terça-feira, 5 de setembro de 2017

Oficina de poesias ruins parte 1

Primeira tentativa de dar uma arrumada em poesias fracas, ruins, indigestas ou angustiantes que já produzi. Mãos à cova..

http://sabedoriaeoutrosconchavos.blogspot.com.br/2016/05/a-vida-e-o-apice-da-individualidade.html

A vida, é o ápice da individualidade


A gota d'água,
QUE se entorna,  

e animada,
faz A vida JORRAR


o ápice DA individualidade


Rara, É A SUA liberdade, 
de ser
Rara singularidade [excesso de raridades]
À SINGULAR-IDADE
E VIVER 

De si 

se mexer
Se ver
Sentir-se [aquele momento em que uma rima cairia bem né* =((]

DE SENTIR


És uma prisão 
Mas também é uma bênção 
ÉS UM belo frescor,

D'EXISTÊNCIA, em reflexão

O ser
QUE torna o universo
O escravo, de
 sua atenção 


Oh pequenino tormento!!
QUE GRANDE pequena decepção!!


QUER ser mais que um aumento,
 luta BUSCA por EM qualquer redenção


Evolui
Para depois sucumbir


Como eu queria ser o fim
Mas sou apenas ir...


não sou um'ação terminada
Eu sou O propósito


EU não SOU o SEU ápice


Sou perfeito
mas apenas pra mim


Sou uma cena desta peça
Estou preso 

E TER PENA, É O QUE ME RESTA
E serei liberto 
Quando o meu .. morrer


O que é morte*
O que é sorte*
O que é trevo*


Eu quero um bote
Mas serei alvo
Deste Do veneno 

Num desfiladeiro

Por ser sendo
Por não ter sido O PRIMEIRO 


Já morto

muitos eus se foram

Por ainda ser

De teimoso

Se fosse futuro
Eu não seria

Eu serei 

Sou só um moribundo
Todos querem miragens

EU SÓ SEI QUE EU ERREI
Eu só quero água
NesSe deserto de fatos


Eu só tenho sede
Curiosidade, EM JATOS


Eu estou SOU indecente

Oh selvagem


A evitá-lo


Este falso sabor
É QUE É A loucura 


 Desafiar a realidade
Como se desafiasse a si mesmo


Pôs-se a gladiar,

POSSE, A LUTAR com os próprios medos 

Ir muito n'alto
Ir muito além


Onde não vê MAIS ninguém


Nessta escura dimensão 

Percebe a escuridão 


Tateia sem ver


Não cheira 


Não olha
Os sentidos cessam


Puxado por este flerte
Na sombra
Sente um muro SEM FALSETE


D'outro lado é outro mundo
Outro fado
Outra polka

Outra procura
Outro quadro

 ou outra arte

OUTRO FUNDO
Se a humana
É apenas o reflexo desta vida insana


Desste universo
Que é o ato mais nosso


Trocar olhares com todo este o mistério
E perceber que também se-lo


Oh indivíduo
percebeu-se ainda mais misterioso em SEGREDO

A história da vida
do existir
está dentro de si


A dualidade, QUE mora em seu coração

E precisamos passar este o tormento

se SÓ herdamos tempestade


E CONFUSÃO

A intra-existência
esta EIS A vida,

o mundo lá fora,
E todo aqui dentro,

como se FALASSEM OS ventos 



 quanto mais singular

e auto-percebida,

mais ego-sentida,
e mais desta REZA DE melancolia

a cortar de leve
esste sopro n'alma

esstes porquês
que sempre escorregam pelas mãos

quem foi o paciente zero**

quem foi o primeiro a se contaminar de esperanças

de todas essas coisas vãs*

a vida é a maior rebeldia
e quanto mais vivida,

mais rebelde,
E mais perdida

mais em busca de algum cetro 
de algo para se apoiar

de algo para se descontrair CONTRARIAR


vendo-a passar
vendo-se perder
vende-se com vendas nos olhos

quer a estabilidade
quer a verdade, E SER, de como em mentiras doces

oh vida humana,
você é tão tola
e tão certa!!!

talvez 
ESSa sua loucura 
não seja de  todo tão errada

NEM MUITO CURVA, NEM MUITO RETA



http://sabedoriaeoutrosconchavos.blogspot.com.br/2016/06/eu-sou-o-fim-da-historia.html


Eu sou o fim da história

Minha alma cintila A verdade,
que a história reluta em aceitar,
PORQUE deseja os desejos alheios,
quer compor algo,
MAIS QUE TUDO, QUER AMAR 
em cima do real,
quer pintar unhas e faces,
quer vestir roupas,
pijamas,
quer dormir pra sempre em seus sonhos,
QUER REUNIR TUDO, MAS DERRAMA
e faz do mundo o seu pesadelo,
O SEU DRAMA
eu sou o fim da história,
EU sou o fim da competição,
Eu sou começo de um plano,

a humanidade faz uma curva, E em mim, ELA pára,
Como eu, que parei de se-la, 
Estourei a SUA bolha, que ameaçou me engolir,
e me machuquei,
as feridas ainda cicatrizam AQUI,
eu sou a perfeição clamando atenção,
EU sou o impopular orgulhoso, enganando-lhes, humilde,
EU sou o próprio povo,
vejo tudo com os meus mil olhos,
SINTO TUDO COM OS MEUS MIL GOZOS
e de tanto perceber, a tudo em que alcanço,
reduzo-os a vestígios subjetivos,
ei-me, OBJETIVO,
cavalgando objetivo,
nu de crenças,
PURO E MANSO,
tremendo essas AS poucas certezas,
tremendo as mãos,
temendo pela loucura, sempre humana,
na verdade e só,
gel'alma, VEZ OU OUTRA CURA,
mas reforça o coração,
e se é resistente,
reforça o caráter,
orgulho, mas eu queria a todos,
como a mim, MAS ME COMEM, 
COM OLHOS, REPROVAÇÃO, DESDÉM, M'OLHOS, MISTURADOS, RETORCIDOS, HIPO-ENTENDIDOS,

eu sou o fim da história,
eu sou  o fim dessta humanidade,
eu nasci para dizer  nessas palavras,
grito em pouca beleza,
aquilo que, EU sou incapaz de fazer,
grito em silêncio,
resisto e penso,
eu sou o fim da história,
e o começo de outra,
eu tenho dois livros de vida, EM MINHA VIDA,
eu parei de escrever o destino, QUE TRAÇARAM traçado  PRA MIM,
Aprendi a escrever sozinho,
migrei e tenho novas páginas, PALAVRAS, GARRANCHOS, ERROS, ASPAS,
eu dei um salto em vida,
pulei muitas MIL gerações,
se EU não fiquei louco,
É PORQUE eu cresci,
eu sou a alvorada da evolução,
da minha PRÓPRIA evolução.

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