terça-feira, 19 de abril de 2016
Eu falo pela alma, pelo corpo todo, porque falo pela e para a verdade...
A verdadeira sabedoria é principalmente pela emoção,
em seus momentos de confrontos,
se transbordará em sentimentos que foram retidos de colheitas perfeitas de pensamentos e de ideias,
falar pela verdade, causa comoção,
por ser tão imprescindível e ao mesmo tempo tão desprezada pelos seres humanos,
mentimos por osmose,
mentir se tornou a norma,
a exceção é ser verdadeiro,
e se for vívido, espontâneo, então entrará para a listra negra das desordens da mente,
mas se reage de acordo com as condições atmosféricas, se constrói fenótipos que refletem a realidade de fora do corpo, então será mais provável de ser bem mais são, do que a maioria daqueles que preferem uma falsa serenidade, com cheiro de conformidade, esperando por promessas vãs, se agarrando em esperanças luxuriosas, hipócritas e fantasiosas, desprezando a vida no agora, acreditando em uma igualdade de sultões ou de anjos por especulações infantis,
Levado pelo caminho da luz, em seu transe por estar conectado com a hiper-realidade,
De SER verdade, mas também de precisar mentir para ser mais humano, aquele que é condizente com as próprias falhas,
Nenhuma outra forma de vida é assim, porque elas não tem tempo para errar, pois se erram, morrem precocemente, e abrem espaço para os outros, que melhores, saberão manter a sua particular forma de respirar, de transpirar, ao longo deste espaço e tempo cavernosos, nesta estufa que nos mantém pequenos e aquosos, à espreita preguiçosa por um descortinar espontâneo e mágico de certezas absolutas...
Quando o sábio argumenta, defende o seu ponto de vista, sabendo que está defendendo a si mesmo, tudo aquilo que sabe que é verdadeiro, que tem formas e efeitos coesos, como o agente da harmonia, da verdade, ele se projeta inteiro em duelos ou em guerras de transcendências, o faz de coração, sem segundas intenções, a não ser aquelas que ficam bem claras logo em suas primeiras palavras, e a principal será a honestidade da sabedoria.
Eu falo sem máscaras, ainda que possa precisar usá-las, mas mesmo com personas afiadas, ainda dentro de um blefe, soprarei verdades condensadas por essas mentiras, se meus olhos estão sempre direcionados para a luz da sabedoria, por este sol, que quero envolto sobre nuvens, morno e arredio de se mostra-se por inteiro, quero como a uma tarde calma e de clima perfeito. E desta calma alegria, expressar com qualquer forma de ousadia, a verdade, pequena e doce que tenho nas mãos, deste tocar à superfícies de concreto, de começar por este pensar, de aprender que o abstrato é apenas um eco destas pedras, deste solo a esquentar nossas solas, eu falo pela alma, como a uma criança e a sua sinceridade, algumas vezes vil, despreocupada e maldosa, mas com ânimo de consertá-la e se possível aprender a lição.
O meu reflexo por inteiro,
um ser bufante em sua expressão,
excêntrico e em auto-falantes,
aprendeu a falar com a alma primeiro,
depois aprendeu a conter os nervos,
e tornou-se por fim um vespeiro,
farpas, elogios, tentativas,
para entender arrepios ou as próprias emoções,
virei-me contra o meu Deus,
tornei-me a si,
o comi,
autofágico, fálico e falho,
tomei o controle que antes...
ventos uivantes levavam pelo ar como folhas fracas,
minha densidade pousou em solo fértil,
e agora me aguento neste vendaval de sim's,
nesta teimosia de continuar a ser tolo,
de me segurar para não avermelhar leitoso de sangue,
como mais um sacrifício sem sentido,
destas bestas, destes seres perturbantes,
e que ironia,
quem sou eu para apontar,
eu sei quem eu sou,
e talvez isso baste,
o bastante para que não seja mais um imundo,
estes escravos da ignorância,
estas crianças malvadas,
estes adultos frios e calculistas,
estes jovens vagabundos,
tudo errado,
tudo sempre errado,
mesmo lógico e pragmático,
mesmo os prédios do progresso,
mesmo aquele terno aprumado,
ou as roupas, de um destino manifesto,
eu confesso,
deturparam o divino,
tornaram-no parte deste hino,
de sangue e de lucro,
de matéria comendo o sentir,
papeis valem mais do que vidas,
vida inteligente,
ainda existe* onde estás* tu resistes*
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