sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Sobre evidência direta e indireta

 Dois exemplos: existência de Deus e de diferenças médias e intrínsecas entre indivíduos e grupos humanos.


Evidência direta: comprovação conclusiva de uma especulação ou hipótese.

Em relação a Deus, se "ele" realmente aparecesse e demonstrasse "quem" é ou desse um sinal inequívoco de sua existência.

Em relação às diferenças médias e intrínsecas entre indivíduos e grupos humanos, basicamente se forem conclusivamente comprovadas, sob todos os aspectos ou níveis possíveis, especialmente por análises genéticas e/ou biológicas (caminhando para isso). 

Evidência indireta: percepção de ausência ou de existência de padrões verdadeiros (comportamentos ou estruturas que se repetem, que são característicos).

Em relação a Deus, tem-se percebido uma ausência absoluta de qualquer padrão verdadeiro anterior que, indiretamente, corrobore para a sua existência, em oposição a outras possibilidades que também não têm evidências diretas ou indiretas*, por exemplo, de vidas extraterrestres (tamanho do universo, existência de inúmeros planetas parecidos com a Terra e a lógica de que podem existir vidas neles*).

* Existem evidências indiretas que são padrões verdadeiros e diretamente relacionados ao tópico de investigação. E na ausência delas, ainda existem padrões anteriores ou não-diretamente relacionados que corroboram para uma possível confirmação de uma hipótese ou especulação.

Em relação às diferenças médias e intrínsecas entre indivíduos e grupos humanos existem muitos padrões verdadeiros que, indiretamente, indicam que podem ser ou que são reais, por exemplo, o fato de que filhos adotivos tendem a se parecer mais em personalidade e inteligência com os seus pais biológicos do que com os seus pais de adoção, mesmo depois de muitos anos de separação.

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