sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O baile macabro



Dança e a recompensa,
minha fome de respostas,
meu varal de interrogações, de tristeza, 
esta dança cansativa, o prato de comida que não será suficiente,
quando fecharei meus olhos, os abrirei novamente**
abrirei a janela de minh'alma ao fechar a persiana de minha vida**
viverei sem ser* 
o baile macabro chamado ignorância, a valsa tem sua lógica,
mas sem sentido, são passos sem confiança, sem saber o porquê,
o bípede desastrado que chegou atrasado,
vê a bela orquestra da inconsciência coletiva,
reagem sem perceber, percebem sem buscar por profundezas,
na singeleza do selvagem, sua mão é o seu único alcance, sobrevive ou morre,
o fatalismo da perfeição natural, vive o destino sem vê-lo absurdo,
e macabro.

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