segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Ser anti-humanas não deveria significar se tornar de desumanas



Os nossos ''amados'' ''gênios'' do ''humor''

Em sua superfície, o marxismo cultural aparenta ser maravilhoso, ainda que já comece cedo a se tornar rancoroso, em relação à sabedoria. Sem preconceitos, sem 'racismo'', sem todo o tipo de julgamento bruto ou venal que possa tornar algumas vidas menos felizes em seu potencial. O rejeito de um mundo frio chamado conservadorismo, onde os mais fracos nunca tiveram vez e nunca terão. No entanto, ao contrário de uma evolução, o marxismo cultural é uma armadilha, cujas paredes estão pintadas de um caminho lindo de pedras, com flores a pontilhá-lo, um sol sereno entre nuvens brancas, o verde manto da terra protegido, enfim, se parece com o desejo mais sublime de São Francisco de Assis, e o mais essencial. O céu deitado ou caído sobre o solo terrestre. No entanto, se há paredes, então não há por onde caminhar, evoluir, querem nos cultivar dentro desta armadilha, deste grande laboratório. É o último estágio de nossa domesticação.

 Desumanizar o ser humano, viciá-lo em suas fraquezas, reduzir sua percepção àquilo que sua mão quer de imediato, consumir para ser consumido. E existe a obviedade em que a palavra ''marxismo'', dificilmente poderá esboçar qualquer coisa boa, se seu passado lhe condena sem piedade. Eu não torci pela aristocracia contra o proletariado, mas isso não significa que tivesse que escolher entre um dos dois, e especialmente o segundo sob uma bandeira vermelha ou o primeiro, sob a tirania de suas coroas douradas. O proletariado, o nome dado a uma massa de russos pobres, jogados à própria sorte, brutalizados por bailes espalhafatosos, à moda frívola de uma tal Paris, o tintim de ricos que além de nunca olharem para os mais famintos, ainda os tratavam com o ríspido desprezo de classes. Mas se o socialismo não tem camaradagem, ajuda mútua, a cooperar-se, então não é socialismo, mas comunismo, ou pior, coletivismo oligárquico. Antes o pobre não tinha o que comer ou comia a lavagem dada, desde a queda do tzarismo, passaram a ter em mãos, um pratinho, desde que suassem ''um pouquinho'', em uma vida de ordens e mentiras. Pouco mudou. Na verdade, se pusermos tudo no lápis, nos cálculos, muito pouco realmente mudou na vida do russo pobre, do proletário de fábricas frias e gigantes, de Moscou ou São Petersburgo. Até o fim do maior desastre da história humana, tão celebrada por artes audiovisuais, a vida russa continuou brutal, desde os tempos mais terríveis,  ínfima melhoria, continou tradicionalmente ridícula em termos de qualidade. A partir da guerra ''fria'', os vandalos arrogantes que tomaram o poder, ponderaram em dar algo que cheirava a conforto ao ''seu' povo, mas que ainda não poderia ser chamado de tal maneira. E este, durou poucos anos, em uma gigante planície fria, que até então, só havia ouvido rugidos de ursos famintos, menos pelos e mais neuronios, mesmo os caninos, continuaram intactos, a brilhar de fome e ganancia. O fim do comunismo ou de parte dele, nestas terras, regurgitou tudo aquilo que havia se escondido de propósito, no intestino grosso de tal império vermelho. O sangue voltou a circular como antes, como sempre. A ineficiencia e o desprezo a vida, voltaram com toda força ao seu cotidiano, que antes, se fazia milimetricamente menos aparente, por toda a propaganda, tradicional e brega de sempre, que estes retardos de megalomania adoram.

As humanidades, assim como todas as faculdades da vida burocrática e moderna, são inchaços que se assemelham às mazelas urbanas, tão comuns no mundo de terceiros, onde os primeiros mandam. Excessivas, frutos de metástases, de naturezas cancerígenas, que não visa tornar íntimo o conhecimento humano, até agora adquirido, mas de intimar o inconformista ou o intelectual, é mais uma desculpa com utilidade, de algo que pudéssemos chamar ''verdade''. Tal como as favelas, as muitas universidades e seus muitos estudantes, são aberrações, produtos iguais em ignorancia humana. O mundo subjetivo, onde o diabo vive, onde a confusão triunfa, é o mundo das ''humanas''. Está tudo errado, se nasce desviado de Deus,  e não falo daquele de estórias com filisteus, então já se expandira camuflada em sombras, mentiras, e não no caminho da evolução percebida. Clama por sabedoria, mas é tudo política. Despreza a qualidade de indivíduos em prol de massas famintas por ''educação'', que acreditam tolamente, que ler livros apenas, lhes farão sábios, às centenas. Sábios nunca se fazem, nascem. Ainda que se possa fundar bases na sua divulgação e prática.

Se a verdade está em todo lugar, e a melhor mentira está disfarçada de credível, então não se pode jogar no lixo, tudo aquilo que o marxismo apropriou pra si e usa como bucha de canhão, suas desculpas, seus protegidos e porque não, torná-los culpados, na primeira oportunidade, como bons covardes que são. Mas estes escravos podem ser valiosos, são tão 'tolos''!!! Eles merecem biscoitos e elogios tortos. 

Sê anti-humanas, não é ruim, desde que saiba entender que muitos do outro lado do rio, estão completamente ingênuos, e mesmo que muitos tenham concedido, sabendo das mentiras, ainda existirão indivíduos lá, e ao se perceberem como tal, pelo auto-valor, o sentido de viver, então merecem respeito, meu e seu.

Dispare sem preconceito, e generalizará. Não é pré-conceituar, mas pré-entender, que apenas os clones que serão todos iguais. Nenhum grupo é cópia idêntica, e individualidades merecem ser protegidas, especialmente se forem de virtudes.

Muitos do outro lado do rio, tornaram-se ou sempre foram das ''desumanas''. São brutalmente sinceros, como crianças mal criadas, apontam para todos os defeitos, reais ou de fato, relativos e os que exageram, como se viver não fosse um defeito, se se vive para depois morrer, se não somos o final mas um eterno ciclo, é sempre o meio de uma estória, e nunca o final derradeiro, o clímax nunca é a ti. E se é, então não será maravilhoso, mas como o último dos moicanos, o último brilho de vida d'uma estrela, o último que sai, que apaga a luz. 

Está na hora dos rótulos perderem seu encanto artificial. Mas agora, o que vemos é a reação daqueles que mais lhe apregoam valor. Em partes, substanciais, estão corretos, porque a natureza nos legou assim. Mas se somos humanos e queremos continuar a sê-los, especialmente se formos em novas dimensões de ser, desvendadas e ainda a serem encontradas, para evoluirmos, para tomarmos nossa caminhada, ao invés de continuarmos a deixá-la sob as mãos ''delicadas'' do caos e de vis gargalhadas no silêncio, então devemos começar a dar maior espaço à essência existencial, se estamos todos no mesmo barco, desiguais enquanto indivíduos, alguns mais do que outros, mas no mesmo espaço, mínimo de universo, do qual somos filhos. Este discurso é coletivo, ao repetir ''somos todos'', mas é porque estou a falar de nossa mais pura essência, nosso núcleo, este sim, é tudo igual. São as formas que o protege, nossa armadura, que, de espinhos, penas a rir ou rosas a sorrir, ou à mistura de todos eles, que nos mostra como reagir, à lógica de como que nos projetamos, se quadrado, enquadraremos, se círculo, nos viciaremos, se mil formas, entenderemos à moda da sabedoria, a vida. 

As ''humanas'' são uma armadilha. Ser anti-humanas e a favor dos ''utilitários pragmáticos'', abençoados em nome de deus, o deus- trabalho e aquele que lhe dá certezas e promessas de paraíso pós-vida, não é tão ruim, mas nem tão bom, se continuam a interpretar a vida por meio de ilusões antigas e se tal como os ''humanos das humanas'', eles também continuam a negar a sabedoria em prol de sua ideologia, preferem caricaturas divertidas do que a realidade por si, querem maquiagem e a personagem do que o mundo real, mais chato, sem devaneios. 

Ser das ''desumanas'' é muito pior, porque se usa da lógica animal, onde a pirâmide da vida, da morte, das injustiças, dos alimentos, dos que consomem e dos que são consumidos, e se salienta a importância de rótulos, deixando a essência enquanto uma tola ''filosofia'', dos tempos das guilhotinas, e que se arrastam em palacetes pedantes do saber. Mas a essência sem a forma que herdamos e que rotulamos, é tão nula quanto o mar de Aral, agora sob o deserto líquido que se tornou, desde que lírios límpios do campo, lhe presenteou sua morte precoce e melancólica. Secou e ser das desumanas é ser como a um deserto, que não tem vida, e que não pode ser reconhecida em outros, especialmente os menos quistos, se tudo o que é, se espelha e se busca, que chamamos amizade ou empatia, está nos genes, queremos os quase clones e os de desumanas não conseguem enxergar-nos pela essência, enquanto irmãos, mas como degeneração ou excrecência, se não somos a manivela, iguais. Estamos sempre diferentes e estamos sempre em conflitos, se os rótulos sao os seus ritos!!

A verdade não tem de ser sempre de espinhos, pode-se ve-los sem tocar com a ponta dos dedos. Pode-se se usar palavras menos grosseiras, são excessos que podemos acudir, com zelo, e a evitá-los sempre que for necessário. Alguns chamam-no de eufemismo. O problema não está na educação de se usá-lo, mas na mentira que lhes imbutem, será que fazem de propósito** Quem será que está a misturá-los**

Eufemismo não é sinonimo de hipocrisia, que pode ser usada mesmo nos confins mais próximos da sinceridade. A verdade nunca se resume a uma única palavra ou expressão, porque não está apenas em uma dimensão. Especialmente em nossos olhos, podemos vislumbrá-la sob muitas óticas, se a expansão do conhecimento humano, tem como naturalidade, a transcendencia da lógica brutal, onde que se racionaliza o caos em seu explendor dramático e torpor em relação a sabedoria.



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