quarta-feira, 12 de abril de 2017
Eugenia para selecionar por inteligência acadêmica/ trabalhador... versus, eugenia [também ou] para selecionar por inteligência do ser completo/ observador ou pensador
Quando todo mundo [do seu grupo] ''decide' pular no buraco... apenas os mais psicologicamente/e intelectualmente resistentes que conseguirão sobreviver...
Porque ser do contra, especialmente se for de maneira racional [e constante], FAZ BEM...
...mostra vigor ou saúde intelectual ... psicológica, capacidade de detectar perigos iminentes!! =) =)
O racional /princípio da sabedoria, a priore, é aquele que não se conforma com o não-ideal, e quanto mais preciso e constante neste caminho, mais sábio.
Eu já comentei que a inconformidade, de fato, tende a ser bem problemática no que diz respeito ao sucesso social e evolutivo. Quem é inconforme tende a ter menos ''amigos'', ou melhor, colegas, uma reduzida rede de contatos, e portanto, menores chances de conseguir um emprego e de encontrar uma parceira ou um parceiro. Quanto mais desconectado se está em relação à sociedade, mais distante se estará em relação às suas muitas vantagens, como as que foram rapidamente exemplificadas acima. Dependendo do nível de autoritarismo [de preferência irracional] os inconformes ainda se encontrarão sob ameaças mais graves do que apenas o ostracismo social. Geralmente a maioria das sociedades humanas tem sido epicentricamente estúpidas ou injustas, porque tem se baseado em mitologias de natureza psicótica do que pela verdade factual [cognitiva E afetiva ou moralmente benigna] para construírem as suas culturas e se sustentarem. Portanto pode-se dizer que, a maioria dos inconformes ao longo da patética história humana, estavam certos quanto às suas rebeliões.
Ou eram contra o nepotismo de um rei estúpido, de um imperador sanguinário, de uma ''religião'' doentia ou de uma ideologia suicida, como é o ''politicamente correto'' atualmente.
Tal como no caso dos cardumes de peixes que tentam desviar das armadilhas que os tubarões estão sempre a preparar.
Imagine se os tubarões resolvem ''se juntar'' aos cardumes se passando por mutualistas** O predador que se passa como mutualista, geralmente é um parasita.
É o que tem acontecido com a maior parte das ''culturas''/sociedades humanas, especialmente as mais complexas [e que também são as mais confusas], que tem, cedo ou tarde, caminhado para se tornarem armadilhas contra o próprio povo/cardume, bem temperadas com exploração, injustiças sociais e manipulação psicológica, tudo bem do jeitinho que o diabo gosta.
Se algum grupo realmente inteligente resolvesse selecionar apenas por verdadeiros justiceiros sociais tal como o mítico ''Robin Hood'', eu aposto que dentro de algumas gerações teríamos de fato um despertar genético e cultural de uma população decididamente sábia.
No entanto, lembrem-se que os conformes são, no melhor dos cenários, socialmente ostracizados, e no pior deles, perseguidos e assassinados.
Isto é, a humanidade tem perseguido desde as primeiras civilizações, e talvez, desde as primeiras comunidades de caçadores coletores, os mais racionais. Vale também diferenciar, novamente, os tipos de inconformes. Tal como eu já comentei, nós temos os inconformes ou oposição da situação/ do contexto, e aqueles que estão quase que universalmente inconformes, e que, dependendo da qualidade de suas compreensões factuais, serão dos mais sábios. Hoje em dia com o domínio do (((politicamente correto))), o epítome da inconformidade, pelo menos em relação à algumas perspectivas centrais, tem sido os ''brancos nacionalistas'', especialmente porque a ordem cultural vigente no ocidente tem se baseado no ataque frontal contra qualquer tipo de sentimento ou ânimo positivo sobre a ''raça branca'' ou ''euro-caucasiana''. Em outras épocas, foram os ateus e os agnósticos os mais inconformes. Como podemos ver, quando uma linha ideológica vence e se impõe como a verdade absoluta, aqueles que eram inconformes ao sistema, podem se tornar conformes. Esses são os inconformes ou inconformistas contextuais. Já os inconformes [quase] universais, geralmente dos mais idealistas, serão aqueles que buscam por sociedades perfeccionistas, em que boa parte dos problemas humanos, especialmente os resolvíveis, deixaram de fazer parte da paisagem sócio-cultural. Portanto independente se uma certa sociedade passar a seguir este ou aquele pensamento ideológico, é muito provável que não se conformarão, se a grande maioria das ideologias humanas são fatalmente falhas por desprezarem pela razoabilidade em suas ideias. Como eu tenho falado desde sempre é a dualidade que se consiste no problema mais primordial da humanidade, tanto para entender a realidade de uma maneira mais correta, quanto para construir sociedades igualmente perfeccionistas. Quando melhora de um lado, piora de outro. Eu acho que esses problemas tem sido, em sua maioria, propositalmente mantidos, porque temos estado desde sempre sob a batuta de parasitas e predadores, mas especialmente do primeiro tipo.
QI/trabalhador versus compreensão factual/observador ou pensador
Os defensores pela eugenia analfabeta à la HBD não parecem ter percebido que os testes cognitivos tendem a se relacionar com as nossas habilidades, só que, aplicadas à tarefas laborais, isto é, de trabalho. Estamos analisando a capacidade do trabalhador de oferecer às suas habilidades no cumprimento ou execução de tarefas técnicas, gerais e específicas. Mas não somos apenas trabalhadores não é* Também somos pais, irmãos, observadores, piadistas, etc... Somos vários tipos ao longo de nossas vidas, durante os nossos cotidianos. E o mais importante, ou aquilo que deveria ser: somos pensadores, e nossa principal tarefa intelectual é a de entender o mundo em que vivemos, de organizá-lo, enfim, de criar os nossos mapas da realidade. O ''sujeito-observador'' vem antes que o ''sujeito-trabalhador''. Os sóciotipos observadores mais inteligentes é muito provável que serão em sua grande maioria de ''inconformes [quase] universais''. Pronto, ao se enfatizar pelas pontuações em testes de QI, passaremos a selecionar pelos trabalhadores mais inteligentes, e não pelos observadores mais inteligentes, resultando, muito provavelmente, em uma sociedade tão ou mais conformista, independente de sua qualidade, só que mais esperta nos afazeres técnicos ou laborais.
Cultura e trabalho
Percebe-se que a tentativa, acho que, bem sucedida, de purificação cultural dos testes cognitivos, tem tido muitas sequelas, especialmente em relação à sua própria intenção. Por um lado é interessante e necessário comparar as nossas capacidades de maneira neutra, porque assim poderemos comparar pessoas de várias partes do mundo, em relação à capacidades que independem da cultura, por exemplo, o simples reconhecimento de padrões. Por outro lado, passou-se a enfatizar na purificação cultural dos testes cognitivos como o principal se não o único ideal a ser alcançado, mantido e continuamente perseguido, esmiuçando qualquer importância cultural para a inteligência humana. Desta maneira, quando temos as nossas habilidades desnudas de contexto/cultura, a única serventia que podem ter é nos ambientes laborais, para que possam ser usadas de maneira técnica. Ainda que a técnica/estilo de trabalho de uma sociedade e cultura se relacionem, se é a segunda que tende a influenciar a primeira, e se poderíamos denominar a ''técnica'' como uma espécie de ''cultura material'' ou ''mecanicista'', é fato que também apresentam os seus próprios domínios, e no caso da cultura, em específico, estaremos falando mais sobre reconhecimento de padrões psicológicos, sociais e culturais, e com isso, as suas contradições, as suas idealidades ou falta delas, as suas similaridades, as suas estruturas ou ''imagem maior'', etc...
Portanto, o ''fator g cultural'' também é de vital importância para a inteligência, não apenas a humana, mas especialmente ela, se é a única que apresenta grande calibre para a autoconsciência.
A compreensão factual não depende ou se refere apenas à técnica, mas também ou especialmente em relação à cultura, à sua qualidade ou falta, etc...
Como resultado, purificar ou tecnicizar a inteligência humana, foi uma boa ideia, só que, demonizar a influência e mesmo a necessidade cultural, foi um grande erro, cometido pela psicometria.
O contexto importa, e os pensadores mais racionais, que não são em sua maioria de ''super altos QIs'', são melhores para compreenderem a realidade, sob uma série de perspectivas: prática, evolutiva, benignamente moral, e é evidente que as culturas humanas, e o seu entendimento factual, são importantes reflectantes de inteligência.
Por tolice ou pura maldade [maquiavelismo], ao se purificar a mensuração da inteligência de cultura, também se purificou a carga ideológica.
Nada mais ''anti-Robin Hood'' do que analisar a cognição e desprezar a psicologia/ ou a parte psicológica da inteligência, que está irremediavelmente relacionada com a moralidade ou melhor, com a benignidade comportamental proporcional.
Resiliência psicológica versus resistibilidade intelectual-racional
Existem diferentes tipos de resistência ou resistibilidade psicológica. À de natureza mais emocional e a de natureza mais intelectual[-racional].
Aquele com elevados valores de resistibilidade psicológica ou emocional será mais propenso a resistir desta maneira em relação às situações mais diversas em qualidade, do pior ao melhor cenário. No entanto, isso não significa que ele o fará embasado em concepções racionais, pode ou não fazê-lo. O psicologicamente resiliente ou resistível, é muito provável de ser muito mais estável no controle de suas emoções, do que a maioria das pessoas, algo como ''estar entre os 1% mais emocional ou psicologicamente resistentes''. Eu já comentei que apesar de se consistir em uma clara vantagem, ser muito psicologicamente resiliente ou resistente, também pode ser desvantajosa principalmente no que se refere à sua tendência de passividade. Isto é, o psicologicamente resiliente de fato resiste muito mais do que os outros, mas parece que, muitas vezes, também faz pouco para evitar ou tentar resolver os conflitos.
A resistibilidade intelectual-racional, por sua vez, se consistiria na capacidade de se resistir à situações INTELECTUALMENTE adversas, um excelente exemplo seria a atual tentativa de supressão progressiva da liberdade e da diversidade de opiniões, pontos de vista e mesmo, de fatos, que tem sido capitaneada pelo (((politicamente correto))).
Inconformes [quase] universais, parece que, se consistem em excepcionais pensadores holísticos, mas também detalhistas [completos], das culturas, dos contextos humanos, de suas falhas, de seus acertos, etc... Estão mais intrinsecamente motivados e talentosos para este tipo de ênfase, naturalmente mais completa, abrangente e eu diria mais, essencial.
Eu não desprezo totalmente o ''trabalhador mais inteligente'', por ser de grande importância para a sustentação das sociedades humanas, mas não restam dúvidas que, são justamente os pensadores mais inteligentes, do contexto, ou ''de sempre'', que tem sido ostracizados, perseguidos e mesmo assassinados, por causa de seus talentos para farejar por injustiças, de maneira generalizada ou específica.
Sim, em um mundo são, precisamos de ''sentinelas'', e os mais sábios, são de extrema importância, se quisermos finalmente evoluir para sociedades muito melhores do que os arremedos de organização e de racionalidade coletivas que tem sido construídos.
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