sábado, 14 de janeiro de 2017

Crônicas de uma tragédia anunciada: O "jeitinho brasileiro" de torcer

Bm {brasileiro médio} parte 2 

Escrevi um texto no velho blogue do Santoculto sobre o comportamento irracional usual do brasileiro médio a partir de um exemplo saliente: o lamentável e desprezado ocorrido durante o Panamericano do Rio em 2007 em que a torcida brasileira mostrou todos os seus dotes de bom senso ou a completa falta dele porque não ''conseguiram'' (se quer tentaram) se adaptar/ajustar às circunstâncias , que parecem bem óbvias ao menos para quem tem o mínimo de racionalidade encrustado na cabeça, especialmente em relação a um dos esportes individuais mais difíceis, a ginástica artística.

Quem avisa amigo é.

Eu avisei ou melhor alertei e não é que a irracionalidade brazuca voltou a dar às caras e em um evento de proporções muito maiores do que um Panamericano, pois aconteceu justamente em uma olimpíada. A euforia sem propósito ou lugar que não parece ter botão de desliga continuou de vento e pompa em cada evento esportivo claro porque a "alegria" brasileira nunca discrimina, ela é bondosa. Não discrimina ou separa o local onde gritos e algazarras são mais do que convidativos e onde o exato oposto é necessário. E não foi apenas na ginástica artística que a irracionalidade do Zé povinho deu às caras mas também em esportes olímpicos"nobres" como o atletismo. O brasileiro médio ajuntou-se em peso no "Engenhão"  para vaiar o atleta favorito na prova do salto com vara. Porque o mundo de respeito e análise adequada de cada situação é quase que inexistente entre os bm. Não pensaram que atrapalhar o competidor estrangeiro é o cúmulo da falta de educação, do bom senso, de racionalidade, eu diria mais, de caráter. Não pensaram que uma vitória verdadeiramente completa não se dá com a derrota do adversário, especialmente neste caso. E ai de quem criticasse as olimpíadas maravilhosas do Rio. Tal como seres emocionalmente imaturos, eles passaram a perseguir quem dissesse a verdade sobre o evento, ainda que se possa criticar sem ser ríspido. Empatia, uma das características mais importantes da racionalidade, parece inexistir entre os bm. Deve ser por isso ou em partes que este país é esta maravilha. 


Como que esta deficiência severa em racionalidade deve se manifestar e influenciar em cada ação do brazuca médio?? O que vemos nas olimpíadas é uma prévia de algo que está ou que sempre foi generalizado: A baixa capacidade racional do bm.

2 comentários:

  1. Eu discuti com algumas pessoas nessa época por causa deste ocorrido na Olimpíada. É impressionante que chamaram o francês de 'frecurento' e que era 'choro de quem sabia que ia perder e ficou bolado'.

    Não é deveria ser tão difícil entender que Futebol, Lutas, Vôlei Basquete são bem diferentes do Tênis, da ginástica, do tênis de mesa, do Salto com vara no quesito da interação da torcida.

    Parece que os esportes são "bons" reflexos dos comportamento médio de determinadas regiões. Expõe bastante as qualidades e os defeitos. O problema é que aqui no Brasil os maus comportamentos são bem mais recorrentes, bem diferentes do que acontece nos estádios de futebol da Alemanha, Inglaterra. Na Espanha e na Itália há um número maior de problemas que se desenrolam até hoje, mas nada se compara ao Brasil. Onde até "minuto de silêncio" por mortes é ignorado.

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    1. Não é apenas ''qi'', o bm tende a ser bastante irracional ou com elevada vulnerabilidade para a dissonância cognitiva, isto é, na parte qualitativa da inteligência o bm peca miseravelmente, mais do que outros povos, por exemplo, o ''americano médio'', ou ''am'' (francês médio, fm, ;) ). O americano médio ainda é capaz de entender essas regrinhas básicas. O pior porém esperado de tudo isso foi a maldita ''mídia'' justificando o comportamento brasileiro. Eles são podres, no dia que uma nação se livrar desses parasitas com certeza se tornará mais livre e justa, pelo simples fato de se livrar deles.

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