terça-feira, 27 de dezembro de 2016

"Personalidade resistente ao emprego" que se caracteriza por baixa conscienciosidade e agradabilidade...

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Fonte: central do whatsapp


... e que também tende a ser comum ou mesmo típica em/de gênios... oops.. 

Os ''hbds'' sempre esbarrando nesta vil realidade, que estão sempre tentando negar: muitos SE NÃO a maioria dos traços ''indesejáveis' de personalidade/comportamento encontram-se: presentes e atuantes em muitas das mentes mais geniais... 

Aquilo que 'Cesare Lombroso em seu ''O Homem de Gênio'' chamou de ''vagabondage''. 

De acordo com a metáfora dicotômica da cigarra e da formiga, o gênio mais se pareceria com uma cigarra (''estratégia 'reprodutiva' '' R) em termos de personalidade, e como uma formiga (''estratégia 'reprodutiva' '' K) em termos de cognição... isto é, ele tenderia a ter ao mesmo tempo a mente de um bon vivant, de um vagabundo profissional, de viver o presente, de buscar por sensações, mas também teria uma necessidade/motivação intrínseca de trabalhar, só que direcionada para a originalidade, por não ter patrão ou mesmo por não ser ''consciencioso'' no acato acrítico de ordens de superiores. Também poderíamos especular neste caso, em específico, se a ''personalidade da cigarra'', não seria mais para a extroversão, e a ''personalidade da formiga'', mais para a introversão, e portanto, se a criatividade, especialmente a ''BIG C'', por causa de sua natureza mais ambivertida, não se manifestaria por meio de uma personalidade bifurcada entre a vivacidade e a vivência ''no agora'' do típico extrovertido, em busca de sensações e recompensas, e a consciência, seriedade e maior introspecção do típico introvertido. Neste caso percebemos que apesar de perfis homogêneos de introversão, ambiversão ou extroversão serem raros se não quase que inexistentes e/ou potencialmente patológicos (ainda em discussão), e portanto a maioria de nós sermos uma mistura mais heterogênea dessas frequências, gênios, dentre outros virtuosos, se diferenciariam dos tipos não-geniais, exatamente por suas maiores intensidades nesta bifurcação entre extroversão e introversão, enfim, entre os contrastes do temperamento e da personalidade, em que ao invés de uma das tendências ''os puxarem mais'' para o seu lado, ambas se manifestariam de maneira intensa, especialmente em relação aos gênios artísticos, mas também em todos os outros tipos.

Então temos um tipo de mente: rápida, rápida, irrequieta, da cigarra, miscigenada com um tipo de mente: lenta, mais conscienciosa e reflexiva. Dois tipos de frequências, uma muito rápida e outra muito lenta, eis a mente de um gênio ou de qualquer outro tipo de virtuoso. 

Claro que a motivação intrínseca para o trabalho do mais criativo se daria de maneira acoplada às suas vontades imediatas à obsessivas, mais uma vez, motivação intrínseca para ''fazer alguma coisa'', ''se ligar em alguma atividade'' + busca por sensações, criando a realidade do mesmo em que ''os meios são os fins'' e não ''os fins justificam os meios'', no caso de uma motivação extrínseca que a grande maioria dos mais criativos não apresentam.

Neste caso poderíamos pensar se o gênio não poderia ser compreendido, também, como uma mistura de dois sociótipos: do trabalhador e do observador ou mesmo do manipulador, se o observador pende para a penetração filosófica fulminante, cedo e intenso em vida, enquanto que muitos gênios podem ser menos objetiva e existencialmente profundos, contribuindo para que possam trabalhar para o sistema sem criticá-lo ou mesmo se rebelar contra ele, inclusive ao ponto de usufruir de suas benesses, neste caso haveria uma combinação entre o sociótipo do trabalhador com o sóciotipo do manipulador, ambos é claro, muito mais intensos do que as combinações menos ''excepcionais''.

No mais é isso. A tal ''personalidade resistente ao emprego'' parece se consistir em uma das características mais prevalentes nas mentes mais geniais e possivelmente ou não pelas razões que pincelei logo acima, claro, sempre pedante. 

4 comentários:

  1. Acho que isto é relativo. O "gênio" ou a personalidade criativa gasta mais energia mental, seu trabalho é pensar (ou criar) e pensar também cansa. Os tipos de trabalhos que são bons para proles nem sempre são agradáveis para pessoas criativas ou escritores/pensadores, porém, é preciso ganhar dinheiro nesta vida. É a velha dicotomia: os proles contentam-se com a vida como ela é e nada mais desejam do que conforto e comida. Os criativos são idealistas e buscam (muitas vezes infrutiferamente) algo mais.
    Os HBBs adoram os asiáticos (e os asquenazis, mas por outro motivo) por este conformismo e mentalidade trabalhadora, funcionalista, mas não tendem a gostar do criativo anárquico.
    Abs.

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    1. Não creio, eu acho que o gênio ou a personalidade criativa encontra-se dominada por suas motivações intrínsecas rente às suas motivações extrínsecas e uma das razões é justamente por se manifestar naquele tipo que ''faz apenas aquilo que quer fazer'', enquanto que é muito comum que as outras pessoas ''sacrifiquem' fazer aquilo que querem, trabalhando naquilo que gostam pouco, para ganhar dinheiro, em outras palavras, os fins=dinheiro justificam os meios= trabalho. A personalidade ''resistente ao emprego'' encontra-se próxima ao espectro da criminalidade, porque veja que criminosos ou potencialmente criminosos também tendem a fazer aquilo que lhes dão na cabeça, se importando menos com as suas ''obrigações'. É verdade quase tudo o que vc disse: os criativos são mais idealistas, em média; os tipos de trabalhos dos ''proles' geralmente não são agradáveis aos criativos, mas mesmo os de linha profissional, especialmente os mais obcecados por seus interesses ou hobbies intelectuais; pensar demais ou ao nível hiper-perceptivo que prelude o potencial criativo cansa, eu que me considero e pareço demonstrar aqui grande hiperatividade neste nível que o diga, eu acredito sim que pensar muito cansa... Não concordo com a parte em que diz que os ''proles'' se contentam com pouco e os criativos, em média, não. Acho que os criativos, dependendo também do tipo, são mais propensos a pensarem como os ''proles', neste sentido, mais ''pensamento R'', se me entende, pensam mais no agora, vivenciam o agora, e este aspecto tende a relacionar-se com BUSCA POR SENSAÇÕES E ABERTURA PARA EXPERIÊNCIAS, busca por recompensas também, ainda que tais recompensas possam ser buscadas apenas pra si mesmo, sem a restrita necessidade de buscar para se tornar rico ou famosos, pelo simples prazer de se descobrir algo... E esta personalidade à la cigarra, mescla-se à personalidade da formiga-operária, e produz esta simbiose, onde busca-se pelas sensações mas com objetividade intelectual, por causa de uma motivação intrínseca para o trabalho, só que para o trabalho original.

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    2. Se vc pedir para uma pessoa comum fazer algo para ganhar algo, ela fará, por ser menos potencialmente obcecada, ESPECIALMENTE por coisas mais intelectuais.

      No entanto se vc pedir a um criativo fazer algo para realizar os seus desejos, por tender a ser muito motivado e ao mesmo tempo viver também no curto prazo, haverá maior resistência e em muitos casos haverá a rejeição da proposta.

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  2. A motivação intrínseca e intelectual do criativo e em especial dos mais criativos tende a ser auto-dirigida e muito forte.

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