quinta-feira, 2 de março de 2017

A metáfora da obsolescência para explicar ou tentar entender as diferenças ambientais ou de vivência entre aa pessoas e as suas tendências reativas

- Robustez psicológica e/ou orgânica do ser

- Nível de intensidade ou pressão sobre o ser 

- Tipo de intensidade ou pressão sobre o ser 

(pressão desfavorável que se relaciona diretamente com pontos fracos tende a ser muito mais danosa do que aquela que for menos "personalizada")

Vamos imaginar que cada um de nós tem um carro para ser usado por 10 anos. Os carros variam de tipo, desde um fusquinha até um carro esportivo. Então vamos imaginar que podemos usar como quisermos os carros que nos foram dado. O desafio hipotético começa, o tempo passa, o prazo de 10 anos chega ao seu fim e cada um que foi presenteado com um carro precisará mostra-lo para que se possa comparar o estado de conservação. Temos um caso em que o carro, um fusquinha, foi usado de maneira ponderada, sem grande desgaste. Como resultado o estado deste fusquinha depois de 10 anos indiscriminados de uso foi excelente, quase igual ao que era 10 anos atrás. Outra pessoa também pegou um fusquinha mas o seu uso ou trajetória nesses 10 anos foi bem diferente porque ele precisou usar o carro com grande frequência, em terrenos em que o fusca é mais provável de sofrer avarias. O resultado não poderia ter sido outro, o carro apresentado ficou em um estado de conservação inferior ao de 10 anos atrás.

 
Os carros que foram mais usados e mesmo em terrenos mais desfavoráveis independente do tipo foram os mais desgastados.


 Os carros que sofreram menos nas mãos de seus donos provisórios foram os menos desgastados, independente do tipo. 

No entanto os carros mais resistentes resistiram mais, mesmo em situações mais adversas e apesar de terem se desgastado mais de qualquer maneira isso se deu, de maneira geral, menos profunda. 

Pronto, agora troque a palavra carro por corpo & mente e dono por ser humano/vivo & ambiente e veja o que teremos. 

Estados de guerra ou socialmente desfavoráveis tendem a pressionar muito mais os seres, humanos e não-humanos, a se desgastarem, do que em ambientes mais estáveis e claro, os tipos e níveis de robustez na saúde mental e física será um fator importante para diferenciar os potenciais de resistência à pressões de diferentes graus de magnitude, de tipos e seus subsequentes resultados.


Portanto voltando à metáfora do experimento com carros, aqueles que já apresentam maior resistência, eu diria mais, uma resistência intrínseca / de fabricação, para suportar a pressão mesmo em ambientes muito desfavoráveis ou com donos mais desaforados resistiram mais às pressões enquanto que os carros que são de fabricação menos resistente sofreram com maior força ou impacto os efeitos das pressões ambientais mesmo as de níveis mais baixos.

Não estamos falando apenas de resistência mas também de nível de obsolescência.


Todos nós temos temos os dois e esta dinâmica é essencial para que possamos entender um pouco melhor os nossos comportamentos e as influências ou pressões e os resultados dessas interações.


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