terça-feira, 30 de maio de 2017

Mais ''criativo'' ou mais/muito ''inteligente''*



Fonte: https://www.psychologytoday.com/blog/the-imprinted-brain/201408/can-you-be-both-mad-and-creative

1- ''Solução nova e útil de problemas'' versus ''Solução útil de problemas''

Eu pensei, novamente, em estabelecer uma tabela de pontuação, claro que de maneira totalmente especulativa [zero rigor matemático, mas com certeza muito rigor lógico/aproximativo] tal como eu tenho usado: correlação de 0 a 1. 0 a 0,3= baixo; 0,3 a 0,6= médio; 0,6 a 1= alto.

''Solução nova e útil de problemas'' [criatividade]

Acho difícil analisar este traço em mim porque não foram muitas as vezes em que o acessei de maneira prática. No entanto desde que comecei a navegar pela web que tenho tentado solucionar os problemas com os quais eu tenho me deparado, que tem sido subjetivamente novos pra mim, e claro, em sua maioria de maneira ''teórica''. Parece-me que o que diferencia esta capacidade de sua [suposta] versão ''inteligente'' é a dependência de uso do conhecimento/e entendimento internalizado, claramente atribuindo a fluidez [quase um sinônimo para improvisação] à criatividade e a cristalização à inteligência. Inteligência ''é acessar a memória'' para solucionar problemas, criatividade ''é criar novas soluções e com menor dependência do conhecimento/entendimento cristalizado''. Aqui até parece que estão a confundir inteligência com [uma das facetas da] sabedoria.

 No mais, eu acho que tenho sido muito bem sucedido nesta tarefa, dois exemplos. Uma maneira de reduzir o valor racial dos comportamentos negativos/conflitivos/competitivos que são mais comuns aos negros, especialmente entre os homens negros. Então, eu encontrei uma maneira de falar sobre esses assuntos, sem cair na armadilha da ênfase excessivamente racial, atacando o problema de maneira direta e cirúrgica. Não é a cor da pele ou o nariz mais largo que tornam os negros, em média desproporcional, especialmente os homens, mais propensos a tipos de comportamentos anti-altruístas ou instintivamente/irracionalmente conflitivos, mas sim os seus níveis psico-biológicos de masculinidade comportamental, especialmente as suas facetas mais confrontativas / problemáticas. Outro paradigma em que eu consegui achar uma solução possível: se o consumo de carne for tão importante assim para o ser humano então como manter esta ''dieta'' sem ser anti-ético com os outros seres vivos que são os mais ''consumidos''** Ao internalizar que, assim como nós eles também apresentam variações de personalidade, então concluí que uma maneira para solucionar este paradigma se daria com base no fim da generalização dos seres vivos que são os mais consumidos principiando pela seleção diferenciada daqueles que são os menos sencientes, isto é, aqueles que podem ser denominados de ''psicopatas'', em analogia ao mesmo tipo humano, e talvez ou provavelmente selecionando apenas para a criação limitada [sem ''consumo-ação''] aqueles que são mais sencientes. Em outras palavras, ao invés de pegarmos vacas no pasto, generalizando-as como se fossem todas iguais, com o intuito de matá-las para aproveitar a sua carne e o seu leite, passaríamos a selecionar ou a filtrar aquelas com os maiores níveis de ''psicopatia'' ou falta de senciência, para o nosso consumo. Será que daria certo* Bem, parece que até então ninguém havia pensado nessa solução. Esses são apenas dois exemplos, e os meus blogues, especialmente o atual, falam por mim quanto à minha capacidade criativa. Interessante pensar que, por não ter motivação suficiente para apreender de maneira estritamente convergente e claro, além de uma menor [ou talvez, mais assimétrica] capacidade de memorização semântica, pareço ter a minha capacidade intelectual fluida ''mais desenvolvida''.  Portanto neste quesito eu dou-me uma ''pontuação'' 0,6

Solução útil de problemas [''inteligência'']

Se a solução útil/conhecida de problemas dá-se com base em nossas capacidades cristalizadas ou de recobrar conhecimentos/entendimentos apreendidos ou internalizados, então eu acho que irei pontuar, talvez, mais baixo que a ''sua versão criativa''. Eu realmente tenho a impressão de me sair melhor na parte criativa da solução de problemas do que em sua parte ''inteligente'. Portanto: 0,4

No entanto é sempre bom ressaltar que as diferenças entre os dois me parecem ser mais forçadas do que reais, se não existe tal coisa ''solucionar problemas sem prévio conhecimento'', se já nascemos, pode-se dizer, com facilidade para aprender/apreender certas facetas da macro realidade, de maneira intuitiva/instintiva. Então é assim: nos deparamos com um problema e por analogia, selecionamos a solução que nos é conhecida, que determinamos como a mais condizente para solucioná-lo [solução útil de problemas] versus modificamos ou combinamos algumas informações cristalizadas com o problema, com o intuito de solucioná-lo [solução nova e útil de problemas] de uma maneira que ainda não havia sido pensada, aquilo que fiz em relação ao paradigma: consumir carne sendo ético ou moralmente correto com os seres vivos ''aproveitados''. No mesmo exemplo, uma pessoa qualquer poderia sugerir de maneira convergente que: ''a carne é imprescindível para a dieta humana e portanto é um mau/mal necessário''. Percebam novamente o ciclo de vida da criatividade, porque este argumento é provável que já foi uma ''solução nova e útil''. No mais, uma hora, há de se chegar à conclusões mais definitivas, e eu acredito que a minha sugestão se caracteriza justamente por ser ou por parecer definitivamente correta, claro a partir desta linha de procedibilidade.

2- ''Raciocínio abdutivo'' versus ''raciocínio dedutivo''

Tal como no caso da investigação policial, o raciocínio abdutivo mais parece ser como uma espécie de raciocínio dedutivo mais avançado, isto é, enquanto que o mesmo já se faz com base em pistas conhecidas, usando-as para a dedução, o abdutivo é justamente aquele que, primeiramente, as encontra/abduz. [obs.: não encontrei explicações facilmente entendíveis na internet sobre o  raciocínio abdutivo, e portanto eu posso estar cometendo algum erro em sua descrição]. 

O primeiro abduz as pistas, o segundo analisa e conclui/deduz com base nessas pistas. Novamente, ''inteligência'' fluida versus cristalizada.  Eu deduzo que me sairei bem em ambos e talvez um pouco melhor no primeiro, no abdutivo. O pensamento abdutivo é quase um sinônimo para ''insight'', ainda que não o seja, porque todo insight precisa ser muito provável de estar plenamente correto, enquanto que a abdução pode se dar em relação a uma maior diversidade qualitativa de possibilidades ou com maior chance de erros.  Portanto: 0,7 em raciocínio abdutivo e 0,5 em raciocínio dedutivo.

3- Abstração/metáfora versus causa/efeito

Eu não precisaria falar muito sobre a minha capacidade metafórica de pensamento se a tenho demonstrado aqui, de muitas maneiras e talvez níveis. Em relação ao pensamento abstrato, como quase sempre acontece, eu acho que me dou bem em algumas particularidades, até mesmo porque iremos encontrar abstrações em todo o tipo de ação intelectual humana. Também me acho igualmente bom na capacidade de encontrar/ou aceitar causas e efeitos especialmente em relação às minhas ''especialidades''. Portanto acho-me, não sei se acima da ''média'', mas conclusivamente bom o suficiente para ter confiança nessa afirmativa. Especulo 0,8 em abstração/metáfora e 0,6 em causa/efeito, novamente, MAIS específico às minhas áreas de ''especialização''. No final desta análise eu me compararei ao cidadão médio até para que se possa ter uma ideia, tendo um ponto anterior de referência mais generalizado. 

4- Pensamento divergente versus pensamento convergente

Outro déjà-vu**

O pensamento divergente parece ser um sinônimo para o raciocínio abdutivo assim como também o convergente está em relação ao dedutivo. No mais parece que estamos lidando com diferentes partes de um mesmo processo ou mecanismo. Os raciocínios abdutivo e dedutivo parece que se consistem nas etapas em que se constrói a totalidade de um pensamento, desde a captura de uma possibilidade factual até à sua análise via dedução. Por exemplo, capturou-se uma relação entre frequência de consumo de sorvete e baixas taxas de criminalidade, visto que os países que mais o consomem estão na Escandinávia. O pensamento ou ''etapa abdutiva'' foi realizada. Agora será a ''etapa dedutiva'' que deduzirá se essa relação: consumo de sorvete e baixa criminalidade, é causal ou correlativa. Os pensamentos divergente e convergente mais parecem se consistir em motivações ou disposições que estão diversamente arraigadas entre os indivíduos de uma determinada população. A ideia de divergência e convergência é claro que tem o fator novidade como o seu ponto universal, que não é subjetivo. No mais é isso: aquele que busca por novas soluções para os 'problemas' [paradigmas, paradoxos..] será mais propenso a ser divergentemente motivado a pensar assim, deste jeito, e claro, tendo razões pessoais anteriores, o meu exemplo novamente, do consumo ético de carne. Se eu não tivesse em mim, ao mesmo tempo, uma tendência forte para o pensamento lógico [o princípio da sabedoria] e também de ter internalizado essa imprescindibilidade do bem-estar ''animal'', é provável que sequer teria pensado nessa nova e possível solução para esse paradigma. A partir daí eu combinei o conhecimento recém-internalizado ''os outros seres vivos também variam em personalidade'' com esse assunto e então parece que esta combinação resultou no meu insight. O pensamento divergente que também poderia ser entendido como ''janela para o perfeccionismo'', é usualmente fundamental para o aprofundamento ou melhoria de um entendimento, revelando o caráter utilitário perfeccionista da criatividade de alta qualidade. Pensar convergentemente é quase o mesmo que conformadamente, isto é, usando o conhecimento cristalizado/internalizado que não é ''novo'' ou que tem sido considerado por outros como ''seguro'', para solucionar os problemas que lhes são correspondentes. Não é de todo ruim até mesmo porque pode ser muito útil dependendo da situação. No mais, também tende a se consistir numa das principais forças que bloqueiam ou atrasam o perfeccionismo que a disposição para a divergência pode resultar. 

Como sempre aqui, me considero melhor no pensamento divergente, relacionado à criatividade, do que no pensamento convergente, relacionado à inteligência, até mesmo por não ter uma memória semântica muito larga ou organizada, que torna o uso qualitativo e constante do pensamento convergente menos provável de ser no meu caso. Como resultado ponho-me os seguintes valores [''qualitativamente correlativos'']: pensamento divergente = 0,7/0,8 e  pensamento convergente = 0,4

Lembrando as possíveis diferenças entre o criativo contínuo e o criativo descontínuo. Por me considerar como um criativo contínuo, então vejo-me mais frequente em pensamento divergente, assim como também em relação à minha própria personalidade, generalização característica que sentenciei como típica deste tipo, que, no entanto, não o tornará mais provável de produzir grandes insights, apenas ou especialmente de manifestá-la, isto é, a criatividade, de modo mais constante. O valor 0,7 parece de bom tamanho, apesar de revelar certa presunção de minha parte. Talvez o considere com base na criatividade contínua [frequência criativa que geralmente resulta em uma maior porção de ''pequenas criatividades''], e que no caso de uma auto-análise quanto à minha capacidade ou potencial e mesmo realizações criativas de grande magnitude, me pontuaria em uma realisticamente humilde ~0,3, não tão baixo, mas ainda no limiar de um potencial para ir mais longe neste sentido, apesar de ter poucas de chances de, de fato, alcançá-lo, e especulando que a maioria das pessoas, partindo desta lógica, dificilmente serão capazes de sequer ''pontuar'' nesta escala em termos de potencial para grandes realizações criativas não-convergentes ou decididamente novas e de qualidade'' [enquanto que poderíamos denominar de ''grande potencial para realizações criativas'' as possibilidades do criativo contínuo].

5- Variação cega versus retenção seletiva

Apenas olhando para os termos já parece nos dar uma certa noção sobre o que desejam explicitar. E quase tudo aqui pode ser regredido à 'fluidez = criatividade' e 'cristalização = inteligência'. ''A'' inteligência seleciona e retém informação que considera útil. ''A'' criatividade trabalha com base numa espécie de cristalização fraca ou auto-desconfiada, tal como se, a inteligência fosse sempre definitiva, enquanto que a criatividade fosse sempre esperançosa que algo mais pudesse ser descoberto ou inventado, para o nosso bem ou mal, diga-se de passagem, além do que já existe. A inteligência é um ponto final, a criatividade é uma reticência[s]. Também gosto de ver a criatividade como uma continuação da inteligência e se ambas não estivessem sendo selecionadas em separado, até mesmo para que as massas de trabalhadores pudessem ser possíveis de existirem, em um mundo ideal, todo aquele que fosse muito inteligente [em termos cristalizados], também deveria ser muito criativo, justamente por causa desta relação intensamente complementar entre a inteligência e a criatividade, se a segunda é a força que faz a primeira se mover do lugar em que se encontra e/ou que [se]conserva. Aqui também parece estar falando sobre níveis de inibição latente que resulta na ''variação cega''... de informações para os muito criativos, e forte ''retenção seletiva'' [filtro] de informações para os muito inteligentes. Parece um pouco difícil pra mim estimar o quão bom ou talvez, descritivamente autêntico eu devo estar nas duas. Como sempre, acreditando que penda muito mais para o ''lado criativo'', eu acredito que serei mais característico na ''variação cega'' do que na ''retenção seletiva''. Portanto: 0,7 em variação cega [criatividade] e 0,4 em retenção seletiva [inteligência].

No entanto se fosse levar ao ''pé da letra'' o termo ''retenção seletiva'' no sentido de, de fato, selecionar mais as informações de acordo com as minhas motivações ou interesses intrínsecos, tanto em termos de qualidade quanto de quantidade, então acho que talvez pudesse me dar alguns pontos mais, mas partindo da ideia que, quando pensa, o ''inteligente'' debruça sobre o ''conhecimento'' que tem armazenado para responder à perguntas, enquanto que o ''criativo'' prefere confrontá-las sob novos ângulos, então também posso manter o valor que dei a mim mesmo nesta particularidade proposta por este modelo dicotômico que estou usando.

6- Implícito versus explícito

Ou ''conspiração'' versus ''senso comum''*

Ou ''sutileza'' versus ''escancaramento''**

Os muito criativos pensam mais no mundo implícito onde poderão encontrar/abduzir possíveis ou novas combinações de entendimento em relação à certa particularidade. Os muito inteligentes pensam mais no explícito onde poderão trabalhar com aquilo que já é conhecido, com maior segurança, pressupõe-se, em condições ideais de temperatura e pressão. Os muito criativos tem como matérias primas: achismos, teorias, ideias, etc... Os muito inteligentes, pasmem, usam justamente o ''velho material'' [que foi descoberto ou produzido pelos muito criativos] enquanto que os muito criativos saem à caça de ''novos materiais''. Neste sentido, eu me vejo novamente, bom nos dois, isso quer dizer, ''acima da média'', e claro, em relação às minhas áreas de ''excelência'' [ou não], mas continuo a crer e com boas razões que inevitavelmente pendo mais para ''a criatividade'', se estou mais motivado para o implícito, e com o intuito de torná-lo mais explícito, e uma das principais justificativas para esta minha tendência forte é porque quando, tenho por mim, que farejei uma incongruência em alguma de minhas áreas de gracejos intelectuais, então passo a buscar por soluções, o farol do muito criativo e em especial quando está conurbado com ''grande perspicácia'', é o perfeccionismo. Portanto pontuo-me com 0,8 em ''implícito'' e 0,6 em ''explícito''.

7- ''Desinibição neuronal'' versus ''fidelidade neuronal''

Como já sabem eu patino em neurociência e tenho zero motivação para melhorar, porque é uma área muito grande e que exige muito daquele que se interessar por ela. Eu sou mais prático, talvez não tenha as habilidades necessárias para me enveredar por este caminho, mas já sei que em termos motivacionais, a neurociência me faz brochar, ainda que, claro, nada me impeça de achá-la importante e necessária [com exceção de qualquer CRIME contra a fauna terrestre como nos inúmeros ''estudos'' demoníacos que abusam de seres vivos indefesos e muitas vezes apenas para constatar o óbvio ou então para provar uma teoria teoricamente mal construída, enfim, feitos por gente cretina e maligna que sequer deveria ter nascido]. No mais, quando a motivação brocha, mesmo um possível talento escondido na área, ainda não será suficiente. Desprezando esta parte, e analisando ''fluidamente'' os termos acima,  com base em parcos conhecimentos que tenho sobre o assunto, talvez seja assim mesmo: o cérebro muito inteligente vai construindo os seus ''caminhos neuronais'' e sendo fiel a eles, resultando numa sobreposição progressiva de camadas/memórias/instinto expandido, enquanto que o cérebro muito criativo o faz de modo menos eficiente, se tornando mais plástico ou livre para produzir novos caminhos ou mesmo de desconstruí-los. Não sei como que me pontuaria aqui, no mais, sigo a lógica que tem permeado todo este texto até agora, de que estou mais para a criatividade do que para a inteligência, e portanto dou-me uns 0,7 em ''desinibição neuronal'' mas 0,6 em ''fidelidade neuronal'', porque um excesso apenas na primeira e provavelmente eu teria problemas psicológicos ainda mais graves do que já tenho e que não são causados apenas por mim mesmo, isto é, como se fossem ações primárias da minha mente me fazendo agir de maneira errática ou sem fundamento racional, porque na verdade eu, talvez, possa afirmar sem peso na consciência que, no meu caso ''o inferno são [quase sempre] os outros''.


8- ''Default mode network'' versus ''Cognitive control network''

Eu procurei pela definição de ambas as redes, mas resolvi colocar as suas funções, que as descrevem melhor: 

''Default Mode Network''

A rede de modo padrão é conhecida por estar envolvida em muitas funções aparentemente diferentes:

É a base neurológica para o eu: 

Informação autobiográfica: Memórias de coleta de eventos e fatos sobre si mesmo

Auto-referência: Referindo-se a traços e descrições de si mesmo

Emoção do próprio eu: Refletir sobre o próprio estado emocional
Pensando nos outros

Teoria da Mente: Pensando nos pensamentos dos outros e no que eles poderiam ou não saber

Emoções dos outros: Entender as emoções de outras pessoas e empatizar com seus sentimentos

Raciocínio moral: Determinar o resultado justo e injusto de uma ação

Avaliações sociais: julgamentos de atitude boa-ruim sobre conceitos sociais

Categorias sociais: Reflexão sobre as características sociais e status de um grupo

Lembrando o passado e pensando no futuro

Lembrando o passado: Lembrando de  eventos que aconteceram no passado

Imaginar o futuro: Imaginar eventos que podem acontecer no futuro

Memória episódica: memória detalhada relacionada a eventos específicos no tempo

Compreensão da história: compreensão e lembrança de uma narrativa''

Fonte: Wikipedia

+ Acredita-se que uma hiper-conectividade nessa área esteja associada à depressão, huuumm...

''Cognitive Control Network''

'' o sistema imunológico da mente'' 

Encontrei poucos textos falando sobre esta rede neurológica que tem sido associada à inteligência. Como resultado tentarei explicá-la de maneira resumida de ''próprio punho''. Como o próprio nome diz a ''rede de controle cognitivo'' parece estar associada à funções executivas extremamente importantes como a capacidade de atenção bem como também a de responder ''corretamente' a um estímulo. 

Partindo das tarefas da ''Default Mode Network'', logo acima, eu acredito que a tenha bem grossa e intrometida, ainda que muito bem vinda, de uma maneira ou de outra, ;). ''Pontuação'': 0,7 para ''default mode network'' e 0,7 para ''cognitive control network'' [com a impressão que essa segunda foi desacreditada porque não a vi mais nem na ''wikipedia'']. No mais, ambas parecem estar essencialmente associadas aos termos logo acima, de alguma maneira que não estou conseguindo explicar, se vale apena, deixá-lo-ei implícito, ;) 

9- Psicoses versus Autismo

Partindo do fato que ''esquizotípico'' e ''perseveração/rigidez'' são praticamente os mesmos ['sintomas'] que ''psicoses'' e ''autismo'' então eu resolvi pular este ponto dicotomizado para o próximo, justamente sobre as tendências ''patológicas' que ''criatividade'' e ''inteligência'' podem ser mais propensas a se relacionarem, talvez, em suas manifestações mais caracteristicamente puras.

Eu já fiz dois textos de auto-análise falando justamente se eu estou mais para as psicoses ou para o espectro do autismo, e acabei por concluir que me encontro mais para as primeiras, mas que também apresento muitos traços ou níveis de intensidade que caracterizam o segundo. Em termos de intensidade, creio eu que estou alto nos dois, e possivelmente [presunçosamente também] pegando mais os traços ''positivos'' do que os ''negativos'', ainda que, por causa destes níveis de intensidade, termine também por expressar algumas expressões mais negativas ou desafiadoras, por exemplo, uma maior tendência para a paranoia. Como resultado dou-me 0,5/0,6 nas psicoses e 0,5/0,6 no autismo. [0,7 ou mais já é indicação de transtorno diagnosticável, por isso que me coloquei na fronteira de ambos, porque pareço estar mesmo ''na fronteira'' em termos de intensidade expressiva ou de comportamentos].


Estimativa para o ser humano médio/medianamente ideal

Partindo do pressuposto que o ser humano médio não tende a ser mais criativo então já começo com esta estimativa tendo-o como um importante ponto de referência. 


Respectivamente,

1- Solução nova e útil de problemas 
Eu = 0,6 e 0,4    ''pessoa comum'' = 0,2 e 0,3

2- Raciocínio abdutivo e dedutivo
Eu = 0,7 e 0,5  ''pessoa comum'' = 0,2 e 0,3

3- Abstração/metáfora e causa/efeito
Eu = 0,8 e 0,6   ''pessoa comum'' = 0,2 e 0,3

4- Pensamento divergente e convergente
Eu =0,7/0,8 e 0,4  ''pessoa comum'' = 0,2 e 0,4/0,5

5- Variação cega e retenção seletiva
Eu = 0,7 e 0,4  ''pessoa comum'' = 0,2 e 0,3

6- Implícito versus explícito 
Eu = 0,8 e 0,5 ''pessoa comum'' = 0,2 e 0,4

7- Desinibição neuronal versus fidelidade neuronal
Eu = 0,7 e 0,6  ''pessoa comum'' = 0,3 e 0,5

8- Default mode network versus Cognitive control network
Eu = 0,7 e 0,7  ''pessoa comum'' = 0,3 e 0,4

9- Psicoses versus Autismo
Eu = 0,5/0,6 e 0,6  ''pessoa comum'' = 0,2/0,3 e 0,2

Portanto em termos de intensidade correlativa, eu avaliei-me como ''mais intenso'' na maioria dos termos dicotomizados usados, e pendendo mais para a ''criatividade''. Ao longo desta releitura antes de publicá-lo eu me lembrei de uma ideia que tive sobre a sabedoria, como uma condição intermediária e mesmo idealmente julgadora entre a inteligência, em sua [suposta] manifestação mais pura/cristalizada e a criatividade, em sua [suposta] manifestação mais fluida. Talvez continue usando este modelo em um novo texto só que para falar, espero que de maneira resumida e entendível, sobre a sabedoria.










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