraria tanto na cognição quanto na personalidade. Por talvez se consistir na manifestação de certos fenótipos heterozigotos entre ordens e desordens mentais a criatividade contínua tenderia a se dar com base em um aumento da frequência criativa mas também com uma concomitante redução da inteligência/convergência. Por outro lado a criatividade descontínua, predominantemente cognitiva (ainda que nada impeça que possa se manifestar apenas ou predominantemente pelo lado psicológico... apesar que a cognição sempre ''vem primeiro'' do que a personalidade), tenderá a oprimir ainda mais a frequência criativa nos baixos níveis de criatividade, no caso de pessoas que trabalham em áreas mais criativas ou mesmo que já sejam um pouco mais nesse aspecto, e no entanto aliar-se de maneira incomum e fantástica nos mais altos níveis já que a inteligência/cristalizada não será "muito' reduzida como no caso da criatividade contínua.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Intersecção entre os quatro temperamentos e os três sociotipos

Sociotipo mais comuns em ordem de importância ou frequência

Fleumático 

trabalhador (predominante), observador, manipulador

Melancólico

Observador (predominante), manipulador/trabalhador 

Sanguíneo


Trabalhador/manipulador (predominantes), observador

Colérico

Manipulador (predominante), trabalhador, observador

Você...

...não é adaptado a você mesmo: desordem mental explícita

Você não está adaptado ao ambiente em que vive: Desordem/ordem mental implícita por excelência ou deficiência contextual. 

Você não está adaptado à maioria dos ambientes (você é bom ou ruim demais pra eles) incluindo onde vive: desordem/ordem mental implícita por excelência/excesso ou deficiência/falta generalizada. 

Você está adaptado à maioria dos ambientes. Só que são geralmente ambientes não-ideais: ordem/desordem superficial generalizada

Você está adaptado para alguns ambientes ou certos ambientes: ordem/desordem superficial específica ou contextual

você está adaptado a si mesmo: ordem mental explícita*

Hipo-emotivo versus introvertido interpessoalmente perfeccionista /mais racional (e invariavelmente muito emotivo só que mais intra-emotivo do que hipo)

A básica diferença entre aqueles que ''sentem generalizada ou predominantemente menos'' daqueles que ''sentem muito, só que não expressam totalmente as suas emoções''.

A metamorfose: de presa a parasita...e ao mutualista

Especulação:

O parasita consciente seria como a evolução intelectual da presa para emular o predador, só que de maneira sutil e a longo prazo, ''o predador em câmera-lenta''.

Quando Davi enganou o Golias


E a evolução do parasita é o mutualista.

Mentirosos naturais e o papel do sábio

A grande maioria dos seres humanos infelizmente são de mentirosos naturais predominantes a parciais porém salientes ou constantes. O papel do sábio é o de lutar contra essas auto-enganações a todo momento.

Do instinto da sobrevivência para a capacidade esportiva

Existem alguns tipos de "habilidades adquiridas". 

Os que são recreativos, esportes, por exemplo.

 Os que são essenciais, por exemplo, a capacidade de detectar micro a macro perigos, o instinto mais importante que todos os seres vivos têm. 

Os que são mais técnicos, por exemplo, a aquisição da linguagem e do vocabulário.

O instinto de sobrevivência parece ser o mais "herdável" OU "hereditário" OU " mais-inato-do-que-adquirido", se esta é a primeira função do reconhecimento de padrões. 

 Os técnicos estão no "segundo" lugar aqui, enquanto "tocar um violino" ou "jogar basquete", você / nós precisamos de maior quantidade de artificialidades humanas, porque como eu já devo ter comentado, não existe violinista sem violino ou jogador de basquete sem a existência desse esporte. 

Mesmo sem um vocabulário, nosso ímpeto para se comunicar ainda existe.  

Mais artificial [habilidades musicais ou atléticas direcionadas para certa finalidade sistematizada, por exemplo, o violino ou basquete], menos herdável, menos expressável, independentemente do ambiente, mais dependente do ambiente e de suas circunstâncias [artificiais].  

No entanto mesmo dentro desses ramos nós encontraremos habilidades que são menos artificializadas, por exemplo, a capacidade para cantar [consideravelmente herdável, independente das circunstâncias ambientais, porque ainda se pode sussurrar] ou para compor melodias [menos ''herdável'' do que a primeira por ser mais dependente das circunstâncias, por exemplo, necessidade de ter um vocabulário e um idioma]; a capacidade para se desvencilhar dos oponentes ou agilidade motora; de propulsão motora [capacidade de pular muito alto]. 

Portanto, todo mundo nasce com instinto de sobrevivência, independente do tipo [combinado com outras variáveis] e dos níveis qualitativos e quantitativos, e este se manifesta independente das condições ambientais, ainda que seja evidente que se acoplará às mesmas. Me refiro ao seu nível de ''intrinsecabilidade'', e não da maneira como eu a tenho descrito, isto é, ''nível de intensidade característica'', o exemplo do homossexual muito afeminado [alto nível de intrinsecabilidade desta variável no indivíduo] em relação ao menos afeminado [baixa expressão ou nível de intrinsecabilidade desta variável no indivíduo], mas em ser mais ''inato-do-que-adquirido'', porque a priore você não precisa de nada para tentar sobreviver, e é claro que as artificialidades culturais humanas visando refletir nossos instintos servem como meios de sofisticação desta ''habilidade inata'' essencial. 

Por que é tão difícil mudar de hábito??

O ímpeto de qualquer vida é a estabilidade. Hábitos e vícios são métodos para se alcançar esta verdade da vida. As espécies não humanas são sem dúvidas consideravelmente mais instintivas. Apesar de haver muita sofisticação de estratégias evolutivas OU comportamentos entre elas é fato que os seus instintos pulsam muito mais constante e dominante reduzindo eventuais incertezas existenciais ou em relação às suas diretrizes. Blindadas mas também cegadas pelo instinto, as vidas não humanas tem pouco a fazer por si mesmas em termos de re-flexão, de ponderar sobre o próprio comportamento com frequência e certa eficiência. Por um lado não sofrerão de qualquer incerteza existencial tal como acontece com os seres humanos de maneira mais ou menos intensa. Por outro lado não serão plenamente capazes de pensar de outras maneiras além daquelas que lhes foram designadas via seleção/molde para sobreviver. 

O ser humano perdeu importante fração desta segurança instintiva e como resultado inevitavelmente buscará sanar esta perda reconectando-se à rotinas ou hábitos e que podem se transformar em vícios. E quando o faz muitas vezes sentirá que não precisará fazê-lo novamente, isto é, buscar por sua ordem /e invariavelmente por sua ordem excessiva e opressiva resultando no vício. Como resultado tornar-se-á difícil se desvencilhar do caminho que trilhou porque lhe satisfaz, que lhe dá a sensação de ordem ou equilíbrio ainda que no caso do vício isso se faça de maneira histriônica, obsessiva, a curto prazo.


Voltar atrás, começar de novo, largar a ordem ou a certeza alcançada...

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Diferença(s) entre o "vagabundo" típico ( física e mentalmente hipo ativo/instintivamente hiper-ativo) e o vagabundo parcial ( fisicamente hipo-ativo/mentalmente hiper-ativo & instintivamente hiper-ativo)

O vagabundo quer viver a vida mais do que qualquer outro.
O vagabundo parcial quer ''sonhar a vida'' mais que qualquer outro.

E ambos o fazem.  

 O "vagabundo" sonhador/parcial e o "vagabundo" mais instintivo/total.

Quatro temperamentos de personagens pessoalmente queridos



Turma do chaves 

Chaves: fleumático, sanguíneo, melancólico/colérico

Quico: colérico/sanguíneo, fleumático, melancólico

Chiquinha: sanguínea, colérica, fleumática/melancólica 

Seu Madruga: sanguíneo/colérico, fleumático/melancólico

Dona Clotilde: fleumática, sanguínea/melancólica, colérica

Dona Florinda: colérica, sanguínea, fleumática, melancólica

Seu Barriga: fleumático, sanguíneo, melancólico/colérico

Nhonho: fleumático, sanguíneo, colérico /melancólico

Professor Girafales: fleumático, sanguíneo, melancólico/colérico

 

Chapolim: fleumático/sanguíneo, colérico/melancólico 



Doug, parentes e amigos 



Doug: fleumático/melancólico, sanguíneo/colérico 


Costelinha: fleumático, sanguíneo, melancólico, colérico

Fedida/gata do Roger Klotz: colérica, fleumática/sanguínea/melancólica

Skitter: sanguíneo/fleumático, melancólico/colérico

Patty Maionese: sanguínea/fleumática, melancólica, colérica


Roger Klotz: colérico, sanguíneo, fleumático/melancólico

Chalky/amigo do Doug: sanguíneo/fleumático, melancólico/colérico

Judy/ irmã do Doug: Sanguínea/colérica, melancólica/fleumática 

Vizinho do Doug/ senhor Dink: fleumático/ sanguíneo, melancólico/colérico 

Mulher do vizinho do Doug/ senhora Dink: fleumática, melancólica, colérica/sanguínea


Pai do Doug: fleumático/melancólico, sanguíneo/colérico
Mãe do Doug: fleumática/melancólica, sanguínea, colérica 

Beebee: colérica/sanguínea, fleumática, melancólica

Professora do Doug/ senhora Wingo: fleumática/ melancólica/sanguínea, colérica

Diretor do colégio do Doug: colérico/sanguíneo/fleumático, melancólico 


Cavaleiros do zodíaco



Seiya: sanguíneo, fleumático/colérico, melancólico 

Shiryu: fleumático, melancólico, sanguíneo, colérico 

Yoga: melancólico/colérico, fleumático, sanguíneo 

Shun: melancólico, fleumático, sanguíneo/colérico 

Ikki: colérico/fleumático, sanguíneo, melancólico 

Saori: melancólica/fleumática, sanguínea, colérica

Mu de áries: Fleumático, melancólico, sanguíneo, colérico 

Aldebarã de touro: sanguíneo/colérico/fleumático, melancólico. etc

terça-feira, 25 de julho de 2017

Duas falácias comuns dos red pilhados: "de-masculinização" do homem branco/ocidental é a primeira causa para a decadência da civilização e "mulher no poder é sempre problemático"


Imagem relacionada

fonte:votoemimimagens.wordpress

Vou começar pela segunda falácia. São "as" mulheres, isto é, todas elas, ou a imensa maioria, incapazes de governar de maneira decente sem que se dê com base em abraços acalentados à políticas "progressistas"???

Primeiro, a política e não apenas em relação às mulheres, atrai tipos específicos de pessoas ou de personalidades/valores e capacidades perceptivas, e tem sido constantemente demonstrado que essas pessoas não são as mais aptas para o ato de governar... se a grande maioria dos políticos não são sábios.. 

Segundo que partindo dessa lógica e também por pura observação neutra notamos que a maioria dos políticos do sexo masculino não costumam ser muito bons não é?? Tendo algumas exceções e mesmo assim longe de ser um sucesso.

A política ocidental moderna seleciona por mulheres de ideologia esquerdista tal como também o faz em relação a políticos gays e de outras "minorias'. 

Portanto culpar a mulher de maneira generalizada tratando qualquer uma delas como incapazes de governar, pelo simples fato de serem mulheres, e desprezar a falta de políticos homens realmente bons na governança é uma atitude cínica e estupida, sem ter sido baseada em uma análise anterior tal como eu estou esboçando por agora. O sistema político é viciado e seleciona tanto entre homens quanto entre mulheres quem está apto para acatar as políticas))) em voga, conscientes ou não de seu veneno embutido. 

Segunda falácia: homens tem sido mais afeminados e isso é danoso para a civilização, um dos fatores que tem causado a sua decadência.

Além de duvidar que o homem moderno tenha se tornado mais "afeminado' que o homem de outras épocas também acho que, o que sempre leva à decadência (e não no sentido que tem sido sempre determinado, por exemplo, a maior liberdade de comportamento) é sempre a estupidez, coletiva e individual. Mais vale uma raça de homens menos glutões porém espertos, e se não for pedir muito, sábios, do que uma raça de glutões tolos. 

Os conservadores e em especial a extrema direita, são tendenciosamente inertes, inflexíveis e desorganizados. Daí eles, em média, decidem cavar bodes expiatórios, de generalizá-los, é claro, e sem olhar para as próprias falhas.