sábado, 28 de março de 2020

Ateísmo, essência conceitual e dois grupos predominantes de ateus

O ateísmo é a descrença em divindades. Basicamente isso. De resto, nada impede que um ateu seja: sociopata, egoísta, imprudente ou um altruísta patológico. Também não impede de acreditar em deuses terrenos, em mitos de carne e osso e/ou a seguirem cartilhas ideológicas rígidas, sem qualquer pensamento crítico. Está aí a razão de me identificar como ateu mas de não me identificar com a maioria dos ateus, porque se dividem em dois grupos predominantes: imorais e ideólogos (este segundo que me parece o mais comum). O primeiro justifica seu ateísmo para agir imoralmente. Parece que a maioria daqueles que relativizam a moralidade, chamando-a de ilusão ou desconhecendo-a, são de ateus, desse tipo. O outro grupo não acredita em deuses metafísicos mas são tão vulneráveis a fanatismos e preconceitos quanto o resto da população, incluindo o tipo imoral de ateu, resultando em seu abraço a "mitos" humanos e/ou seguindo ideologias, tal como se fossem seitas ou mesmo "religiões", mais pela crença do que pelo conhecimento. O ateísmo sozinho é apenas ateísmo, não transforma ninguém em sábio por isso, mas, todo sábio precisa aceitar os conhecimentos existenciais e inevitavelmente o ateísmo. 

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