segunda-feira, 3 de abril de 2017

''Gay'', sábio e/ou prático-conformativo*

''Eu desisto fácil'' ou ''eu prefiro o caminho mais curto e fácil''*

Eu sou:

- muito prático e/ou direto,

- bastante preguiçoso [porque penso muito e isso reflete na ''parte física'', ou independente deste fator... ainda que já tenha tido momentos de grande atividade física associada à baixa atividade ideativa.. humm]

- bastante AUTO-motivado, porque faço aquilo que quero fazer, se sou fortemente movido por minhas motivações intrínsecas e se tenho poucas motivações extrínsecas,

- hedonista, porém moralmente preocupado, coloco os direitos a frente dos deveres, dentre eles o principal, o direito ou mesmo o dever de se ser feliz, mas ao contrário de um típico hedonista, eu mesclo este meu ímpeto com a necessidade moral de se fazê-lo, de ser feliz, mas sem tornar criar vítimas infelizes, minimamente inocentes, de qualquer estirpe. O hedonista típico não costuma se preocupar com isso,

- surpreendentemente [ou não] conformista [em relação a alguns aspectos], porque estamos conformistas de qualquer maneira, o que nos diferencia é a que grau de preponderância e profundidade que a conformidade está em nós,

- tenho, geralmente, uma baixa capacidade para aceitar rejeições, mas em especial quando tiver um significado maior pra mim, por isso que tenho, por via das dúvidas, evitado qualquer tipo de ''frustração'', ainda que a minha praticidade fale mais alto para que evite lutas que interpreto como frívolas de se serem enfrentadas,


Pois bem...

... a minha praticidade, objetividade e hedonismo elevados me fazem rechaçar qualquer tipo de jogo social subjetivo ou com alto risco de fracasso, como no caso do flerte. Tem sido assim desde sempre, pelo que tenho lembrado.

Portanto entre o caminho mais demorado (flertar com uma garota) para obter sexo [hedonismo] ou ao menos uma relação interpessoal mais íntima, e o caminho mais fácil (homossexualidade), para alcançar o mesmo objetivo, eu evidentemente que 'escolherei/escolhi' o segundo.

As mulheres, em média, não são práticas nem objetivas. Talvez tivesse maior sorte com elas, se as mais parecidas comigo em personalidade não fossem assim tão raras, pelo que parece.

Todos nós somos conformistas de alguma maneira, a vida é conformista, especialmente em relação ao modo de sobrevivência que for melhor pra si. Eu não sou conformista em uma série de coisas, mas como quase todo mundo, eu acabo me conformando em alguma coisa. 

Sim, o mais importante é que, apesar desses fatores, de qualquer maneira, eu sinto maior atração pelo mesmo sexo do que pelo sexo oposto. No entanto também é verdade que, se eu fosse menos prático/objetivo e mais neurotípico, talvez eu tivesse ''maior chance'' e mesmo uma maior vontade de me relacionar com uma mulher, pelo menos por agora, ou, até agora.

Outro fator mais periférico é que eu acredito firmemente que o homem tende a ser mais atraente que a mulher, e não apenas porque o meu cérebro desviante me manda sinais produzindo essas associações, mas porque de fato o homem é o pavão da humanidade, porque tem sofrido mais seleção do que a mulher, resultando em uma qualidade estética relativamente maior do que a mulher. Talvez também pelo corpo masculino mais esbelto se consistir em um emaranhado de informações simetricamente relacionadas, e o corpo feminino tender a ser mais lisamente curvilíneo, que eu prefira pelo primeiro. 

Como conclusão, esses fatores periféricos contribuem para que possa refugar relações sociais mais íntimas com mulheres, talvez como reforços de uma tendência mais intrínseca, que se consiste a minha homossexualidade. E sem todos esses fatores e ainda mais nos atuais cenários sócio-reprodutivos, talvez eu tivesse me relacionado com mais mulheres, elevando a expressividade de meu potencial para este tipo de bissexualidade. 







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