domingo, 3 de abril de 2016

Hipótese (sempre amadora): a natureza balanceada ou andrógena do cérebro criativo. E a continuação do debate sobre a suposta maior intuição da mulher



Foco de homem, emoção e intuição de mulher.


A criatividade, como eu já comentei, apresenta um processo que começa fundamental ou predominantemente intuitivo e termina predominantemente lógico-a-racional. Isto é, primeiro é necessário ter ideias criativas, depois é necessário usar a lógica e trabalhá-las. Este é o toque de gênio que diferencia ideias boas mas soltas ou mal trabalhadas com ideias/argumentos de qualidade. A lógica também funciona para peneirar excessos ou faltas e para direcionar o andamento desta construção ideacional. Primeiro, é necessário pensar ''como mulher'', depois, é importante ''agir como um homem'', grosseira e generalizadamente falando.

Portanto, é necessário a emoção (motivação) e a intuição mais desenvolvidas, como acontece com a típica mulher (feminina, como diria a Chilindrina) e a maior disposição para o foco ou especialização, mais desenvolvido no homem neurotípico (e hiper-desenvolvido entre autistas, para coisas, e anti-sociais, para seres coisificados) 

A imagem que ilustra este texto e que eu já usei em um texto anterior, parece perfeita para mostrar como que o cérebro criativo se caracterizaria a partir deste ponto de observação comparativa que foi proposto pelo desenho. O típico criativo teria um cérebro mais balanceado, mais simétrico e portanto com fraca ou menor lateralização, como acontece com o cérebro ''tipicamente'' feminino  (e com os cérebros que expressam transtornos comportamentais e/ou de operacionalidade). No entanto, ele também apresentaria uma tendência para o foco, o típico padrão masculino, mais assimétrico, concentrado, especializado. Até poderíamos pensar na expressão criativa como um produto integrado dos dois modelos de cérebro. Cérebros mais balanceados, a priore, teriam um pouco das vantagens e desvantagens de ambos os modelos mais específicos, ou seja, seriam mais andrógenos.

Recentemente, um estudo realizado em vários países (ou que compilou estudos realizados em vários países) encontrou que as mulheres são bem mais propensas a serem religiosas do que os homens que por sua vez estão mais representados entre aqueles que declararam não ter qualquer religião. O padrão autismo-personalidade anti-social= ateísmo/lógica= masculino e esquizofrenia/distúrbios de humor/psicoses= religião/intuição= feminino, estão fazendo muito sentido aqui!!

Também é interessante pensar se a maioria das mulheres que se definem como ''não-religiosas'', ateias ou agnósticas, não possam na verdade abraçar subconscientemente teísmos e especialmente as ideologias, a ''evolução'' da ''religião'' e que um dos fatores-chave para este comportamento seja exatamente a natureza neurobiológica de seus cérebros, em média.

Em outras palavras, as mulheres que são verdadeiramente ateias ou agnósticas deve ser raríssimas, bem mais que os homens de igual natureza.



As mulheres são mais intuitivas***



Graças ao meu amigo Mister X, eu consigo entender melhor esta máxima e até concordar parcialmente com ela. Sim, as mulheres estão mais naturalmente engajadas no pensamento intuitivo. Mas, este fato torna prolífica a probabilidade de cometerem muito mais erros lógicos do que os homens, porque elas tenderão a confiar mais na intuição do que na lógica (e posteriormente, racionalidade). A intuição sem foco tende a resultar em problemas de lógica e posterior racionalidade. Não está totalmente errada, mas também não está alguns anos-luz de um produto completo do pensamento racional/sábio. E a intuição feminina parece se dar, de acordo com os meus conhecimentos extremamente rasos em neurociência, justamente por causa desta maior interação entre os dois hemisférios cerebrais, e também por causa do maior acesso ao hemisfério direito onde algumas características tipicamente femininas repousam como a emoção e os padrões de funcionamento são mais randômicos.



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