quarta-feira, 24 de julho de 2024

Sobre a relação entre autoconhecimento e racionalidade/About the relationship between self-knowledge and rationality

 Subestimar ou superestimar potenciais e limites é por si só irracional, um mal julgamento, uma insensatez que costuma repercutir seriamente em outras áreas, inclusive sobre a própria capacidade racional. Portanto, alguém que apresenta um autoconhecimento distorcido é provável que faça o mesmo em relação a outros conhecimentos, como a própria capacidade de pensar racionalmente. Por exemplo, uma pessoa que acredita que sabe mais matemática do que realmente sabe, ou que acredita ter um grande talento artístico que não tem, ou que acredita saber mais sobre geopolítica, história, comportamento, enfim, sobre ciências humanas, do que realmente sabe, enfim, o que está subentendido em todo mal julgamento, que é a dificuldade de discernir fatos de inverdades, consequência direta de uma dificuldade de pensar e julgar com ponderação: com objetividade e imparcialidade...


Underestimating or overestimating potentials and limits is in itself irrational, a bad judgment, a folly that usually has serious repercussions on other areas, including on one's own rational capacity. Therefore, someone who presents distorted self-knowledge is likely to do the same in relation to other knowledge, such as their own ability to think rationally. For example, a person who believes they know more mathematics than they actually do, or who believes they have great artistic talent that they don't have, or who believes they know more about geopolitics, history, behavior, in short, about human sciences, than they actually know. , finally, what is implied in every bad judgment, which is the difficulty of discerning facts from untruths, a direct consequence of a difficulty in thinking and judging thoughtfully: with objectivity and impartiality...


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