quinta-feira, 30 de maio de 2024

Sobre o mais importante da personalidade/About the most important thing about personality

 É sobre quem somos, mas também sobre como temos reagido ou nos adaptado aos ambientes em que temos vivido, eu diria mais, especialmente como temos reagido aos outros. De que existe uma parte essencial da personalidade e uma outra parte que é uma resposta reagente, adaptativa e específica a um meio (de novo, geralmente significa "os outros"). No meu próprio exemplo, a minha timidez, que também é parte de quem eu sou, mas mais como o resultado das minhas respostas adaptativas e reativas aos "ambientes sociais" em que tenho vivido, do que uma parte essencial da minha personalidade, à qual expressamos com mais liberdade quando estamos sozinhos ou mais relaxados (ou menos reativos/influenciáveis às interações com os outros). No entanto, a minha timidez, apesar de ser uma resposta ao meio, também é uma predisposição do meu temperamento ou personalidade. Só acredito que não corresponda à essência de quem eu sou e/ou o meu todo, se com as pessoas/seres às quais apresento maior intimidade e comigo mesmo, não tenho maiores pudores, preocupações ou inseguranças. Também pode ser possível de se dizer que os nossos próprios traços de personalidade expressam, tanto sobre quem somos, essencialmente, quanto sobre como temos reagido aos "ambientes" (pessoas) em que transitamos e, vezes, podem refletir de maneira absoluta, não apenas nós mesmos, nossas reações, mas também o estado de coisas do meio em que estamos. Por exemplo, uma pessoa com disposição percebida para um temperamento mais neurótico apresentando uma expressão máxima dessa disposição também por causa do meio familiar ou social problemático (hostil) em que tem vivido (mas mesmo no caso de uma pessoa relativamente menos expressiva nessa tendência, também pode ter essas reações). 


It's about who we are, but also about how we have reacted or adapted to the environments in which we have lived, I would say more, especially how we have reacted to others. That there is an essential part of the personality and another part that is a reactive, adaptive and specific response to an environment (again, usually meaning "the others"). In my own example, my shyness, which is also part of who I am, but more as the result of my adaptive and reactive responses to the "social environments" in which I have lived, rather than an essential part of my personality, to which we express more freely when we are alone or more relaxed (or less reactive/influenced by interactions with others). However, my shyness, despite being a response to the environment, is also a predisposition of my temperament or personality. I just believe that it does not correspond to the essence of who I am and/or my whole self, if with the people/beings to whom I am more intimate and with myself, I have no greater modesty, concerns or insecurities. It may also be possible to say that our own personality traits express both who we are, essentially, and how we have reacted to the "environments" (people) in which we move and, sometimes, they can reflect in an absolute way, not just ourselves, our reactions, but also the state of things in the environment in which we are. For example, a person with a perceived disposition towards a more neurotic temperament presenting a maximum expression of this disposition also because of the problematic (hostile) family or social environment in which he or she has lived (but even in the case of a person relatively less expressive of this tendency, also may have these reactions).

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