quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Rimos pras estrelas
Fonte: Dalla blog
Naquela noite que a muito morreu
Àquele céu estrelado
Que a muito nos deu
Aquela paz, no silêncio de sua escuridão
No regozijo mais puro da vida
Na amizade mais milagrosa
Entre dois irmãos
Rimos pras estrelas
Em Conversa simples
Singelo prosear
E o mundo gira
E as estrelas morrem
E as noites passam
Sem tempo pra respirar
Porque o tempo não tem calma
Só tem força a se desdobrar
E a vida se afoga
Em sua luta, em sua única dúvida
O porquê deste respirar
E o passado se acumula
E a vida vai morrendo de tristeza
E as lembranças vão corroendo as suas veias
as entope de lágrimas
Lástima, se apega tanto à existência
Mas ela se move
E se leva de ti
E se desapega
Pois o corpo é uma prisão
E é a única que sabemos
Que queremos
Nascemos para depois morrer
Quem dera soubéssemos
O que é o viver
O seu único e absoluto porquê
Nenhum comentário:
Postar um comentário