segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Sabedoria, psicopatia e níveis de supremacia individual

Nível de supremacia individual (prepotência)

Proto método

0 a 0,3 -baixo
0,4 -médio-baixo
0,5 -médio
0,6 -médio-alto
0,7 a 1,0 -alto

Pessoa comum

Interpessoalmente ou em público: 0,6

Intrapessoalmente ou consigo: 0,9

Psicopata

Interpessoalmente ou em público: 0,3
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0

Sociopata 

Interpessoalmente ou em público: 0,8
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0

Moralmente/emocionalmente estupido

Interpessoalmente ou em público: 0,7-1,0
Intrapessoalmente ou consigo: 1,0

Sábio

Interpessoalmente ou em público: 0,5
Intrapessoalmente ou consigo: 0,4-0,5


De baixa autoestima

Interpessoalmente ou em público: 0,2-0,3
Intrapessoalmente ou consigo: 0,1-0,3

A maioria dos seres humanos, em seus íntimos, se acham perfeitos e/ou, em especial, em relação aos seus comportamentos. Os religiosos, por exemplo, não rezam apenas para escapar da incerteza existencial ou hiper realismo/existencialismo, mas também porque sentem que as suas crenças estão absolutamente perfeitas/corretas, e é fácil de se constatar essa realidade apenas observando os seus comportamentos defensivos em relação às suas religiões, por exemplo, na hora de justificar os seus característicos atropelos de moralidade benigna. E isso, é claro, também vale para a grande maioria dos seres humanos. 

Instinto ou preconceito cognitivo??

Se fôssemos seres realmente racionais, primeiro que, inevitavelmente nos tornaríamos muito mais parecidos em nossas conclusões ou julgamentos morais (moralidade objetiva). Segundo que inevitavelmente acabaríamos tomando atitudes ponderadas ao invés de destrutivas/potencialmente extremistas ou divisionistas. 


Mas porque nascemos com "formas" ou organismos ''discretamente' distintos então tendemos a seguir as suas linhas e se alguns forem mais quadrados outros serão mais redondos e todos serão fortemente propensos a agir de acordo. Os instintos que herdamos podem ser facilmente denominados de preconceitos perceptivo-cognitivos. E eu já comentei que o ser humano por ser o menos instintivo também é aquele que está menos dotado de preconceitos cognitivos, e mesmo assim, percebe-se que não é suficiente para que possa ser [mais] racional. Na verdade os nossos instintos, bases instintivas ou preconceitos cognitivos são importantes, se não essenciais, porque precisamos partir de um começo, de uma referência primordial, que é a forma. O problema é a de nunca desenvolver a partir deles, dos preconceitos cognitivos ou da forma e de apenas projeta-la.

Níveis muito altos de supremacia individual com base nos próprios instintos, e de modo indiscriminado ou irrefletido, tendem a resultar, desde o comportamento normal, que se consiste na negação parcial dos sentimentos intrapessoais/íntimos mais inflamados em público, até às malditas, sociopatia e psicopatia.

As três intelectualidades

Normal 

Independência: 0,3
Honestidade: 0,3-0,4
Humildade: 0,4-0,5

Psicopata

Independência: 0,8-0,9
Honestidade: 0,1-0,2
Humildade: 0,2

Sociopata

Independência: 0,6-0,7
Honestidade: 0,2
Humildade: 0,1-0,2

Sábio

Independência: 0,9
Honestidade: 0,8-0,9
Humildade: 0,8-0,9

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