quarta-feira, 14 de junho de 2017

Resposta lógica/esperada ao ambiente versus genética

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Em roma aja como os romanos... Só que nem sempre 

A maioria das hipóteses e teorias de apelo ambiental ou behaviorista parece que apresentam algumas condições, uma delas implícita, para a auto-validação:

- Apenas ou fundamentalmente os fatores ou circunstâncias ambientais que podem explicar um padrão invariavelmente coletivo ou desproporcional de comportamento, por exemplo a correlação criminalidade x bairros pobres [pobreza causa violência];

- intervenções ou ações ambientais precisam afetar boa parte se não a totalidade de uma população ou grupo, exemplo: a correlação maior escolaridade x maior inteligência cognitiva/quantitativa : ao serem expostos a mais anos de "educação" as pessoas (supostamente) precisarão exibir um aumento em suas capacidades cognitivas e isso pode ser (supostamente) exemplificado por meio do QI (médio) dos phds. 

No entanto sempre ou quase sempre haverão exceções que provarão regras ou desproporções assim como também o papel determinante da genética no comportamento como uma resposta final à essas interações, como eu gosto de falar. Me parece que esses behavioristas se esquecem que, mesmo em Roma, não serão todos que agirão como os romanos. E este fato nos dá uma pista em que, se não é fundamentalmente a pobreza que causa uma maior desproporção de comportamento violento porque existem de, exceções à maiorias de pessoas predominantemente pacíficas vivendo em bairros pobres, então outro fator que está mais intrinsecamente relacionado com as próprias pessoas pode ajudar a explicar essas diferenças individuais e sub-grupais de comportamento.


Muito daquilo que o behaviorismo neo-esquerdista prega como a verdade indissolúvel dos fatos pode ser definido como ''hipo-lógico'' ou ''lógica primária''. O exemplo: ''cultura x comportamento''. Segundo os behavioristas apenas a cultura/ambiente que pode e que altera ou constrói personalidades e temperamentos. Isso parece lógico visto de relance, visto rapidamente. E existem ''evidências primárias'' que pode estar parcial a totalmente certo. No entanto quanto mais adentramos nesse assunto mais evidências contrárias começam a ''pipocar'', como os exemplos viscerais das exceções que, mesmo tendo ''tudo contra'' age de maneira distinta. Mesmo em Roma, não agirá como os romanos, e se o ambiente ou a cultura não pressiona o indivíduo a mudar o seu comportamento para se adaptar, ou mesmo, ele vai se adaptando à sua maneira, então claramente isso quer indicar que não é a passividade do indivíduo ao ambiente que está sendo demonstrado mas o contrário, a atividade ou tomada de iniciativa do indivíduo que está respondendo ao ambiente e desconstruindo esta ''resposta lógica'', ''pobre e cercado de violência, logo me tornarei violento'', e não existem apenas exceções, mas muitas vezes um predomínio de comportamentos que não aderem às circunstâncias impostas pelo ambiente. 

Portanto o behaviorismo faz sentido no início, mas mais parece se consistir em uma espécie de pensamento lógico-dedutivo:

- precipitado
- estupidamente arrogante
- preguiçoso

Justamente por parecer mais ''simples'', ''pessoas na cultura x se comporta de maneira tal, em média'', logo a cultura é o principal senão único fator responsável pelos seus comportamentos, correto* 

Pense de novo.

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