quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Ímpeto reprodutor/reprodutivo ou "timing" sexual-reprodutivo?

Talvez seja possível afirmar que, nenhuma espécie, além da humana, é capaz de "saber" com antecedência sobre a relação de causalidade variável entre prática sexual e procriação. O que acontece é que, quando atingem a maturidade biológica, passam a sentir uma grande necessidade de praticar o ato e que tende a resultar na procriação. Percebe-se que não é uma necessidade ou instinto de procriar, mas de fazer sexo, da cópula. Já os instintos materno e paterno, de fato, existem e variam de intensidade de acordo com a espécie, em que algumas são mais cuidadosas que outras com a sua prole.


Portanto, o ímpeto reprodutivo de espécies não-humanas e sexuadas, na verdade, seria um "timing" sexual-reprodutivo, não uma necessidade instintiva de produzir descendentes e sim de praticar o ato, provocado pela maturação, que irá resultar nisso. Já, para o ser humano, é mais correto chamá-lo de ímpeto a partir do momento que, entre o desejo sexual e o de gerar descendência existe um conhecimento sobre a causalidade variável entre sexo e reprodução . Pode parecer estranho ou contraditório, se no meu texto em que especulo sobre as raízes psicobiológicas da correlação entre homofobia e conservadorismo, eu afirmo que os conservadores tendem a ter um ímpeto reprodutivo mais intacto ou parecido com os de animais não-humanos que explicaria em partes sua maior propensão a ter esse preconceito. Isso é verdade e até digo que esse ímpeto é o resultado do mesmo "timing" sexual-reprodutivo das outras espécies, da necessidade de fazer sexo que surge a partir da maturidade biológica, só que associado ao básico conhecimento de que uma coisa tende a resultar na outra se praticada de maneira tradicional (e que pode ser uma das causas pras suas tendências homofóbicas). 

5 comentários:

  1. Falando a verdade, sexualidade não é um tema interessante. Nem se quer gosto que falem desse assunto, essa droga parece ser o assunto mais falado de todos.

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    1. Não para você. Para mim, sim, mas é uma questão mais trivial do que dramática, como muitos pensam.

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    2. Para mim, sexo não passa de um asco, não quero saber de nada a ele.

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    3. Deve ser interessante não estar interessado. Tem um YouTuber brasileiro que mora no Japão e já comentou várias vezes sobre sua orientação assexual.

      Baka
      Gaijin

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