domingo, 8 de janeiro de 2017

Nova auto-entre-vista com este doidinho auto importan...quer dizer, com o sabedor, blogueiro, encrenqueiro e neurótico nas horas ''vagas''

1. Desta vez sem mordaça. Vou falar o que quiser.

Sab: Então vai ouvir o que quiser querido.

2. Novamente. Você teima que qi não é suficiente pra mensurar inteligência so porque você quer. Eu que tenho um qi quase tão grande quanto o tamanho do meu pau que sei. Joga a toalha logo vai? Aliás é isso que você sabe fazer de melhor...rsrsrs

Sab: Bateu a cabeça de novo foi? Se continuar assim só sacrificando mesmo. O entrevistado sempre tem razão. Eu aqui e você aí. Jogo toalha só se for pra pegar bem no teu olhinho estrábico. Em relação à inteligência cognitiva os testes cognitivos mensuram bem. Bem parcial e superficialmente. Mas bem. O que falta é a parte qualitativa. Acho que já falei sobre isso hein?? Mas que raios seria este lado qualitativo da inteligência?? Oras, criatividade, sabedoria, pra começar. Aliás são dos aspectos mais fundamentais da inteligência. Mais do que apenas complementares, eles são essenciais. Quando os testes cognitivos mensurarem também esses aspectos ai sim eu vou deixar parte do meu derrière avantajado à mostra. Não vou jogar a toalha porque eu estou certo. Engula isso bem gostoso e sem reclamar. E eu posso muito bem (alguém me segure!!!) porque não chamar esta parte qualitativa de inteligência psicológica?? Eu não sei quanto a você mas eu não sou um robô e portanto eu não tenho apenas circuitos nervosos/cognição porque eu também sinto, erro, posso mudar de estratégia. Já vi que você também faz parte daquela gentalha de Qidiotas.... Aff

3. Como mensurar racionalidade ou sabedoria?? Pra começar..


Sab: Pra começar sabedoria não é racionalidade. Sabedoria é uma evolução da racionalidade, esta que se encontra no meio deste caminho ou espectro. A racionalidade é uma melhoria da lógica como eu já sublinhei antes. A lógica toma apressadamente aquilo que funciona como o certo sem pesar todas as consequências, retendo as suas conclusões com base em uma hipo-percepção e consequentemente hipo-moral. A racionalidade como o próprio nome diz avalia de maneira mais ponderada, mais perceptiva, mais perspectivas do que apenas o umbigo sujo ou ego e o nível pragmático de eficiência de certo mecanismo ou realidade. 
A sabedoria se consiste por sua vez na expansão da racionalidade, partindo de maneira potencialmente igual tanto de uma abordagem cognitiva quanto de uma abordagem afetiva ou psicológica. A racionalidade é mais fria neste sentido, mais cognitiva, mais impregnada de ''lógica'. 


Assim como acontece com os testes cognitivos, os testes psicológicos, não necessariamente para avaliar o tipo de personalidade mas a eficácia e qualidade das abordagens psicológicas, partiriam tanto do potencial em sua raiz cognitiva quanto das realizações no mundo real. Existem alguns meios para se "mensura-las" por exemplo a compreensão factual, que é inerentemente atrelada à realidade e portanto não pode ser estimada/mensurada da maneira caracteristicamente estéril ou caracteristicamente psicométrica. Poder-se-ia dizer que nenhum teste cognitivo mensura a ou as inteligências mas as estima, o que é muito diferente por exemplo de uma mensuração de preferência, total e correta, do peso, porque de fato nós temos o valor quantitativo mais próximo se não perfeitamente expressado, em outras palavras, nenhuma balança de peso apenas estima o valor quantitativo de nossos corpos, mas o mensura mesmo. Falsos positivos são extremamente raros ou é a balança que está com defeito. Em compensação abundam falsos positivos das mais diversas magnitudes nas pontuações dos testes cognitivos e o principal fator que é responsável por isso é justamente o desprezo pela inteligência ou lado psicológico de toda a inteligência. 


Todo gordo pesa muito mas nem todo inteligente que pontuará alto em testes cognitivos. Melhor comparação: todo obeso mórbido pesa muito mas nem todo gênio que pontuará muito alto em testes cognitivos. Um gênio artístico será superior em sua particular excepcionalidade em relação à excelência (que não é excepcional) de um professor universitário de física. É apenas um exemplo elucidativo quanto à complexidade que estamos lidando e que tantas mentes ''tábuas-rasas'' preferem esquivar. 


4. E a criatividade... Ou aquilo que o senhor fez o favor ou o excesso de chamar de hiper perceptividade(??)

Sab: Deixa eu adivinhar, porque esta pergunta foi tão mal feita... Como "mensurar" (ele aspeou) criatividade?? Primeiramente, sim, a perceptividade é a pré-condição para que a criatividade possa aflorar, ou melhor, hiper-perceptividade. Outros poderiam denomina-la de atenção aos detalhes. Mas todos nós somos atentos a detalhes. A diferença é a eficiência ou compreensão factual, frequência e natureza desses detalhes. Atenção aos detalhes é um traço psico-cognitivo. Perceptividade é uma camada conceitual que antecede todas as outras construções psico-cognitivas e não apenas a criatividade. Já existem uns testes de pensamento divergente rodando por aí. Realmente não sei o quão bons eles estão para "mensurar" potencial criativo. Como eu sempre falo, é importante também uma análise psicológica em conluio, como suporte à uma abordagem psicométrica. Só assim que de fato poderemos estimar potenciais ou mesmo analisar/comparar/mensurar realizações de maneira menos rarefeita e mais abrangente. A criatividade é mais o resultado ou efeito do que uma causa. Identificamos não apenas a criatividade mas também qualquer construção psicológica por meio do comportamento de maneira que devemos nos centralizar neles. Um dos maiores problemas da psicologia é que a mesma não está em uma posição politicamente neutra para que possa a priore julgar comportamentos a partir de um ponto de partida ideal/neutro. 


Como resultado boas frações desta ciência encontram-se politicamente comprometidas. No entanto o ponto ideal de observação também é onde os sábios se encontram e é a partir dele que eles avaliam analisam e julgam as melhores decisões em especial com base em embasamento moralmente objetivo, buscando pela qualidade universal e não paroquial do comportamento, ainda que muitos desses comportamentos geograficamente localizados tenham sido selecionados e passados de geração em geração e tendam a se consistirem em respostas pragmáticas ou lógicas ao ambiente de vivência, especialmente em comunidades de caçadores coletores.

5. Eu lhe faço uma pergunta e você responde 3 seguidas que eu ainda não fiz, enfim. Vamos mudar um pouco de assunto e falar novamente sobre a sua condição patológica, você sabe do que estou falando ne? 

Sab: Qual que é a minha condição patológica? Tolerância com retardados morais como você?? Sim. Muito grave esta minha condição. Esta maré mansa contra o desqualificado tem que acabar um dia não acha queridinho?? 
Vamos falar...

6. Homos...sexualismo. Você teve um novo devaneio, oops, "ideia" sobre esta condição causada por patógenos. Qual que foi??

Sab: Também acho que estupidez pode ser causada por patógenos. Tem gente que pode ter "patógenos" na cabeça. Outras são o próprio patógeno em pessoa. Acho que você é um deles. Você nasceu e em seguida empacou na lama da ignorância, o tempo passa e as chances de tira-lo daí sem ter que cerrar as suas pernas de saracura se reduzem dramaticamente. 

A filosofia, tão discriminada, tão desprezada, em especial por idiotas morais como você, mais uma vez é vitoriosa. A ética sempre irá vencer a canastrice sociopática disfarçada de ciência. Mesmo se for em algum dia comprovado esta teoria daquele judeu barrigudo, careca e perdedor, a ética inevitavelmente se colocará a frente de qualquer medida idiota. No mais, até que seja provada, hipoteticamente falando, já teremos muitos outros estudos e provas quanto à presença de inúmeros outros microrganismos dentro dos macro-organismos, de nós, atuando, interagindo dentro deste universo chamado vida complexa, somos corais, quer queira quer não queira. 

A reprodução assexuada, que eu tenho parco conhecimento, consiste-se na replicação genética ''sem a necessidade do sexo'' ou da penetração do órgão masculino sobre o órgão feminino e disto resultar no fabrico de uma nova vida. Acontece uma espécie de auto-replicação. O sexo ao menos entre muitas espécies dentre elas a humana manifesta-se com base no desejo subconsciente ou biologicamente programado de se fazê-lo para perpetuar a espécie. Eu acredito que entre os organismos de reprodução assexuada, existe sexo sim, mas mais como uma espécie de masturbação/auto estímulo com fins auto-reprodutivos. Deve haver um gatilho ou desejo de se (auto) perpetuar e na minha tresloucada opinião, este desejo em espécies de reprodução assexuada encontrar-se-á intra-direcionado, resultando na produção de uma nova vida-réplica ou re-produção. E o que isso tem que ver com homossexuais ou seria melhor com não heterossexuais??? Simples. O auto-desejo nas espécies assexuadas se manifestaria em espécies sexuadas por meio da atração sexual pelo mesmo sexo, ''emulando'' o auto desejo que impulsiona na reprodução assexuada. O desejo é auto-direcionado e manifesta-se na busca por seres do mesmo sexo, se podemos concluir que as espécies de reprodução assexuada sejam naturalmente hermafroditas, por terem dentro de si os dois sexos. A não-heterossexualidade poderia ser então uma espécie de vestígio deste passado assexuado ou mesmo uma mistura entre os dois estilos, porque busca-se pelo mesmo sexo mas como projeção do auto desejo/narcisismo sexual em outros seres, e não apenas em si mesmo. 

7. Tenho que admitir que é uma baita de uma teoria. Mas as chances de estar errada são grandes e isso me deixa bem mais tranquilo...


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Sab: Quanto ódio. Quem odeia pode amar sabia? Ou deve ser inveja afinal de contas quem tem as ideias sou eu não você. Eu tenho por mim que no mínimo faz sentido. Como comprova-la?? Um patógeno alterando o comportamento pode ser uma pedra definitiva nesta teoria. Ou não necessariamente se estamos falando mais sobre comportamento do que a sua origem e mesmo assim, de onde que veio este patógeno

Viemos dos organismos de reprodução sexuada. Eles são naturalmente hermafroditas pois apresentam dentro de si os dois sexos e portanto são reprodutivamente auto-suficientes. Quem nos garante que somos inteiramente sexuados?? E quem nos garante que não existam ou que não tenham existido espécies intermediárias tal como os anfíbios estão para as espécies aquáticas e terrestres?? Para a reprodução é óbvio que deve haver um gatilho, natural no mínimo, a gostoso de se fazer, uma espécie de incentivo, de motivação intrínseca, de desejo. 

Como que um organismo assexuado sente o gatilho para se reproduzir?? Parecido com o que antecede a reprodução sexuada ao menos em muitos organismos?? É preciso ter desejo?? Ter vontade?? Ter vantagens?? Do tipo: "vai ser prazeroso". "É irresistível". Os organismos sexuados tendem a sentirem atração natural pelo seu oposto, que provavelmente era parte de si ainda quando eram de reprodução assexuada, ''quando éramos vidas unicelulares'', isto é, em seus estágios mais primários da evolução da vida. 

Esta atração ''assexuada'', em espécies sexuadas, manifesta-se por meio do narcisismo ou ao menos com base no auto-amor, porque afinal de contas a grande maioria de nós preza muito pela própria pele, se gosta, quer se proteger. A atração que "antes" em espécies assexuadas acontece de modo intra-direcionado ocasionando a reprodução/auto replicação/ re-produção, em espécies sexuadas acontece de modo auto-projetado, tal como se buscássemos nossa outra metade para nos completar, enquanto que os organismos assexuados já estão completos e portanto não precisam buscar por outro organismo para perpetuarem "seus genes". Até poderíamos pensar se as espécies complexas carregam dentro de si microrganismos sexuados e assexuados e que se manifestam por meio desta tríade de expressões sexuais? 

Espécies assexuadas são naturalmente hermafroditas, e quando se reproduzem antes é porque sentiram auto- desejo ou auto-estímulo, vulgo, masturbação. Espécies sexuadas são como espécies assexuadas que foram repartidas, houve uma divisão de tarefas resultando no modelo sexuado que temos, dois sexos, ou mais, dependendo da espécie. No entanto como somos derivados dessas espécies assexuadas, conclui-se, mais antigas, então, como tudo ou quase tudo pode ser um espectro, existe um continuum mesmo dentro das espécies sexuadas de manifestação desse vestígio assexuado ou talvez auto-sexuado, em fricção ou mescla com a realidade sexuada. Homossexuais sentem mais auto-desejo do que desejo projetado ao sexo oposto, tendem a ser bem mais narcisistas, porque segundo esta teoria eles assim como também os bissexuais seriam as manifestações vestigiais da auto-sexualidade/''assexualidade'', que produz atração por si mesmo só que projetado em indivíduos do mesmo sexo. A teoria é ótima, super interessante e talvez factual em alguns de seus aspectos, mas as chances de estarem errada são muito grandes não é?? Não se preocupe queridinho. Eu sei bem disso. Beijos de luz em sua alma.


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