sexta-feira, 27 de março de 2020

Diversidade e hierarquia de verdades


Diversidade e hierarquia de verdades

Verdade: é a reflexão da ou de certa realidade pela perspectiva de um indivíduo. Realidade: aquilo que existe. Verdade: aquilo que é percebido e/ou descrito da realidade. Verdade é praticamente sinônimo de realidade por ser seu eco, de fora para dentro de uma subjetividade, e até pode ser compreendida como um conceito que amplifica o que é real.

A priori, toda verdade é subjetiva porque só pode existir a partir da consciência e/ou percepção de um indivíduo ou ser vivo. No entanto, como é percebida ou sua natureza, faz com que ocorra uma diversificação de tipos que procurarei explicar aqui, de acordo com o meu entendimento, e buscando fazê-lo com base no máximo de precisão factual ou neutralidade ideológica.

Verdades subjetivas: são as nossas reações ou sensações que são verdadeiras e, portanto, verdades ou fatos derivados da interação indivíduo x meio. Por exemplo, se eu sinto frio, então, é uma verdade subjetiva porque minha sensação de frio é verdadeira. Também podem ser definidas como verdades abstratas/derivadas, por se referirem a comportamentos ou reações, por interação.

Verdades universais ou realidades: são fatos ou existências que podemos perceber justamente pela neutralização das nossas atribuições qualitativas, isto é, definindo o objeto sem distorção de perspectiva. Por exemplo, a existência de uma pedra. Se eu só conseguisse tocar na pedra, se não pudesse enxerga-la, então, minha sensação de toque à ela, meu reconhecimento de sua existência por esse canal ou sentido, seria uma verdade universal, talvez incompletamente percebida.. de sua natureza física sendo reconhecida por minha mente. A existência da pedra, independe da minha consciência qualitativa ou reativa à ela e, portanto, é uma verdade universal, quando percebo sua natureza e não a minha projetada nela.

Se eu sou percebido pelos outros com base em minha natureza, preferencialmente, pelo meu ''todo'', então essa percepção é uma verdade universal. O que os outros percebem de mim com base em suas atribuições reativas, são verdades subjetivas.
 O que as difere é o grau de precisão dos critérios de identificação e categorização. Mais objetivo, mais universal.
 
Verdade x realidade

Se eu tenho a pele branca, então isso é uma realidade, um fato. Isso ainda não é uma verdade universal porque depende do nível de acurácia visual quanto a esse meu atributo. Porque a espécie humana apresenta, em sua maioria, uma excelente capacidade visual, então, a cor da minha pele é facilmente concebida para quem enxerga como uma verdade universal, que é quando minha natureza é percebida por todos os indivíduos capazes de enxergar, de acordo com a naturalidade visual de ''nossa'' espécie. A pele humana, por esse sentido, também é uma verdade universal.

Verdades pragmáticas: são condições lógicas e/ou verdadeiras para comportamentos ou fenômenos (cadeias de comportamentos).  Contrastante às subjetivas, as pragmáticas são menos no sentido reativo-emotivo/sensorial e mais no responsivo-cognitivo. Por exemplo: eu sinto frio (verdade subjetiva). Se eu sinto frio, então eu preciso me esquentar para não ficar com hipotermia (verdade pragmática.. ou lógico-primária). A subjetiva é primariamente reativa. A pragmática é uma reação ou resposta cognitiva à reação subjetiva do corpo. Mas, também em relação às facetas universais de fatos ou verdades universais que podem ser capturadas, isto é, pode se expressar a partir da subjetividade de um indivíduo ou ser descrita como resposta lógica de uma verdade universal. Exemplo: ''se eu estou sendo ameaçado, então, eu preciso me proteger''. Resposta pragmática/verdadeira a uma sensação ou verdade subjetiva [o medo]. E por uma perspectiva impessoal ''A Polônia reagiu à invasão da Alemanha, na segunda guerra mundial''. Interações coletivas e historicamente datadas sendo reconhecidas por um indivíduo.  Podemos concluir que as verdades pragmáticas são basicamente lógicas, não necessariamente racionais.

Verdade essencial: é a essência ou o cerne das realidades particulares. São origens e universais. Alguns exemplos que já usei em outros textos: a verdade essencial das guerras humanas é a disputa territorial ou de poder entre machos da espécie. A verdade subjetiva é a sensação do indivíduo direcionada para certo objeto de análise ou interação mental e intelectual. Ela é uma verdade porque a sensação subjetiva existe. Mas isso não significa que não seja predominantemente limitada ou diluída de veracidade, especialmente a partir do momento que busca se passar como essencial. É o caso do soldado ou do militar que define a causa para as guerras humanas como uma ação plenamente racional a partir de sua percepção conclusivamente subjetiva.  Verdades essenciais são os verdadeiros porquês. As subjetivas são os nossos porquês baseados no que estamos sentindo. As universais são tudo aquilo que existe, e que percebemos por suas próprias naturezas. As pragmáticas são condições, regras ou objetivos verdadeiros, que contêm mecanismos lógicos.

No caso da guerra
Subjetiva: o que eu sinto sobre ela [verdade sensitiva]
''Eu sinto que a guerra é ruim''

Universal: o que é a guerra [verdade descritiva]
''A guerra é um evento conflituoso em que grupos antagônicos duelam uns contra os outros a partir de ofensivas estratégicas buscando a defesa  ou o avanço em território alheio''

Pragmática: os mecanismos que resultam na guerra e os que são usados durante a mesma..
''Se o meu território é invadido, então eu posso declarar guerra ao invasor. Eu posso invadir aquele território se eu almejo suas riquezas naturais''
''Se um povo x é ameaçado, ele pode reagir de maneira y que pode resultar em conflito armado''.

Essencial: o derradeiro porquê das guerras
''Disputa territorial de machos héteros''

Uma pedra

A minha reação à pedra é uma verdade subjetiva [''é uma pedra bonita'']
A minha percepção à sua natureza elementar é uma verdade universal
[''é uma pedra e não uma flor porque ela não é uma planta, porque é ...'']
Os mecanismos lógicos que a produziram e também os que mantém sua integridade física, são verdades pragmáticas [se a pedra tem nível de dureza x e recebe um impacto xx então é provável que irá se esfarelar ou ao menos se quebrar]
Sua origem, o porquê de existir e sua utilidade, são verdades essenciais
[a pedra se origina do solo, é um pedaço dele. Sua função elementar ou universal é sua própria autoexpressão e não tem uma função além disso, conhecida, por si mesma, individualmente falando].  

Verdade subjetiva: sensação verdadeira, de probabilidade de reação, de uma perspectiva de existência em contato com a realidade. ''O que eu sinto sobre o objeto''

Verdade universal: o objeto ou fenômeno percebido em sua integridade, sem ser uma atribuição reativa ou qualitativa ''Eu descrevo/reconheço o objeto com base em sua natureza''

Verdade pragmática: os mecanismos que resultam e que mantêm a integridade existencial de um objeto. ''Como eu respondo à primeira reação do meu corpo a partir de certa interação'' ou descrição impessoal.

Verdade essencial: a origem, o porquê ou a utilidade do objeto. ''O que consigo capturar de essencial de certo objeto''

Verdade existencial: esta verdade permeia todas as outras, a meu ver, uma categoria à parte, pois se refere à intimidade de existência do indivíduo, sobre sua vida, suas lembranças, suas tristezas, suas alegrias, suas esperanças ou expectativas, sua aceitação do destino final que o aguarda, seus métodos de como viver, aproveitar sua única vida e de que maneira também para com o outro. O amor é subjetivo mas também tem uma verdade existencial. A detecção sensorial da natureza de um objeto é uma verdade universal, mas a lembrança ou o valor que remete, também é existencial. A prática com base em verdades pragmáticas, por exemplo, a busca pelo prazer sexual a partir do ato que o gera. E a essência do que é ser existência. As verdades existenciais são as que constituem o nível mais alto de discernimento moral bem como sobre a realidade.  

Hierarquia de verdades, das mais universais às mais particulares

As primeiras verdades, a partir da perspectiva do indivíduo, são as subjetivas, porque expressam suas sensações em relação ao contato com o mundo. São também as mais particulares mesmo que nelas contenham tons óbvios de universalidade, por exemplo, a sensação de frio como resultado de um corpo sentindo a/sua temperatura cair. A variação de temperatura é uma realidade e uma verdade universal, porque independe de nossas sensações para existir e porque a grande maioria dos indivíduos, humanos e não-humanos, sentem variações ou variantes térmicas ou sua natureza elementar. Como que a sentimos é uma verdade subjetiva. Ela também é pragmática, porque apresenta padrões ou objetividade previsível.

Em segundo lugar, em termos de importância, a partir de  uma perspectiva individual, temos as verdades pragmáticas. As universais, as essenciais e as existenciais.

Níveis de consciência

Mais baixo o nível de consciência, mais predominante à percepção da consciência são as verdades subjetivas. Apesar de sua natureza comparativamente inferior às outras, as verdades subjetivas são básicas e, portanto, fundamentais, pois são um dos nossos primeiros canais de sensação do mundo. E, por serem produtos de processos adaptativos, são dominantes ao nível realista ou lógico-primário de consciência, ainda também com a necessária percepção de verdades universais.

A compreensão das diferentes partes de uma realidade que resultam nos tipos de verdade só é possível pelo raciocínio abstrato. Portanto, apenas o ser humano que pode alcançar à plena consciência ou espelhamento das demais verdades. No entanto, mais absoluta ou essencial for a verdade, mais difícil de ser detectada por conta própria e plenamente aceita como uma variante factual, pela maioria de ''nossa'' espécie.

A humanidade é caracteristicamente a quebra do monopólio da subjetividade sobre a percepção individual.

O  surrealismo, enquanto desvio do realismo no que condiz à básica função da inteligência, de espelhar realidades, isto é, construir verdades, resulta na distorção das mesmas, por exemplo, endereçando a uma verdade essencial, atribuições subjetivas. O surrealismo é a confusão entre o que é subjetivo e o que não é.

''1.Eu sinto nojo da barata. 2.A barata, portanto, é intrinsecamente nojenta'' - 1. verdade subjetiva, a sensação. 2. Atribuição equivocada.

''Eu acredito que exista 'um criador' do universo'' - verdade subjetiva.

O hiperrealismo, enquanto continuidade evolutiva do realismo, supera e desloca a percepção do indivíduo [humano] para as verdades mais importantes e, ao mesmo tempo, as que exigem mais raciocínio, que são as universais, as essenciais e as existenciais.


Verdades são conhecimentos

Se existe uma tendência de exacerbar diferenças entre sinônimos decididamente próximos, então, ao menos neste caso, ei de se buscar fazer o oposto. Conhecer ou reconhecer são verdades que são conhecimentos. Sim, o nível de precisão e a natureza da verdade, força o estabelecimento de uma hierarquia com base nesse básico critério.

20 comentários:

  1. Oi, sou eu de novo!

    Você postou isso por conta da conversa que tivemos hoje?

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    1. Olá!

      Sim, mas é um texto mais antigo, que postei em outro lugar, já faz um tempo

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    2. Eu deixei mais algumas mensagens alí,caso queira ver...Eu não quero brigar, a maioria dos nossos pontos de vista são os mesmos, uma minoria difere...

      Não há verdade absoluta conhecida, apanas interpretações

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    3. Se for para brigar, eu brigaria com um Mgtaw ou com um Terra Planista (como faço as vezes) não com você

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    4. Com pessoas criativas e/ou sábias, eu debato sem o objetivo de destruir ou ofender ninguém... É uma das 358 regras que escrevi para minha vida

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    5. Sim, eu tenho dificuldade de não brigar. Tolerância é difícil pra mim. Mas continuo tentando.

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    6. Não. Todas as verdades são absolutas. Defina absoluto. Se eu estou com vontade de ir ao banheiro, então é uma verdade absoluta porque é real. O problema não é interpretar, isto é, verbalizar, mas fazê-lo equivocadamente. Por exemplo, se eu não gosto de café forte, isso ainda não significa que café forte seja inerentemente ruim. Mas está limitada à minha sensação. Se eu acho que uma pessoa que gosta de café forte está errada, porque eu não gosto, isto é uma interpretação equivocada. Quem tenta relativizar moralidade e verdade, jamais o faz para si mesmo, portanto age hipocritamente.

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    7. Desculpe, tu tens qual crença? É Teísta? Ateísta? Você tem ódio pelo Cristianismo?

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    8. Por que você disse: "uma pessoa que dedica sua vida a uma mentira claramente infantiloíde merece meu desprezo e pena"?

      Você expressou um tanto de ódio nas suas palavras, por isso perguntei sobre sua Filosofia Cosmológica e Posicionamento Teísta/Religiosidade?

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    9. Não é um ódio irracional, mas mais um desprezo. E não é pela religião, que é uma abstração. Mas pelos religiosos, coletivamente. Qualquer pensador racional que se preze no mínimo tem que ter desprezo por essa insanidade máxima

      Evidentemente que sou ateu ainda que não por identidade de grupo. Os ateus, em média, não me dão boa impressão
      Muitos justificam o ateísmo para agirem de maneira imoral. Outros não acreditam em deuses metafísicos mas são como o resto da humanidade, naturalmente vulneráveis ao abraço de mitos terrenos, vide os muitos ateus que têm um fanatismo por Lula, ex presidente do país.

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    10. Graças à praga das mitologias, a espécie é irracional: cruel e alienada, com exceções poucas.

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    11. Você tem crença em algum Aquém (Deus) criador do Universo?

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    12. Quanto a mim, não costumo revelar muito minhas convicções pessoais, só as externas (que os outros já sabem). Meu interesse é o Judaísmo, em especial, o Judaísmo Tradicional,... E o Islam, em especial estudos do Sufísmo Islâmico (Esoterismo Islâmico interno), ou seja, que me atraem as Tradições Semitícas Orientais e, posteriormente, Ocidentais. O meu interesse pelo Islam é mais cultural, eu tenho mais contatos com o Judaísmo, eu faço estudos com Rabinos (eu já Judeus das sinagogas de Bom Retiro) e quase entrei para associação Judaíca Adolescente, fui chamado por uma amiga Judia para ser ajudante em um projeto coordenado por Rabinos e Kadosh, e tenho contato com More Ventura e tenho amizade com o Flávio Sã Cohen (historiador judeu e matemático)

      Meu interesse pelas Tradições Semitícas são influenciadas mais por fatores étnicos, eu sou parcialmente Judeu-Árabe, já lhe disse que minha família são médio orientais... Meu biotipo é Askhenazi e Sefaradi, isso se nota na minha aparência Askhenazi! Mas, caso não consiga seguir uma vida Judaíca, então vou ficar só com os ensinamentos filosóficos da Tradição Hebraica; o mesmo em relação ao Islam, tenho contato com tradicionais do Islam (minha vizinha é e minhas amigas são)

      Eu tenho muito Ceticismo (Agnosticismo) em relação a muitas coisas (é dito que Judeus são Céticos por Natureza)...

      Mas uma coisa clara, eu odeio Antisemitismo!!!

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    13. Eu faço pesquisas e estudos a respeito das Tradições Orientais. Eu sou estudante (por curioso) das Escolas de Budismo, em especial o Budismo Tentai e o Tibetano, mas não tenho disponibilidade a materiais de estudos profundo por enquanto.
      Ainda quero aprender sânscrito para aprender os originais, pelo menos o razoável da leitura sânscrita

      Como vê sou estudante das Tradições e Filosofias orientais! Caso não consiga levar uma vida Judaíca digna, vou tentar me engajar em outra pura ou ficar em cima do muro (Agnosticismo)

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    14. Já alerto que sou pessoa pró-judaíca e Pró-tradição Árabe...

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    15. Sou ateu... já falei.

      Então, acho que está no lugar errado. Não estou a fim de moderar meu discurso por sua causa. Sou contra qualquer tipo de tradição, inimigo número 1 de conservadorismo cultural ainda que saiba reconhecer acertos e também que são sempre soterrados por equívocos estruturais de todo sistema de crenças. Próximo texto, será uma demonstração da natureza involuntariamente incompleta da ideologia em contraste direto à sabedoria. Seu biótipo não me diz respeito... "Boa sorte" com a sua ilusão. Eu prefiro me centralizar na ilusão original.

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    16. Boa tarde! Eu não acho que estou no lugar errado simplesmente por "frequentar sinagogas ortodoxas e tradicionais", estou atento a todo tipo de observação e gosto de aprender pontos de vista, e não destratar ninguém por conta de sua convicção e "verdade pessoal". Até porque não me faz nenhuma diferença a crença de outrem, converso sobre isso só por curiosidade. Só não gosto de extremismos sociais e sou contra imposição ideológica (principalmente vindo de ocidentalizados e ocidentais estupizoídes) fujo de formas de ativismo!
      E não falei nada de "Conservadorismo cultural", aliás, nem sou conservador e nem o Judaísmo o é.

      Não sigo nenhuma ilusão, sou buscador não um seguidor, não limito a nada. E promessas de recompensa e punição não me atingem, eu prezo muito minha liberdade de pensamento e gosto de fazer tudo com análise cuidadosa e lógica, não estou aí para agradar ninguém e não quero receber ofensas e grosserias de ninguém.

      Bom, é o que eu penso, sou pacifico... Pelo menos com quem tem respeito e aje
      civilizadamente ao conversar com pessoas que apenas querem ter seu próprio ponto de vista sobre determinado assunto ou que não fira ninguém com covardia seja de que forma for, como consta no artigo 5 da declaração de direitos humanos e também no código penal, e não faça aos outros o que odiaria se fizessem com você... Para todas as pessoas civilizadas, não se deve humilhar ou debochar de ninguém ou até mesmo ofenda, ainda mais tocando no pessoal, porque pode acabar se metendo com alguém muito esperto e pode ser ofendido tambem; e depois não reclame... Vejo muitos exemplos por aí, até em comunidades onde a regra é clara contra a ofensa pessoal, semana passada me deparei com isso num fórum de bate-papo do meu curso. Mas enfim.





      O que quis dizer com ilusão original? Se refere a algo Existêncialista? Fiquei curioso

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    17. Lugar errado eu me refiro aqui. Mas já que falou sobre templos de mitologia...

      Não quero perder tempo com você. Não tenho que ser educado com um doido que precisa de um amigo imaginário mesmo depois dos 8 anos de idade e me refiro a qualquer crente. Problema seu.

      "Verdade pessoal"
      Ok...

      Se refere supostamente à minha verdade que nem minha é. Queria muito que a vida fosse eterna e que existisse justiça divina, de FACTO. Como se minha suposta verdade fosse pessoal e portanto limitada à minha subjetividade e a sua não...

      Além de acreditar em inexistências também pensa que o autismo te faz automaticamente um gênio da racionalidade. Esperando negar isso em 3,2,1...

      O judaísmo do qual islã e cristianismo derivam, não é conservador???? Mulheres totalmente subordinadas aos homens etc não é conservadorismo?? Apenas o judaísmo secularizado. O resto caminha a psssos de tartaruga.

      Será o último comentário que eu vou aceitar de você porque o estou respondendo. O resto eu irei excluir. Meu saco pra esse show de horrores argumentativos combinados com pedantismo galopante é inaceitável pra mim e longe de ser a primeira vez que eu tento debater com um autista com os mesmos tiques. Costumam ser extremamente pedantes.

      Acreditar em deuses é uma ilusão óbvia, meu anjo...

      Não irá mais receber grosserias de minha parte porque não vou mais aceitar seus comentários. Fique tranquilo quanto a isso.

      Não existe essa de relatividade de opinião pra mim. Me dedico a destruir essa ideia torpe. Cada opinião expressa uma perspectiva verdadeira. Graças à relativização da verdade temos terraplanistas... Mas "pra mim", eles e religiosos pertencem à mesma categoria de obscurantistas.

      Kkkkk
      Você está falando como se estivesse sob o domínio deste blog que tento manter vivo porwue não mais me dedico totalmente a ele...

      Estou saturado de tentar ter educação com

      Sociopata
      E
      Psicótico

      Boa convivência entre desiguais não funciona, ainda mais com tipos essencialmente errados.

      A vida, o ato de viver é a ilusão original. Viver é se distrair em relação à totalidade imparável do tempo. Esta é a maior verdade de todas sobre a vida. Tudo o que fazemos é nos distrair e toda distração não deixa de ser uma ilusão, tal como enxugar gelo. Em outro texto, que não está publicado aqui, associo ao ato metaforicamente representado de enxugar gelo à ciência. A filosofia tem como função principal da monotonia de apontar para essas verdades que é tudo em vão mas porque viver é extraordinário ainda é valoroso que busquemos construir um oásis em meio à desolação deste deserto de verdades irrefutavelmente reconfortantes.

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  2. Os judeus estão longe de serem santos... Sou contra qualquer tipo de injustiça e isto inclui dotar um povo de feições histórico comportamentais que não exibe. Parto do fato que não existem povos moralmente superiores e que alguns têm agido de maneira pior que outros, ainda assim, em alguns casos bem difícil de dizer quem têm agido pior, por exemplo, cristãos e judeus.

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    1. Sim, evidente! São pessoas falhas e sem consideração... A moralidade é o pilar da civilização, mas a moralidade da maioria é uma mescla de objetividade com subjetividade, ou simplesmente Artificial...

      Um país com presidente que fica mais no boteco do que no assento não é muito sério... E ainda por cima é reeleito 😁

      Aqui eu posso ser filósofo sem estudo como é o fumante que diz que fumar todo dia não é prejudicial a saúde 🤢🤢💩

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