terça-feira, 4 de outubro de 2016
Qi é uma reação secundária da inteligência
fonte: srxawordonhealth.com
Continuando com a aplicação dos meus dois conceitos ''ação primária'' e ''reação secundária'' que visam subdividir em etapas o comportamento, desde os comportamentos ou movimentos involuntários até às composições efêmeras a continuadas, que são frutos indiretos das ações primárias ou reflexos/expressões intrínsecas, diretas do organismo, agora os aplico à inteligência.
Qi é uma reação secundária ''da'' inteligência, pois se consiste em invenções culturais com o intuito de se ''mensurar'' a inteligência humana.
Mas quais que seriam as ações primárias da inteligência** Isto é, a partir de suas bases genotípicas**
Todo comportamento humano moderno encontrar-se-á envolvido por um meme cultural, mas exibe uma estrutura de operacionalidade que será nua de cultura, em outras palavras, que será intrínseca ao ser e não será apenas uma técnica ou meme cultural que foi apreendido.
O modo ou tipo, a intensidade, a qualidade e o potencial do pensamento que serão as estruturas de cada comportamento humano, ou, as ações primárias da inteligência, que eu já falei que as características do pensamento se consistem nas capacidades cognitivas primárias ou basais do intelecto. Tal como sabemos que mexemos as mãos por causa de nossos sistemas de músculos, ossos e nervos espalhados pelo corpo e mais especificamente na região que termina fisicamente nas extremidades de nossas mãos, em nossos dedos, existe uma hierarquia de nossas capacidades cognitivas basais até as suas ramificações, menos genotípicas.
Eu também comentei que as capacidades/características cognitivas primárias, por serem anteriores ou mais basais que as secundárias ou ramificações cognitivas (verbal, lógico-quantitativa, espacial, emocional, etc), definirão o compasso, o comportamento, exatamente como é obviamente previsto pela hierarquia epicêntrica, do núcleo às bordas.
O pensamento e as suas qualidades que a grosso e por agora precipitado modo poderia ser definido como a técnica mais do que fundamental da inteligência genotípica (basal/capacidades cognitivas primárias), por se encontrar universal, independente do espaço ou tempo, ao passo que as demais capacidades, além de se encontrarem hierarquicamente dependentes ao pensamento, também seriam ao menos parcialmente falando de reações secundárias, isto é, em invenções culturais, por exemplo, o vocabulário ou o sistema numérico, enquanto que o pensar, e em especial o humano, talvez sequer necessite absolutamente dessas invenções para que possa operar e com certa normalidade.
Não ''herdamos' vocabulários ou capacidades matemáticas, mas tipos, potenciais e qualidades de pensamento, da mesma maneira que não ''herdamos' violinos ou livros. E como ''temos sido selecionados'' para essas finalidades cognitivas (ler, escrever, fazer contas matemáticas...) então nosso potencial genotípico tende a exibir, invariavelmente falando, esta capacidade para aprender essas técnicas, que são forçadas diante de nós enquanto etapas culturais ''necessárias' de aprendizado.
Portanto os testes cognitivos ou de QI são produtos da mente humana, obviamente, assim como também os seus resultados, isto é, as pontuações e tal como violinos ou mesmo cadeiras, os testes cognitivos NÃO SÃO genéticos, ou genotípicos (não existe tal coisa como ''qi genotípico''), e podem ''ainda'' ser denominados de ''reações secundárias'', isto é, enquanto combinações entre intrinsicabilidades (oriundas diretamente do organismo, como expressões genéticas diretas) e extrinisicabilidades (variáveis que se encontram fora do organismo, mas que podem ser combinadas com nossas características mais intrínsecas).
A inteligência é herdável, hereditária (não em todos os casos, muitas vezes será recombinável/mutabilitável) pois é genotípica, intrínseca, enquanto que pontuações de QI expressarão parcialmente esta realidade, e como eu sempre falo, de maneira estática, descontextualizada, pedantemente acultural (e por que*).
Herdamos nossas estruturas mentais ou capacidades cognitivas primárias, representadas pelas características de nossos modos basais de pensamento e que se ramificam em especializações, estas por suas vezes que foram condensadas ou acopladas às invenções culturais humanas como o vocabulário e a linguagem, e o sistema numérico, especialmente.
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