segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O lado obscuro do espectro do Autismo: pedantismo intelectual a níveis inaceitáveis

''Você precisa me amar, diferente não é inferior... não sou muito diferente de ti''

A propaganda positiva sobre a neurodiversidade e mais especificamente sobre o autismo nos diz que os neurodiversos, em especial os autistas, não são menos, ou inferiores em relação aos neurotípicos, mas apenas diferentes, deixando implícito uma ''atípica'' ou não-literal ideia de igualdade. Nada de tão escandaloso nisso, e até concordo de maneira substancial. O problema é que, enquanto na teoria é tudo lindo, na prática, sempre nela, na prática, as ''coisas'' podem não corresponder com grau aceitável de fidedignidade a realidade que a teoria está mostrando. A teoria diz que os autistas são sempre ou na maioria das vezes discriminados, concordo; que é necessário estabelecer pontes de respeito em relação ''ao grupo'' , e mais precisamente aos indivíduos que pertencerem a este grupo, não há nada de pouco razoável nesta proposta.

Novamente, na teoria é tudo lindo, como nos ''Ursinhos Carinhosos'', todos educados, racionais, bondosos, companheiros, ávidos para ajudar uns aos outros, tal como em uma comunidade Amish ou menonita só que com a bandeira do arco íris no lugar de uma cruz. 

Mas na prática, pelo que parece, existe uma correlação (positiva) entre absoluta falta de humildade intelectual e espectro do autismo, que faz da teoria, mais realista apenas nas propagandas positivas da neurodiversidade, do que na realidade, no dia a dia, ainda que não possa generalizar sem conhecer, se ter me aprofundado mais.

E eu que sou esta ''Elke Maravilha'' (que a não-existência ou sei lá o quê a tenha confortável em seus braços infinitos) em termos de intelecto, por ser espalhafatoso, interessante, eu diria mais, muitas vezes excessivo, costumo causar polêmica mais uma multiplicidade de sentimentos e impressões entre aqueles com os quais eu tenho ''interagido'', e mais especificamente, debatido pela ''web'' adentro. 

Eu já me deparei com vários autistas, duas blogueiras, uma texana feminista e outra, igualmente feminista e com uma teoria interessante sobre o autismo, enquanto uma versão não-domesticada do ser humano; com debatedores avulsos em uma super-famosa rede social, que não vou falar o nome, para não fazer merchandising (até parece, kkkk); com debatedores no Wrong Planet, quando eu tinha perfil e comentava com certa frequência e por fim, com um debatedor em um blogue ''hbd''.

Em todos esses casos eu tive muitos problemas de respeito mútuo. Primeiro, por minha causa, mas creio eu, especialmente por causa deles, isto é, na maioria das vezes eu apenas reagi de modo proporcional aos abusos cometidos por eles contra a minha pessoa. E em todos esses casos eu tive problemas justamente por causa das divergências ideológicas ou políticas, porque a maioria deles eram de uber-esquerdistas. Portanto, o esquerdismo parece estar em partes subjacente a esses desencontros e agressões quase gratuitas.

 A mente ilógica me fascina, me assusta e me enoja. Aquele que nega obviedades parece uma caricatura real pra mim, um ser próximo de uma esquizotípia atuante e influente, incapaz de ACEITAR, eu não diria exatamente de entender, mas de ACEITAR que certa obviedade é óbvia ou que parece muito óbvia para ser simplesmente negada, mesmo que ainda não esteja em nível de emersão factual em sua respectiva macro-superfície/realidade, isto é, que ainda não possa ser definida como uma ''verdade absoluta''.

Na propaganda, o autista, generalizadamente falando, é transformado em vítima absoluta, que só quer ser aceito pela sociedade ou tratado com o mínimo de respeito, e eu concordo totalmente, acho que é muito válido que muitos se não a maioria deles mereçam ser respeitados, eu que estou na mesma situação de esmolar um mínimo de respeito ou proporcionalidade comportamental que o diga, os entendo completamente, eu sinto na pele aquilo que sentem.

No entanto, para merecer respeito é preciso respeitar e para respeitar é preciso de: racionalidade, no mínimo, e sabemos que em seu máximo se tornará sabedoria. Eu já falei sobre um dos muitos mitos ou generalizações vagas e populares sobre os autistas e uma delas é a de que sejam mais racionais que os não-autistas. Não são, em média é claro. Especialmente se a maioria for composta de esquerdistas seculares, do tipo que consegue aceitar uma carga racionalmente intolerável de contradições, que não são apenas gritantes mas também perigosas, do tipo que compra resumos distorcidos da realidade tal como se representassem a mesma em toda sua obviedade factual. Quem despreza o valor da vida e a necessidade de se enfatizar em seu redor, tendo-a como prioridade máxima, como maneira de bloquear possíveis conflitos desnecessários e potencialmente sanguinolentos, como fazem a maioria dos esquerdistas, mas também qualquer grupo onde a estupidez for proporcionalmente prevalente, atuante, pulsante ou determinante, tenderá a ser perigoso, até mesmo pra si mesmo e não preciso me alongar em demasia que esta periculosidade se irradiará para todos aqueles, humanos ou não, que compartilharem e/ou dependerem de sua responsabilidade, sim, porque compartilhamos, quer queiramos ou não a responsabilidade do outro e de nós mesmos. Temos dois tipos de assassinos: o consciente sociopata e o inconsciente estúpido e definitivamente, a estupidez não está totalmente concentrada no lado esquerdo de uma curva de sino, mas se espalha democraticamente, desde os ''de'' qi mais baixo, até aos ''de'' qi mais alto. E a estupidez ou irracionalidade não se restringe aos neurotípicos, que nos dias de hoje tendemos a ver como sinônimo para estúpidos, porque também se irradia folgadamente ''mesmo'' nos poros mais recônditos da neurodiversidade, e paradoxalmente (ou não) em seu epicentro autista. 

Os autistas em média não são melhores para perceber padrões em uma macro-escala ou macro-realidade, que os faria de fato mais racionais-a-sábios, porque exibem tendência universal para este talento só que em ramos muito mais específicos. Novamente o velho e corriqueiro exemplo do autista que é especializado em história da França, mas que não acredita que a imigração (em massa) irá transformar -a- destruir a história e ''legado'' cultural deste país, sem falar justamente naquilo que falei acima, no desprezo que essas movimentações demográficas em massa costumam causar a milhões de indivíduos, humanos e não-humanos, que geralmente pagam caro pela loucura e estupidez infinitas destes pseudo-intelectuais e seus ''dominadores mentais''.

O lado obscuro do autismo é que, por de trás desses cartazes coloridos estampando rostos autistas, simpáticos, ansiosos por interações interpessoais construtivas, temos na prática, pelo que parece, uma elevada proporção deles que estão anos-luz de serem ''intelectualmente humildes'', uma das características mais importantes para a verdadeira racionalidade e eu tenho percebido na pele, ainda mais por força do destino assim como também por minha irresistível preguiça de fazer algo que não esteja de acordo com as minhas obsessões, enfim, com a minha vontade, de ter decidido comentar em vários blogues dentre outras praças da anglosfera com o meu inglês do bairro da Moca, macarrônico, caricato, porém, minimamente entendível, mais a minha característica 'ousadia' de sempre primar por pontos de vistas que casem perfeitamente com a realidade factual mais agudamente perceptível e que ao menos metade desta realidade encontrar-se embrulhada, escondida e pintada de cores distintas daquelas que as caracterizam de maneira natural, mais uma vez, enquanto um ser ''absolutamente'' racional, a priore, sempre buscando ligar os pontos verdadeiramente factuais da macro-realidade (que não está a nível de átomo), seguindo por padrões, totalmente indiferente a quaisquer ''correções políticas'', religiosa ou pedantemente naturalista a ideológica ou pedantemente racionalista, tal como o rico que se passa por pobre e testa a amizade e sinceridade das pessoas com as quais tem convivido, tenho constatado da pior maneira possível quanto à realidade desta correlação, das mais irritantes de todas, entre uma esquálida humildade intelectual e o espectro do autismo. 

Assim como parece acontecer com a grande maioria dos esquerdistas, algo parecido parece acontecer com muitos autistas que, embebidos por uma falsa percepção de superioridade intelectual, e amplificada via mitologia moderna do autismo, de que (todos) os autistas sejam: (muito) mais racionais, razoáveis e afiados na apreensão de fatos, enquanto que, eles não são, em média, muito mais racionais, e a maioria pareça mesmo ser até muito similar à maioria dos ''esquerdistas (auto-declarado) seculares'', mestres em racionalizações espertas de pontos de vistas moralmente contraditórios ou predominantemente incoerentes. Tal como os direitistas modernos que tomam equivocadamente a dicotomia agudamente dualista da ''água e do óleo'' para si próprios e passam a se verem como (muito) superiores em intelecto em relação aos seus ''algozes' do outro espectro político/ideológico, muitos autistas fazem o mesmo tomando a dicotomia ''autista 'racional'/neurotípico 'irracional -- socialmente influenciado'' além do racionalmente permitido e passam com isso, com esta incompletude auto-analítica, a espalharem com doses nada homeopáticas de pedantismo intelectual os seus achismos ou incompreensões inconscientes. 

E ao contrário da amistosa propaganda de que (muitos deles) só querem ser aceitos e compreendidos, uma possivelmente elevada proporção ''deles'' mais parece querer impor e se possível por meio de usos psicológicos, pasmem, continuamente usados por muitos neurotípicos que são mais [ cognitivamente ] inteligentes. E como eu já falei em outras cercanias:

nada mais neurotípico do que confundir factoides com fatos e brigar com os outros que estiverem mais factualizados / factualmente corretos, isto é, teimando na própria estupidez.

67 comentários:

  1. Respostas
    1. Olá Pedro.
      Eu sou homem com h, até que provem o contrário (do tipo levantar a minha saia, epa!!). Acho que existe uma tendência para super diferenciar dos neurotipicos como se fossem muito diferentes. Percebo que os autistas EM MÉDIA tendem a sofrer das mesmas vulnerabilidades que corriqueiramente acometem os mais (semanticamente) inteligentes, se a meu ver o autismo se consista em uma versão extrema (não exatamente no sentido qualitativo mas característico) de superdotaçao. É isso por enquanto. Obrigado pelo comentário e espero que goste do blog ou que não desgoste tanto até porque eu costumo ser meio "polêmico".

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    2. Corrigindo "tendência para super diferenciar autistas de neurotipicos"

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    3. Pedro,

      está agindo ''como'' um neurotípico, ;)

      Ok, vindo de uma pessoa que tem como imagem de perfil a logomarca da ''globo'', não é de se esperar muita coisa.

      Nem tudo na vida será ''simpático'', e há de se pontuar os erros sempre que possível. Acho que vc acabou de mostrar um pouco o lado surpreendentemente/ excessivamente emotivo de muitos autistas.

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    4. Se eu fosse ''pesquisar sobre assunto'', que seria ''diferenças reais entre neurotípicos e autistas'' eu provavelmente não encontraria nada de novo e relevante.

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    5. E mais, acho que deixei claro que não referi a todos os autistas, erro de compreensão de sua parte.

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    6. Sem problemas de não ter compreendido a minha ideia, muitas vezes eu mesmo consigo não compreendê-las, e não por causa de maior sofisticação mas por excessos pura e simplesmente.

      Eu apenas disse que parece que existe uma espécie de mitologia especialmente entre autistas, não todos é claro, em que se colocam como racionalmente superiores aos neuro-típicos, e que não é bem assim, só isso. Dei exemplos disso.

      A rede globo é venenosa, sempre foi. Sim, acho que li isso quando visitei o seu perfil, no mais, sem problemas.

      Se te fez mal então precisa parar de fazer, isso o que* A minha contra-resposta*

      E não foi minha intenção, aliás quase nunca é, especialmente com pessoas que não merecem.

      Desculpa qualquer coisa.

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    7. Eu estou falando de uma minoria da minoria, dos autistas que tendem a ser excessivamente pedantes, leia-se, mal educados quando estão debatendo com outras pessoas, não estou falando de todos os autistas, eu acho que deixei claro isso.

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    8. Se vc se sentiu ofendido com isso mesmo tendo entendido a proposta do texto então a carapuça deve ter servido mas acho que não, que não compreendeu bem o texto, espero.

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    9. Eu entendi, mas como eu já comentado, não foi para uma maioria. Existem muitas pessoas que são intelectualmente pedantes sem serem autistas, eu mesmo, invariavelmente sou assim. Talvez por isso que tenha usado este traço para mostrar que sim, os autistas não são este grupo extremamente diferente das massas neurotípicas.

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    10. Por enquanto eu não percebi níveis inaceitáveis de pedantismo até mesmo porque estamos discutindo amenidades ou superficialidades.

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    11. Sim, na maioria das vezes as pessoas agem com a melhor das intenções.

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    12. Parece que existem subtipos de aspies, dos mais emocionalmente reativos aos menos. Sim, se lhe for de interesse eu escrevi um texto questionando se eu sou asperger, eu acho que sou limítrofe em relação ao espectro mais alargado do autista, longe do epicentro do neuro típico e mais perto do epicentro autista.

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    13. Sim, bem, na verdade uma das características gerais mais marcantes do Asperger é justamente este mix de traços mais neuro típicos e mais autistas. Autistas muito autistas, geralmente de baixo funcionamento, tendem a ser muito incapacitados, isto é, de levar uma vida mais independente e de se comunicar com outras pessoas. Acho ainda que é possível sub-dividir os tipos aspies, que seria uma subdivisão dentro de uma divisão, dentro de uma divisão, tal com as Matrioshkas, aquelas bonequinhas russas. Criei a teoria que o asperger, por ser mais ''psico-sexualmente andrógino'' do que os outros, tem mais traços psico-cognitivos femininos, e isso ajuda nas interações sociais.

      Depende muito tanto do indivíduo quanto do ambiente em que ele está. Se vc viver em um ambiente e encontrar amigos e compreensão e ainda vir a calhar de ser melhor em capacidades sociais, então as chances de estabelecer amizades aumentam. Estou para escrever um texto comentando sobre isso, que os autistas em média tendem a nascer com uma tendência forte de rejeição natural ao mundo de subjetividades e de mentiras que tende a caracterizar o mundo social neurotípico, acho até que já cheguei a escrever sobre isso, mas não me lembro.

      kkkk, viu só que eu não sou tão ruim assim* ;)

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    14. Sim algumas pessoas parecem ser mais psicossomáticas que outras, eu sou mais ou menos assim. reagem mais ao ambiente, mais sensíveis, se o ambiente está péssimo elas irão internalizar isso, sem filtro.

      Quanto ao mundo social neurotípico, acho que os autistas, como tendem a ser mais objetivos em suas ações, incluindo as suas ações sociais, tendem a rejeitar um meio social em que a regra é ter colegas e não amigos, claro, me refiro aos autistas e em especial aos aspies e auto funcionamento que são assim, mais emocionalmente intensos e sociais.

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    15. http://sabedoriaeoutrosconchavos.blogspot.com.br/2016/03/eu-tenho-sindrome-de-asperger-um.html

      Então, em breve postarei [antes precisarei escrevê-lo é claro] o texto aqui sobre esta minha nova hipótese, ou não tão nova.

      Vou dormir, abraços!!

      Se quiser conversar mais, estarei aqui!
      ;)

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    16. Faça como melhor desejar mas não se esqueça que eu sou ''polêmico', falo de assuntos que a grande mídia sempre tenta acobertar, acho inclusive que este seria uma qualidade comum porém invariavelmente desenvolvida entre muitos autistas: um grande ímpeto pela honestidade.

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    18. Não mesmo, só como prevenção. Não há nada de vantajoso em estar contra a maré.

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    20. Aumenta a paranoia e o medo de desapontá-las mas fazer o que, a verdade é mais importante e se fosse decididamente bem empregada faria o bem a todos que a merecessem.

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    22. Você já se desculpou, sem problemas, ;)

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    24. Não sei se reviver seria a palavra mais certa. Mas eu acho que tenho uma boa memória autobiográfica e sim, eu sou muito melancólico, e não avalio isso como depressivo, é diferente. Até já postei textos falando deste assunto.

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    26. Isso acontece comigo também, enfim, é a hiper-sensibilidade, só que a minha é bem mais emotiva do que sensorial, ainda que a emoção esteja conectada com a percepção/sensorial.

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    28. Eu SEI que eu não sou, mas que estou bem perto, na fronteira do espectro maior, ainda que também tenha tendências ''psicóticas'', mais distantes que a de um esquizotípico. Já fiz psicóloga duas vezes, na primeira, na adolescência, me diagnosticou apressadamente como transtorno bipolar, mas como eu sei que não tenho, desde aquela época, então eu mesmo neguei o diagnóstico. Recentemente a psicóloga disse-me que eu não sou autista, que os autistas não olham nos rostos das pessoas com frequência, enquanto que eu o faço pelo menos com frequência acho que dentro da ''normalidade''.

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    30. Estranhamente nos últimos dias eu tenho estado muito ''autista'' e quando olho pro rosto da pessoa e vou responder acabo tendo um tique nervoso, do tipo, não estou conseguindo fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Só rindo mesmo, kkkkk ai jissus

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    32. Acho que quando eu ''passo do ponto'' e penso excessivamente eu começo a ficar, mais autista e mais paranoico/psicótico, kkkkkkkkk

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    35. Acho fobia um termo mal empregado para a homofobia, mas para a psicofobia eu já acho que podem ter casos sim ainda que na maioria será mais como uma antipatia do que medo.

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    37. Eu acho que nojo e medo não são as mesmas coisas. Eu posso ter nojo de barata mas não medo ou, nojo pode ser uma espécie de medo mas fobia é claramente distinto

      Quem tem medo não despreza e a maioria dos homofobicos desprezam gays. Se nos temessem talvez ao menos os imporíamos respeito por medo so que não.

      Kkkkk

      Eu também, eu sou homofobicofobico
      E psicofobicofobico

      Acho que em relação aos mais psicóticos e em especial aqueles com psicopatia a gente pode dar uma colhe de chá para os psicofobicos

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    40. Sim eu sei, eu entendi o que quis dizer.

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    41. Olha eu não sabia que vc era homossexual, que legal! ;)

      Olha, eu acho que devemos nos colocar no lugar das outras pessoas e pensar logicamente o porquê desses tipos de antipatias. Acho que, ainda que seja totalmente errado em termos morais, faz sentido em termos lógicos, tanto a ''homofobia'' quanto à ''psicofobia'. No mais, como eu disse, em termos morais, que é o que mais importa especialmente pra nós, seres humanos, é condenável, especial e especificamente nos casos em que o indivíduo não é mal caráter nem oferece risco de morte aos demais.

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    42. Se quiser pode me mandar emails. Ataudecinzento@gmail.com. Não me pergunte a escolha do nome. Era pra ser ser Ataíde e ainda não consegui mudar o email. Quantos anos vc tem?

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    1. Você já explicou isso, e já me retratei, agora, ''de não julgar'', desculpa mas não faço parte deste grupo de mansos que ''nunca'' julgam [mentira, todo mundo julga] e com isso, deixam facínoras fazerem o que bem entenderem.

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    2. Eu já me retratei, pensei que fosse um super fã da globo, quanto à sua pró grama ação.

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    3. Sim, em um mundo ideal deveria ser assim mas geralmente é o exato oposto.

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    1. Já está perdoado desde a nossa discussão ou debate. Fique à vontade no blog, ok* Ainda que esteja me dedicando mais em outro lugar do que aqui, um lugar bem público, diga-se.

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