quinta-feira, 23 de junho de 2016

A mídia a mente e Sábio o eu-sincero, eu-verdade

A mídia mente,
à mente simetria,
suas mãos falam.
fantoches, dedilha
veio para confundir,
e não para explicar
faz de propósito, ou
é apenas indecente,
de mente, oh humano dúbio
que não tem limites,
não tem vergonhas,
não tem decência,
tem fome, 
baba em excremento,
muita energia,
pouca prudência,
louco,
e o pior de todos
que pensa ser normal
a pior loucura
humanas ruas
uma teia sem final
meios que ardem
o fim é sempre igual
os mesmos erros
o mesmo derrame cerebral
derrama dejetos,
oh humano,
se derrama inquieto
suas chagas esparrama
o espelho maldito
maldita mídia

espelho espelho meu
existe alguém mais esperto do que eu



Sábio o eu-sincero, eu-verdade

pulsa nua a essência,
de sinceridade
de honesta verdade
pulsa dama ou cavalheiro
vergonhas expostas
risonhos, ei-los
o sábio está nu
é sinônimo, de um eu-sincero
é um eu-verdade
é original, porque é a si mesmo
sendo real, e portanto vendo a realidade
conhece verdadeiro
se já se sabe
saberá, muito ou o necessário
mas saberá
profundo ou assim será
e será visceral 


Mexe-rica é o meu país

Na Costa ou num Porto
mexe e rica, ou rico
fruta doce e viscosa,
brindo à vida
seus bagos,
chupo todos
os engulo
mexe-rica, meu país
a nação do prazer
responsável, hedonista
a morada do sábio
de mística prática
capital d'alegria
sentir seu sabor
sentir seu puro amor
existir e existir



Nenhum comentário:

Postar um comentário