segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Subconsciente, artificialmente inteligente (reação secundária ou contextual) versus consciente, essencialmente inteligente (ação primária ou universal)

Aqueles que se adaptam subconscientemente de maneira pragmaticamente inteligente, à moda da ''sobrevivência' contextual, emulando o ambiente, e no caso humano, internalizando memes culturais conformistas e esperando por suas benesses. 

Aqueles que são mais conscientes/conhecedores de suas ações 
Ou que são menos subconscientemente oportunistas. 


Os mais conscientes tenderão a ser de intrinsecamente ou essencialmente inteligentes enquanto que os ''vencedores'' de um determinado contexto evolutivo tenderão a ser de extrinsecamente ou superficialmente/artificialmente inteligentes. 

Os essencialmente inteligentes o fazem/assim o são, porque apresentam ações primárias mentais já desenhadas para resultarem em condutas ideacionais e ativas inteligentes/corretamente percebidas, em palavras mais fáceis, os seus ''hardware'' já estão bem estruturados a ponto de resultarem em uma [potencial] constância progressiva de ações e ideações corretas, enquanto que os superficialmente/artificialmente inteligentes assim o serão porque demonstrarão maior e/ou melhor inteligência em relação às demandas do seu ambiente, denotando um caráter psico-cognitivo evolutivamente qualitativo que encontra-se dependente do ambiente para que possa se manifestar e ter qualquer validade, em contraste ao primeiro caso em que tal inteligência se fará existente, pulsante, intrinsecamente característica, independente de ambientes e realizações materiais ou exteriores ao próprio ser, em qualquer ambiente, por ser universal. Mas ambientes imperfeitos, incompletos ou específicos selecionam por tipos que os complementam em sua incompletude cabendo aos essencialmente inteligentes o papel ingrato, por agora, de párias em relação às suas perspectivas existenciais e é por isso que a esmagadora maioria deles serão de ''outsiders''.

Para os superficialmente inteligentes é preciso provar a inteligência com base em uma série de sinais extrínsecos, todos eles que estão mais ou menos factuais, mais para menos, justamente por serem superficiais, enquanto que os essencialmente inteligentes não veem qualquer necessidade de provarem para si e para os outros as suas melhores inteligências, justamente por já se consistir em algo tão íntimo, intrínseco, natural, subconsciente.

Elementar que os mais sábios, os de melhores inteligências, serão indiscutivelmente de essencialmente inteligentes, denotando elevado nível de intrinsecabilidade/intrinsicabilidade (nível de autenticidade ou profundidade) e que os ''average joey's de alto funcionamento'' (inteligentos, a maioria dos de maiores inteligências) estarão mais para o tipo de artificialmente inteligentes. 

O artificialmente inteligente encontra-se subconsciente ou subserviente às demandas do ambiente sem ao menos tentar entendê-lo de maneira mais profunda enquanto que o essencialmente inteligente encontrar-se-á mais subconsciente, justamente em relação à sua própria inteligência, só que no sentido de naturalidade subconsciente e não de hipo-perceptividade subconsciente, por lhe ser tão natural, a inteligência manifesta-se de modo praticamente espontâneo, auto-encaminhada, independente e potencialmente coesa, isto é, característica.


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