domingo, 7 de maio de 2017

Primeiro o raciocínio, intuitivo ou deliberado, de tez racional ou ponderada...

... depois a construção da compreensão factual.

A compreensão factual vem depois da racionalidade, por se consistir em seu produto, ainda que, também possa se dar por meio dos ''preconceitos cognitivos factualmente corretos'' ou ''intuição instintiva factual/ proto-racional'', se, como eu gosto de dizer, nós já nascemos dispostos a reconhecer certas dimensões factuais especialmente as que são retidas a partir da ''espinha dorsal da macro-realidade'', isto é, partes de nossas próprias expressões intelectuais /ações primárias intelectuais, não apenas nos refletem, em termos de disposições psico-cognitivas, mas também estão naturalmente aptas na apreensão de certas dimensões factuais que compõem o ambiente de existência em que estamos/ e mesmo independente do tipo de ambiente. Por exemplo, uma pessoa que exibe baixos níveis de etnocentrismo, é capaz de reconhecer de maneira intuitiva, antes da verbalização, as ''dimensões factuais'' que advogam corretamente por uma natureza mutável, categoricamente esparsa, diversa e parcialmente subjetiva das categorias ou classes demográficas, como no caso das raças e etnias humanas. Por outro lado, este mesmo indivíduo pode ser vulnerável a rechaçar outras importantes peças factuais que terminariam por compor o todo deste sistema de fatos, e não apenas uma de suas dimensões, por exemplo, de negar a existência ou relevância das raças humanas, de maneira unilateral. Aquilo que sempre falo sobre a estupidez, que se consiste na incompletude que é tomada como o todo de uma verdade particular. Tal como completar um espectro de cores do arco-íris, o mesmo acontece com praticamente todo tipo de fato. As raças humanas, por exemplo, são e não são revelantes, depende do ponto de vista que estiver sendo enfatizado. No entanto, ainda é preciso buscar por um aprofundamento porque apesar de serem desimportantes, mediante alguns ângulos de visualização, as raças humanas também serão importantes, e neste caso em específico, o essencial é saber, apesar desta diversidade factual de perspectivas /e de possibilidades, qual delas que irá pesar mais, de maneira negativa ou positiva, isto é, a caminho da harmonização, da finalidade filosófica. As raças humanas apresentam subgrupos universais dentro de si mesmas, por exemplo, os homossexuais, outros tipos neurológicos como os autistas, mais [neuro]culturalmente diferenciados, como os nerds ou mais psico-fisiológicos, como os esportistas. No entanto, apesar desta diversidade interna, todas as raças humanas apresentam padrões de comportamentos, benignos, neutros e malignos, que lhes são mais característicos. Outros argumentos interessantes podem ser levantados, em favor da preservação dos estados mais depurados das raças, por exemplo, se a raça é irrelevante então qual seria o problema de preservar os seus estados mais depurados* Outro argumento decisivo seria: se as raças não são relevantes então por que nos países, regiões e áreas de maioria negra, é regra significativa haver uma desproporção de criminalidade, desrespeito interpessoal e pobreza**

 O exemplo do indivíduo que é baixo em etnocentrismo, nos mostra que, tendemos a sobrepor as nossas disposições psico-cognitivas OU instintivas à frente da realidade que está sendo percebida, mesclando-as e daí produzindo uma percepção híbrida, do tipo de instinto que predomina no ser [ser menos etnicamente tribalista] sendo verbalizado e culturalizado, e resultando em uma cultura pessoal/ciclo de ideação e ação, que enfatiza por este ponto de perspectiva: ''raças não são cientificamente relevantes... portanto não tem problema de se relacionar com uma pessoa de outra raça, e mesmo de ter filhos com ela''

O diferencial do observador holisticamente perspicaz em relação a um indivíduo ''comum' é que o primeiro, ao se sobrepor acima dos seus próprios instintos, poderá aceitar e mesmo se engajar em uma maior variedade de realidades particulares. O meu caso por exemplo em que, apesar de perceber e aceitar as diferenças raciais e étnicas de temperamento e de capacidades psico-cognitivas, eu não vejo qualquer problema de me relacionar com pessoas de outras raças, especialmente se esse relacionamento, se der com pessoas do mesmo sexo, com personalidades parecidas [ou no meu caso, melhor não, ;)] e/ou se não resultar em filhos. Menor a sujeição ao próprio instinto, maior a variedade de escolhas/''livre' arbítrio, mas também uma maior plasticidade e alcance da compreensão factual, especialmente em relação a esses assuntos que são os mais importantes pra nós de qualquer maneira. O indivíduo comum é mais provável de se atolar naquilo que o seu instinto lhe diz que é o mais certo, sem antes ter analisado corretamente e possivelmente sem grandes chances de se fazê-lo em qualquer outro momento futuro. 


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