Dizer que a verdade é relativa ou subjetiva é como dizer que a água é molhada. É uma obviedade redundante. Porém é preciso compreender que a verdade também é objetiva e que uma perspectiva não cancela a possibilidade das outras se estamos falando de diferentes perspectivas e não de uma única dimensão. Pois a filosofia, especialmente a "moderna", parece que tem abraçado o relativismo crítico-analítico, acreditando que a verdade não pode ser objetiva ou que exista uma dicotomia entre essas perspectivas: a de si mesmo ou subjetiva, a de si em relação a um outro sujeito-objeto de comparação, ou relativa, e também a perspectiva do próprio objeto*, ou objetiva. E se a realidade se divide por perspectivas, além dessas, também existe a perspectiva da ou pela essência, não apenas de si por si mesmo, de si em relação à um outro sujeito-objeto ou de um outro sujeito-objeto, mas o que está além e universal a todos esses ângulos de comparação e é por ela que a filosofia precisa se basear.
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