quinta-feira, 28 de abril de 2016
Razão e rasão , apreender e aprender e a metáfora da mira perfeita para explicar a trans-ordem de alto nível ou gênio
Para ter RAZÃO (de estar certo) é preciso ter RAZÃO (sabedoria no julgamento)
Rasão, com s, ainda que possa ter outros significados, neste contexto, eu defini como uma razão/motivo vaga ( objetividade subconsciente) e portanto que será potencialmente equivocada. É a impressão tomada enquanto razão. Isto é, o pensamento desordenado, salpicado de ''achismos'', uma impressão, tomado como um pensamento conclusivo, perfeito (ou perfeccionista), reflexivo, sábio...
Razão se relaciona com aprender,
''rasão'' se relaciona com apreender.
A maioria das pessoas sempre apreendem, aprendizados são raros, especialmente fora da ''zona de conforto'' de cada um ... e mesmo ''dentro'' dela.
Os aprendizados predominam dentro do espectro que se relaciona com o epicentro individual/pessoal de forças psico-cognitivas. Quanto mais distante ou periférico deste centro, menor será a proporção de aprendizados e de potenciais aprendizados e maior será a proporção de achismos tomados como certezas perenes e definitivas.
A capacidade para
- entender a si mesmo, exponencialmente muito bem (auto-aprendizado),
- e especialmente as suas forças psico-cognitivas ou sinestésicas, isto é, a partir de uma grande consciência estética,
... já parece ser muito rara. Agora, imagine se além deste fator também tivermos uma grande inteligência lógico-dedutiva (direcionada para qualquer atividade específica, não apenas matemática, lembre-se, lógica não é apenas fazer contas) + criatividade... que tendem a se auto-repelirem...
Todos tentam, subconscientemente ou nem tanto, acertar o alvo do autoconhecimento, no entanto, a maioria terminará retirando impressões de si mesmos e passando a operar por definitivo a partir destes auto-achismos. Poucos que se dedicam a tentar entender a si mesmos, e num exponencial requinte de qualidade. E muito poucos que definitivamente acertarão em cheio no (auto)-alvo...
Inteligência intrapessoal (que parece ser muito rara), inteligência lógico-dedutiva mais criatividade... e sem falar na possibilidade de encontrar o caminho certo e de expor o trabalho....
Inteligência interpessoal parece relativamente abundante. Em compensação, a inteligência intrapessoal parece rara.
Ou, a verdadeira inteligência interpessoal (ou emocional) pode estar sendo confundida com outros aspectos, menos qualitativamente intimistas, como as muitas vantagens de estar dentro do espectro predominante de temperamentos e motivações intrínsecas.
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