terça-feira, 5 de setembro de 2017
Dimensões da "inteligência' emocional e alguns palavreados atrelados
Inteligência emocional por tipo de empatia interpessoal:
Interação
reconhecimento minimamente correto de padrões
- receptiva: formar ''aliados'', amigos, [tentar] conviver de maneira harmoniosa com as pessoas, especialmente as mais próximas, e isso tende a ser antecedido por uma capacidade de reconhecimento minimamente correto/mentalista de padrões das outras pessoas, de si mesmo, quanto ao próprio comportamento e demandas afetivas...e também que aja cooperação de ambas as partes.
Procurar por ''refúgios''
- defensiva: reconhecer potenciais perigos: predadores, parasitas [mais declarados], falsos amigos, etc.
Prever perigos.
- agressiva: se proteger, de maneira mais literal ou física, ou mais verbal ou discursiva/persuasiva.
Reagir aos perigos.
Por entendimento factual interpessoal:
- Conhecer/entender sobre pessoas que são mais parecidas com você: nível fácil
- Conhecer/entender sobre pessoas que são menos parecidas com você: nível difícil
Exemplo: é mais fácil para um homem típico entender o comportamento de outro homem típico /sexualmente normativo do que um homem atípico ou uma mulher típica entenderem o comportamento de um homem típico.
Novamente aquela analogia com os dígitos.
7,8,9,10,12,15,22,26
Como eu já comentei é comum ter uma persona pública e uma persona familiar ou real, isto é, ser de um jeito com pessoas de fora do ciclo social mais nuclear, geralmente mais superficialmente agradável, e de outro jeito em relação às pessoas com as quais se convive diária a constantemente. Também é comum ou parece ser comum que as pessoas sejam menos capazes de lidar umas com as outras na intimidade do que em interações sociais superficiais.
Algum tempo atrás eu comparei a memorização de dígitos, um sub teste conhecido dos testes cognitivos, com as capacidades emocionais.
Eu disse que tal como a memorização regressiva dos dígitos é bem mais difícil do que a memorização progressiva, a prática das habilidades psicológicas na intimidade do lar, especialmente, tende a ser muito mais difícil para a maioria das pessoas, principalmente as mais extrovertidas, do que de lidar com uma maior densidade de pessoas, enquanto que o oposto é o mais provável entre as mais introvertidas, ao menos em termos superficiais.
A questão não seria apenas de conviver mas também de entender o outro, aquilo que mais define o ato inteligente.
26,22,15,12,10,9,8,7
Portanto nesse aspecto, independente se é mais introvertido ou mais extrovertido [ainda que possam haver pré-condições para uma maior inteligência emocional teórica], o que define a inteligência emocional de uma pessoa, a priore, é o quão entendedora ela é capaz de se tornar em relação ao conhecimento do comportamento, alheio, e também de si mesma. Tal como saber o comportamento de: números, palavras, figuras geométricas.
26,8,12,22,10,15,7,9
Só que, é mais fácil para um homem compreender o comportamento de outro homem, em média, e em especial se for um típico exemplar do sexo masculino, porque é mais fácil compreender o comportamento de quem é mais próximo ou parecido com você, do que aquele que não for, a tal empatia, e nesse sentido, parece-me que uma personalidade mais intermediária, aparece como uma pré-condição em potencial, ainda que também possa não ser totalmente necessária.
E como sempre, o ''problema' da idealidade e da realidade.
Eu já comparei o fardo do mais emocionalmente inteligente, especialmente em um sentido mais receptivo e cooperativo, com o hipotético fardo de um indivíduo que é matematicamente [mais] inteligente e que precisa lidar diariamente e em seu próprio trabalho com pessoas que são o seu oposto nesse aspecto. É elementar que a paciência desse indivíduo se reduzirá, independente de seu tipo de temperamento ou personalidade [isto é, sendo ele facilmente irritável ou não, é fato que a sua carga individual de paciência será reduzida, sendo ela um baita saco ou um saquinho vagabundo de pão].
Porque as sociedades humanas NÃO TEM evoluído para uma maior inteligência emocional/social [indivíduos dotados desse tipo de superlatividade], isto é, idealmente falando, em especial no aspecto receptivo E aliado ao intelectual, então a maioria das pessoas tenderão a não ser muito inteligentes nesse sentido, ainda que o farão a partir do nível [medíocre] que é exigido.
Se a inteligência é a percepção e reflexão perfeita de parte da realidade, a priore, e em um contínuo porém finito processo de expansão deste processo/resultado [ rede de fatos ], então a inteligência emocional ou o uso inteligente da emoção, em seu teto de maximização inevitavelmente resultará na igual maximização do altruísmo, da compreensão, do ''cessar-fogo permanente cadeia alimentar intra-humana'' [e consequentemente em relação aos animais não-humanos que tem sido domesticado] SE todo conflito emerge a partir do uso pobre ou desequilibrado [no caso da psicopatia] da inteligência emocional.
O mal uso do ''sistema de empatias'', ser agressivo quando deveria ser receptivo, ou o oposto, ou negligenciar o ''sub-sistema de defesas'', tudo isso resultará na falta ou no desequilíbrio das faculdades intelectuais emotivas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário