domingo, 25 de dezembro de 2016

O seu peso em números não é o seu verdadeiro peso, mas parte dele e simbolizado com uma abstração de quantidade, em realidade, o seu QI não é a sua inteligência, literalmente falando...

''QI/inteligência'' 

digitam/dizem os ''experts'' em ''inteligência''....

Eu já falei sobre isso antes. Os testes cognitivos são um meio para se chegar a um fim, que é a inteligência. É um método para se ... ''mensurar'' a nossa inteligência. 

Não tão da mesma maneira mas ainda assim análogo, a balança de peso é um meio para se mensurar o nosso peso, que se consiste em seu fim.

No entanto, os meus (em breve) 75 quilos, não são tudo aquilo que o meu peso é, que com certeza é muito mais complexo do que esses dois dígitos. A maneira com que o meu peso está distribuído pelo meu corpo, o meu percentual de gordura em relação à massa total, dentre outras particularidades, definem, compõem o meu verdadeiro peso. 

Da mesma maneira que a minha idade, representada por um número de dois dígitos NÃO É ou REPRESENTA no mundo concreto, geralmente mais descritivo/semântico do que matemático, a minha verdadeira idade, o que ela é ou está. Por exemplo, pelo fato de ter uma idade biológica maior do que a cronológica, só pra começar. Órgãos que envelhecem de maneira mutuamente assimétrica, etc...

A análise é sempre mais abrangente, realista/concreta e precisa do que a mensuração

A mensuração até poderia ser entendida como um resumo quantitativo da análise

Então, seu QI, ou sua inteligência em números, NÃO É exatamente o que sua inteligência realmente é. Seu QI ainda é, da mesma maneira que o seu peso, ainda é ou podem refletir, em números / abstrações / símbolos, parcial/superficialmente, aquilo que são.

Porém, o  tamanho de seu peso ou de sua inteligência não é toda a realidade de ambos, se ambos não são apenas os seus tamanhos.

Se o tamanho não é totalmente reflexível/espelhável à totalidade de uma certa realidade.


É como reduzir todo o ser humano à sua altura, tal como reduzir toda a inteligência ao seu ''tamanho''.

Eu já havia comentado sobre isso, não sei se no velho blogue em que usei a imagem de uma igreja antiga e bela e bem ao lado um prédio moderno, de grande magnitude. O diferencial aqui é a natureza abstrata dos números representando uma natureza real e portanto, diversa, mais complexa, mais ''suja'', menos evidente do que dois ou três dígitos, que representam a ponta do iceberg

QI assim como o peso, em números, são como pontas de icebergs [sim o Titanic tem me inspirado], porque representam apenas parte da realidade que visam mensurar. Até proporei uma nova ''mensuração'', finalmente aliando o lado cognitivo/quantitativo com o lado psicológico/qualitativo da inteligência, usando a mim mesmo e a minha família como exemplo. Também aplicarei esta nova ''metodologia'' para ''mensurar'' as populações humanas, nomeadamente as macro-raças de nossa espécie. 

Acabei postando o ''texto'' em que uso a imagem do Titanic para representar visualmente e metaforicamente o porquê da inteligência não ser apenas o seu ''tamanho'', mas também a sua direção, e portanto terminei fazendo o oposto que havia pensado, isto é, postar primeiro este texto, que já estava sendo produzido. Enfim, é importante perceber todas essas diferenças para que possamos definitivamente ter uma imagem mais sucinta e precisa desta realidade, da realidade da inteligência, sem com isso cairmos na tentação do pensamento circular incompleto de que ''qi = inteligência'' ou mesmo ''qi definitivamente não mensura inteligência''.

Mensurar ainda não é o verdadeiro saber, ainda que seja uma forma de saber. Termos o tamanho do planeta Terra ainda não é o mesmo que termos um mapa-múndi da Terra e a própria nos serve como exemplo porque nos mostra que, sim, ''tamanho não é documento'', pode ser, mas muitas vezes não será, e todas essas volumosas ''exceções'', e não sei seria o certo chamá-las assim, nos mostra que teimar com a ''Qidiocracia'' apenas nos levará pro limbo comum e super diverso da estupidez humana e pessoas realmente inteligentes tem pânico de se imaginarem chafurdando na lama da estupidez, e menos ainda o sábio. E lembrando que a purificação da estupidez ou em relação à estupidez, claro que se diferenciará em qualidade entre um típico inteligente, em termos de tamanho, e de uma pessoa sábia, porque enquanto que a primeira o fará de modo superficial e na metade das vezes de maneira socialmente subconsciente, buscando prover pra si mesma uma ''imagem pública'' pedantemente perfeccionista, o segundo o fará de maneira puramente intelectual, sem se importar com aquilo que as massas pensam ou deixam de pensar e nem por isso chafurdar em tavernas de broncos ''red-pilhados'', que confundem grosseria com a verdade. 


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