Uma potencial solução ou mitigação para um problema sério, tratado como heresia máxima no nosso tempo: o "genocídio" ou (risco de) "extinção" de populações brancas
segunda-feira, 29 de abril de 2024
Sobre heresias máximas, genocídios (ou suicídios coletivos), soluções e problemáticas/About maximum heresies, genocides (or collective suicides), solutions and problems
sábado, 27 de abril de 2024
Sobre mais dois casos de manipulação semântica para fins políticos supostamente benignos: discriminação e segregação/About two more cases of semantic manipulation for supposedly benign political purposes: discrimination and segregation
(Eu já falei sobre o caso da xenofobia nesse texto: "Novo exemplo de desonestidade 'de esquerda': xenofobia")
Sempre imorais??
Discriminar é o ato de tratar de maneira diferente, de diferenciar.
Segregar é o ato de separar, dividir ou isolar.
São duas palavras abstratas e, como costuma acontecer com esse tipo de palavra, estão desprovidas de uma determinação moral que só é imposta a partir de uma contextualização. Isso significa que, discriminar pode ser moralmente bom ou ruim, assim como segregar. No entanto, graças ao aparelhamento ideológico progressivo das instituições tradicionais, especialmente no mundo ocidental, essas duas palavras têm sido unilateralmente determinadas como imorais, também no sentido de injustas ou irracionais, como se segregar ou discriminar fosse sempre errado (exagerado, desnecessário, cruel...).
Ainda dentro de suas respectivas possibilidades, existem atos correspondentes de auto discriminação e de auto segregação, quando são mais direcionados para si mesmo. Um bom exemplo de auto segregação é a existência de grupos religiosos, vezes determinados por linhagens raciais, tal como os judeus ortodoxos e os amish. Já em relação à auto discriminação, pode e costuma se dar em vários contextos pessoais, mesmo sem ser percebida pelo indivíduo.
Exemplos em que segregação e discriminação não são imorais:
Segregar indivíduos ou grupos de indivíduos objetivamente considerados perigosos para a segurança pública ou mesmo de se auto segregar em relação aos mesmos...
Discriminar pelos artistas mais objetivamente talentosos para uma finalidade específica que busca pelo primor artístico.
A própria meritocracia é um tipo de discriminação positiva.
Separar vagas de estacionamento para deficientes físicos; tratar deficientes mentais de maneira positivamente diferenciada ou positivamente discriminatória.
Exemplos históricos de práticas de segregação e discriminação que têm sido retratados como absolutamente abjetos pelos mesmos indivíduos que inventaram e/ou adotam manipulações semânticas desses termos:
Segregação racial na África do Sul e no sul dos EUA
Pois apesar de serem exemplos de segregação por critério de raça e portanto, passíveis de crítica*, se é mais racional segregar por critérios mais objetivos, tal como por comportamento, não foram baseados unicamente no desejo ou intuito de separar indivíduos por raça, mas também e, justamente, com base em estatísticas de comportamento por grupo racial. Portanto, mesmo se o critério usado fosse o comportamento, ainda ocorreriam níveis variados de segregação racial, por causa das diferenças médias de tendências comportamentais entre as populações humanas.
* Pelo critério de auto segregação, há pouco com o que discutir.
Por fim, é importante destacar que discriminar e segregar são atos constantes, praticamente inevitáveis em nossas vidas e também nos ambientes sociais em que navegamos. Então, lutar contra algo que nós é tão lógico, básico e natural não parece contraproducente. Como conclusão, o ideal seria de buscarmos pelas medidas mais racionais ou justas de discriminação e segregação e não de nos iludirmos tratando-as como desejavelmente descartáveis.
(I already talked about the case of xenophobia in this text: "New example of 'left-wing' dishonesty: xenophobia")
Always immoral??
Discriminating is the act of treating differently, of differentiating.
Segregation is the act of separating, dividing or isolating.
They are two abstract words and, as is often the case with this type of word, they are devoid of a moral determination that is only imposed through contextualization. This means that discriminating can be morally good or bad, just like segregating. However, thanks to the progressive ideological rigging of traditional institutions, especially in the Western world, these two words have been unilaterally determined to be immoral, also in the sense of unfair or irrational, as if segregating or discriminating were always wrong (exaggerated, unnecessary, cruel. ..).
Still within their respective possibilities, there are corresponding acts of self-discrimination and self-segregation, when they are more directed towards oneself. A good example of self-segregation is the existence of religious groups, sometimes determined by racial lineages, such as Orthodox Jews and the Amish. Regarding self-discrimination, it can and usually occurs in various personal contexts, even without being noticed by the individual.
Examples where segregation and discrimination are not immoral:
Segregating individuals or groups of individuals objectively considered dangerous to public safety or even self-segregating in relation to them...
Discriminate among the most objectively talented artists for a specific purpose that seeks artistic excellence.
Meritocracy itself is a type of positive discrimination.
Separate parking spaces for disabled people; treat mentally disabled people in a positively differentiated or positively discriminatory way.
Historical examples of segregation and discrimination practices that have been portrayed as absolutely abject by the same individuals who invented and/or adopted semantic manipulations of these terms:
Racial segregation in South Africa and the southern US
Because despite being examples of segregation based on race criteria and therefore subject to criticism*, although it is more rational to segregate based on more objective criteria, such as behavior, they were not based solely on the desire or intention to separate individuals by race, but also and, precisely, based on behavioral statistics by racial group. Therefore, even if the criterion used was behavior, varying levels of racial segregation would still occur, because of the differences in average behavioral tendencies among human populations.
* According to the self-segregation criterion, there is little to argue with.
Finally, it is important to highlight that discriminating and segregating are constant acts, practically inevitable in our lives and also in the social environments in which we navigate. So, fighting against something that is so logical, basic and natural to us does not seem counterproductive. In conclusion, the ideal would be to look for the most rational or fair measures of discrimination and segregation and not to deceive ourselves by treating them as desirably disposable.
sexta-feira, 26 de abril de 2024
I wasnt born for this world /Eu não nasci para esse mundo
Therefore, in the drift I keep
''Já que os brasileiros não sabem votar e a democracia não funciona, a solução para desenvolver o país seria...
... somente uma nova ditadura de déspotas esclarecidos que sabem o que é melhor para o povo como aconteceu com Getúlio Vargas e Regime Militar?''
Pergunta do Quora, minha resposta
De onde você tirou que a ditadura desenvolveu o país?? Para qual tipo de desenvolvimento??
Pois se você reclama da criminalidade nas grandes e médias cidades brasileiras (crescimento desordenado, sem qualquer planejamento; nenhum controle quanto aos fluxos migratórios internos e nenhum desenvolvimento equilibrado e sustentável nas regiões do país) ou da falta de uma malha ferroviária que, aliás, foi reduzida ainda mais, eu recomendo culpar em boa parte os tempos dourados de ditadura.
Déspotas, em média, são especialistas em saber o que é melhor para si mesmos.
Olha, eu não louvo a ou, essa democracia, mais uma democracinha, que temos. Mas mesmo se vivêssemos em uma democracia participativa ou completa, não sei se daria certo. Por isso que eu acho que o governo ideal deveria ser composto por uma maioria dos indivíduos mais sábios, verdadeiramente falando, ou de uma sofocracia (eu gosto de chamar de intelectocracia). Nisso, Platão tinha razão. Agora, sobre a sua outra afirmação, de que os brasileiros são sabem votar. Ok, mas ainda assim, o problema não é só isso, mas em quem votar?? Na candidata: mulher, negra e trans que usa chantagem emocional como argumento e promete ajudar apenas os grupos aos quais se identifica, ao picareta neoliberal que só pensa em dinheiro e está defecando para as questões sociais ou para o pastor evangélico que promete aumentar o poder, o seu e o do seu negóci.. igreja na política??
Sobre hiperrealismo e niilismo/About hyperrealism and nihilism
Niilismo: nada realmente importa, porque a vida é finita e a existência absurda; e tudo relativo...
Sobre a prevalência da irracionalidade humana/On the prevalence of human irrationality
Por sermos uma espécie social, nós, seres humanos, somos mais cognitivamente especializados e, portanto, mais intelectualmente dependentes uns dos outros. Metaforicamente, isso significa que somos como células de um organismo, especializadas em uma gama mais limitada de funções que, idealmente, refletem nossas capacidades ou inclinações mais "naturais' (desprezando a ocorrência frequente de alocação relativa de especialização dentro das organizações sociais humanas). Como resultado, produz-se um organismo social inteligente "às custas" da inteligência dos indivíduos que o compõem, como é comum de se perceber em outras espécies sociais, como as formigas. No entanto, existem dois tipos raros de indivíduos humanos que fogem parcialmente a essa regra: são eles os mais intelectualmente dotados, especialmente os que caem em uma categoria de polímata, e os mais racionais. O primeiro, por ser o mais cognitivamente generalista, capaz de aprender uma gama mais ampla de conhecimentos e, portanto, um tipo mais científico, refletindo o que a ciência também se consiste, em uma generalização da especialização, tal como a defini nesse texto "Ciência, Filosofia e mais uma diferença" (porque tudo o que a ciência "toca" se torna um domínio específico do conhecimento). Já o segundo, por ser ou se tornar um especialista na capacidade de raciocinar e, portanto, de julgar (inclusive sobre a sua própria capacidade) seria um tipo mais filosófico, se uma aptidão em filosofia, diga-se, em sua prática verdadeira ou mais condizente com o seu conceito, se expressa como uma especialização na generalização, também com base no mesmo texto destacado, justamente pela onipresença do julgamento/por estarmos a todo momento julgando nossas ações e pensamentos, bem como dos outros, o certo ou o errado, justo ou injusto, verdadeiro ou falso, ou neutro...
terça-feira, 23 de abril de 2024
Amanhã
Eu continuarei sem ter controle de quem eu sou
domingo, 21 de abril de 2024
O verdadeiro autoconhecimento é sempre contextualizado/True self-knowledge is always contextualized
"Conhecer a si mesmo" além de se tratar de aprender sobre as próprias características ou traços, também se consiste precisamente em "conhecer seus limites e potenciais". E isso também significa que não é possível um melhor autoconhecer sem contextualizar-se. Por exemplo, não é possível saber o quão bom se é ou está em algum campo do conhecimento humano, um tipo de autoconhecer, sem obviamente observar sua proficiência atual, potencial ou histórica nele. Portanto, não é possível um autoconhecer isolado de contextos externos, mesmo sobre os conhecimentos mais básicos, como a linguagem. O que não deixa de ser um pouco paradoxal, se para se aprofundar em si mesmo, é inevitável que o faça com base em referências e influências externas, tal como a cultura.
True self-knowledge is always contextualized
"Knowing yourself" in addition to being about learning about your own characteristics or traits, also consists precisely of "knowing your limits and potential". And this also means that it is not possible to better self-understand without contextualizing yourself. For example, it is not possible to know how good one is in some field of human knowledge, a type of self-knowledge, without obviously observing one's current, potential or historical proficiency in it. Therefore, self-knowledge isolated from external contexts is not possible, even regarding the most basic knowledge, such as language. Which is still a bit paradoxical, if you want to go deeper into yourself, it is inevitable that you do so based on external references and influences, such as culture.
quarta-feira, 17 de abril de 2024
A racionalidade é sobre.../Rationality is about...
segunda-feira, 15 de abril de 2024
Sobre "per capita" e analfabetismo científico/About "per capita" and scientific illiteracy
Não ser capaz de compreender estatística básica, por exemplo, a diferença entre proporção absoluta e relativa, o famoso "per capita", pode até ser considerado um marco do analfabetismo científico. Outro seria a incapacidade de detectar ou distinguir correlação de causalidade.
Not being able to understand basic statistics, for example, the difference between absolute and relative proportions, the famous "per capita", can even be considered a mark of scientific illiteracy. Another would be the inability to detect or distinguish correlation from causation.
domingo, 14 de abril de 2024
Sobre o cinismo da "esquerda" ao falar sobre desinformação, "fake news" e democracia/About the cynicism of the "left" when talking about disinformation, "fake news" and democracy
Se existem redes articuladas de contas em plataformas digitais espalhando notícias falsas e desinformação associadas a partidos e figuras de "direita" no Brasil e no exterior, também existe algo parecido e, até mais profundo ou pior, que tem sido protagonizado pela "esquerda", que é o aparelhamento ideológico de instituições e setores, como a cultura, a educação e o governo, usando-os como meios de doutrinação de suas crenças e narrativas (frequentemente desviantes da razão e dos fatos) e de imposição de suas políticas supostamente bem intencionadas, inspiradas pela Escola de Frankfurt, que foi uma organização de intelectuais (em sua maioria, judeus), na Alemanha dos anos 20 do século passado, e que teve como objetivo principal, aparentemente, produzir trabalhos de crítica social aos valores burgueses e ao sistema capitalista. Mas, então, tem sido adotada como meio para subverter a "velha ordem', aplicando o método da hegemonia cultural de Antonio Gramsci, de tomar o poder pela cultura, de maneira progressiva, ao invés de fazê-lo por uma revolução popular.
sexta-feira, 12 de abril de 2024
Explicando novamente os níveis de consciência, particularmente o primeiro nível (realismo)/Explaining again the levels of consciousness, particularly the first level (realism)
Se sobrou alguma margem de dúvidas...
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A depressão silenciosa do mais consciencioso/The silent depression of the most conscientious
Não é uma generalização, mas acredito que possa ser uma tendência comum entre aqueles indivíduos que tendem a ser mais honestos, educados e cumpridores da lei...
O multiverso do novo coringa e de uma mesma hipocrisia "do bem"
Um casal de famosos multimilionários, que se acham benfeitores da humanidade, interpretando um casal de marginalizados em um filme que lhes dará uma grande soma em dinheiro...
terça-feira, 9 de abril de 2024
Dois sobre o autoconhecimento
1. Por que o autoconhecimento é tão importante??