quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Combos reflexivos...

1- Todo mundo é, basalmente, de tudo, o que difere é a intensidade e o nível de (auto)consciência sobre aquilo que se é...

2- Intuição, outra ideia (ou não) 

Pré-ideia 

O cérebro sabe o que você vai pensar antes que pense. O cérebro quase sempre se antecipa.

Mas e na criatividade??

O cérebro analisa, cria e ascende o seu alerta para que repense sobre um pensamento incomum que acabou de produzir, que não havia se antecipado. Quando o cérebro cria algo novo ''ele'' ascende o seu alerta para que o seu estado consciente possa avaliá-lo. A ideia divergente e potencialmente criativa é o pensamento que não foi antecipado pelo cérebro, que não lhe foi familiar. O momento eureka é quando, ao invés de combinar informações já internalizadas/conhecidas para produzir uma narrativa interna familiar, ''o cérebro'' simplesmente combina informações remotas entre si, resultando em uma ''narrativa interna'' desconhecida ou nova. O mesmo sinal de surpresa em relação a alguma coisa agradavelmente interessante que por ventura podemos presenciar, por exemplo, vendo um novo exercício na ginástica artística, se ascenderá quando tiver uma ideia criativa puramente intuitiva, diferente da intuição parcial, só que esta sensação será bem mais interna, tal como se o cérebro fizesse cócegas em você.


ESTAMOS EM UMA RELAÇÃO PASSIVA em relação ao nosso cérebro ou ''primeira consciência/instinto''...

e já falei sobre isso..

nosso cérebro/primeira consciência é como a ''rainha má'' enquanto que ''nós'' mesmos, isto é, nossa segunda consciência/mente, é como a ''princesa presa no calabouço'', típica trama de um conto de fadas (ou fodas)

e nosso comportamento se consiste numa tentativa de negociação constante entre aquilo que o cérebro quer e aquilo que nós, de fato, queremos.

não é a toa que o ser humano é o mais louco dos seres vivos,

porque no fundo todo ser humano sabe que é louco, mas a sua razão é de uma finura, de uma inocência típica de princesas de contos de fada, boazinha, ingênua e portanto facilmente manipulável ou mandada pelo ímpeto instintivo, a ''rainha má''.


3- Por que eu quase sempre "ganho" os debates?


Porque eu tenho um mapa moral completo e é fácil completar os mapas alheios ou apontar os erros dos outros, tal como a um cientista que aponta para um rato de laboratório (coitado) o caminho da saída do labirinto que criou para os seus ''experimentos''.

4- Odeio sermões, especialmente quando o sermão é

- injusto e/ou tolo

- a pessoa que está me dando o sermão não se olhou antes no espelho pra avaliar se tem real/absoluta competência pra fazer esta tarefa.

Sermões injustos são matéria prima para ideações divergentes.

5- Inteligência verbal pode ser em média tal como endo-fenótipo(s) para ''mentira patológica''... 

e deve explicar porquê tantos ''verbalmente talentosos'' tendem a ser engolfados por ''ideologias'', ''religiões'', enfim, por incompletudes perceptivas tomadas enquanto completudes/verdades absolutas.

6- A linguagem está para o ser humano assim como ''o gato'' está para a eletricidade no vizinho: mal feita, desencapada, mentirosa e usada para fins egoístas...

7- A inteligência: o que é melhor pra mim, A sabedoria: o que é melhor pra ''todos'...

... pra todos que merecerem o melhor.

8- Sutileza entre nepotismo injusto e justo 

O nepotismo justo poderia ajudar a melhorar a impressão objetivamente precisa que usualmente tem se desenvolvido sobre a família e a sua real utilidade. 

Parente serve pra quê mesmo? 

Algumas vezes nos ajudam mas na maioria dos casos ou são inconvenientes quando se tornam íntimos demais ou se tornam distantes e frios quando se afastam e quando são forçados a conviver ou a ajudar outro parente que esteja precisando não é nada incomum que o façam de má vontade. 

Nepotismo tem sido visto como uma falha moral irremediável mas como eu sempre costumo dizer a maioria das palavras abstratas são amorais em sua raiz e não confundir com imorais. Isto é, por expressarem conceitos mais complexos que em sua maioria dependerão do contexto para que então possam ser moralizadas. O favorecimento de parentes pode se dar de maneira injusta quando este favorecimento terminar afetando negativamente a outras pessoas inocentes. Quando uma pessoa que não é da família, perde um direito, institucionalizado ou moralmente objetivo,  em relação a outro parente e não se tenta equalizar esta situação pode-se concluir que se consistirá em um nepotismo injusto ou imoral. Em compensação quando este favorecimento não tiver maiores efeitos a terceiros ou quartos então poderá ser conclusivamente determinado como um nepotismo potencialmente justo. Por exemplo, ajudar um parente quando estiver necessitado, em suma, de dar uma razão para acreditarmos que a família sirva para alguma outra coisa a não ser de passar genes e heranças em diante e fomentar ambientes micro-sociais tóxicos de inveja e fofocas maldosas. 



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