sábado, 29 de outubro de 2016

Iqdiocracia/Qidiocracia... Como seria um mundo em que iqdiotas predominassem...

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Fonte: Collapse of industrial revolution

O filme Idiocracia, de grande sucesso entre hbds e aficionados, supostamente retrata um futuro distante e distópico em que os indivíduos mais estúpidos se tornam a grande maioria a ponto de predominarem mesmo nas altas esferas políticas. O critério usado no filme para se referir à inteligência foi o simplista QI, mais credenciais acadêmicas, em que, um casal de PHD's, que representa "os mais inteligentes", está sempre adiando a constituição de sua família, por causa de suas carreiras profissionais, chegando no fim da vida adulta zerado de filhos, enquanto que um casal de pessoas estereotipicamente estúpidas, que representa ''os menos inteligentes'',  não pensa sequer uma vez na hora de desligar a tv para procriar. Gerações e gerações depois o desastre está feito e temos o cenário pós-apocalíptico do filme, em que seres humanos demasiadamente eufóricos/(extrovertidos?) e pouco reflexivos põem-se promiscuamente a conviver uns com os outros tal como primatas em dia de festa e também a "comandarem" a sociedade com as suas mãos simiescas. As cidades são sujas, desorganizadas e violentas, nas mãos dos "mais estúpidos", diz o filme (alguns países em mente...). 

Primeiro, o cenário distopicamente futurista não parece fazer sentido para quem:

- É decididamente inteligente (racional),

- E que vive esta época, mas que poderia ser em qualquer outra época da estória humana, em outras palavras, a idiocracia não PODERÁ acontecer, porque SEMPRE aconteceu, porque sempre se consistiu na máxima do comportamento e cultura humanos.


A idiocracia com: multiculturalismo, comunismo, teorias estapafúrdias de igualitarismo impossível, dentre outras atrocidades intelectuais, de um lado, beligerância militar, religião, capitalismo, dentre outras atrocidades intelectuais, do outro lado, não parece uma possível promessa de um futuro ruim mas a realidade de um passado que já passou e de um presente que é definitivamente idiocrático por excelência.

Segundo, não são as pessoas de menor capacidade cognitiva que dirigem a maioria das nações mas alguns dos indivíduos mais inteligentes das mesmas, especialmente mediante certos critérios, e principalmente nos países mais ricos. Portanto se algo vai mal na maioria das nações, especialmente nas mais ricas e intermediárias, não podemos culpar apenas as massas de "menos inteligentes" mas especialmente as suas elites que são aqueles que de fato as governam. 

Terceiro, a maioria dos políticos não parecem muito idealmente inteligentes ou sábios para ocuparem posições de grande relevância no destino das nações e não tão paradoxalmente as boas intenções "igualitárias" da democracia não parecem ajudar nesta situação, pelo contrário. Portanto ao invés do nepotismo aristocrático, baseado em conchavos hereditários ou oligopólios descarados entre famílias ricas ou poderosas, nós vamos ter uma diversidade de indivíduos estupidamente corruptíveis ou corruptos de nascença "governando" como se fossem representantes do povo, e em especial, governando pra si mesmos. Nos países mais pobres a situação tende a ser ainda pior , ainda que se perceba que mesmo nas nações com uma maior proporção de pessoas "de QI alto", por exemplo Coreia do Sul e Japão, o nível qualitativo das medidas públicas tomadas por políticos a priore mais inteligentes parece estar aquém do ideal ou racional-sábio.

Quarto, parece que uma importante fração daqueles que denominamos "mais inteligentes" apenas por suas pontuações em testes de Q.I e/ou credenciais acadêmicas definitivamente não são de fato ou literalmente falando de "mais inteligentes" até mesmo porque com as "múltiplas" ou seria melhor, muitos tipos de inteligências e combinações de inteligências humanas, esta hierarquia linearmente arbitrária de QI encontrar-se-á em lençóis menos folgados. 

O filme Idiocracia não fala apenas de inteligência a nível de QI mas também de comportamento, aspecto essencial da inteligência que muitos QI-aficionados estupidamente desprezam, tentam relativizar ou reduzir a sua importância.

Quinto e dos tópicos mais importantes. Uma boa parte da idiocracia moderna, rapidamente citada acima como atrocidades intelectuais, foram criadas por pessoas ditas mais inteligentes e são seguidas por outras pessoas novamente ditas mais inteligentes. Parece ter algo de errado na lógica do filme em que os testes cognitivos foram exaltados como perfeito parâmetro de inteligência. O critério QI analisa e se correlaciona com vários aspectos da inteligência humana, no entanto, a maioria dos jogos mentais também fazem o mesmo. Correlacionar não é e nunca foi o bastante porque para entender a inteligência o melhor não seria apenas ou fundamentalmente de se mensurá-la mas também de se analisá-la, como eu tenho falado, especialmente em relação à entidades que são fracamente redutíveis a valores quantitativos, como a inteligência, a melhor pedida é quase sempre a análise, porque ao invés de encontrarmos correlações comportamentais e psico-cognitivas, nós estaremos de fato construindo um conhecimento muito mais intimista e factualmente correto, como eu gosto de dizer, de vestir a roupa ideal em seu corpo conceitual/aquilo que é, isto é, da(s) inteligência(s). 


A moralidade permeia cada poro do comportamento e quanto mais moralmente falido, maior será a estupidez e a ignorância. Não são as notas escolares, ou as credenciais acadêmicas, ou os resultados em testes cognitivos que importam mais, mas a qualidade do comportamento. Em cada comparação psicométrica (e especialmente feito por HBD's) do QI médio dos países oficialmente reconhecidos pela ONU, a qualidade do comportamento encontrar-se-á onisciente, pulsando tal como as batidas do coração estão para a vida humana.

O comportamento diz: 

''Eu sou o mais importante... eu sou o mais hierarquicamente importante''

Mas é difícil tentar ajudar o energúmeno a melhorar os seus pontos de vistas fracos, porque geralmente ele sempre acredita que estará com toda a razão, uma espécie de psicose megalomaníaca adaptada e/ou sutil.

O filme Idiocracia não retrata apenas ou fundamentalmente um mundo totalmente povoado e dominado por pessoas ''de baixo QI'' mas especialmente por pessoas irracionais

O mais importante, mesmo para os psicometristas mais enviesados em QI, não é o dito cujo, per si, mas a série de comportamentos [racionalmente] desejáveis que tendem a se correlacionar de maneira generalizadamente uniforme com o mesmo.

Eu não duvido que testes de QI possam e se correlacionem com maior capacidade de pensamento e ação racionais, até mesmo porque de fato o fazem.

Mas não tal correlação não se dá do jeito linearmente perfeito/pedantemente perfeito que, pelo que parece, a grande maioria dos QI-aficionados acreditam. Se correlaciona sim, mas não é: ''TODOS aqueles 'de' QI muito alto serão racionais. TODOS aqueles 'de' QI baixo ou abaixo da média serão irracionais''. Não é BEM ASSIM não.


Quem são os IQdiotas/QIdiotas?



Acho que já falei sobre eles, mas vamos lá novamente. Os Qidiotas são aqueles que, erroneamente impressionados com a fiabilidade dos testes de QI, passam a acreditar que 

QI = inteligência


A partir deste buraco negro de estupidez e ignorância as suas mentes vão se tornando erroneamente seletivas reduzindo quase tudo aquilo que se relaciona com inteligência (e comportamento), este cavernoso conceito, a QI. E claro que, quando as suas lógicas apresentam falhas, por exemplo, uma pessoa ''de'' QI muito alto e não muito ''fantasticamente genial'', então buscam por justificativas, bem do tipo ''primo pobre, primo rico'', que eu já falei algumas vezes. O primo rico tem enxaqueca, o primo pobre tem dor de cabeça. O primo rico é ''excêntrico'', o primo pobre é doido. Uma pessoa ''de'' QI alto a muito alto, e estúpida em quase todo resto, ou prevalentemente irracional, ou é ''individualista'' demais, ou teve um criação ruim, ou não teve oportunidades na vida, enfim... Em compensação uma pessoa ''de'' QI baixo, é burra mesmo. 

A desculpa mais comum e vaga para explicar porque esses supostos ''gênios'' cometem erros crassos de raciocínio e de comportamento é a de que ''os mais inteligentes não costumam ter 'senso comum' ''.

Até que faz algum sentido, parcialmente falando, que MUITOS dos ''mais inteligentes'' (de qualquer tipo, mas especialmente os tipos mais analíticos e pasmem, racionais) terminem por avaliar o ''senso comum'' como incompleto, generalista, impreciso, injusto a irracional. No entanto, esta desculpa tem sido mais aplicada para os tipos ''mais [cognitivamente] inteligentes'' que abraçam parte a boa parte do esquerdismo, incluindo aí o seu lado intelectualmente podre. E neste debate demasiadamente vago, como sempre, fica tudo vago, embaçado, relativista e impreciso.

Você e eu sabemos que para sabedoria e para estupidez, não existem desculpas. 

Há de se separar ''não ter 'senso comum' '', geralmente relacionado à cultura'', de ''não ter senso comum... e fazer algo decididamente inteligente com isso''. Muitas pessoas ''de'' maior QI podem não ter senso comum, mas também, pelo que parece, costumam produzir modos individualizados de entender a realidade, de baixa à duvidosa qualidade, por exemplo, adotando vários pensamentos esquerdistas... sem análise crítica, em outras palavras, agindo como bons tolos, porque o tolo assim o faz, age sem antes analisar o que está fazendo.

Como eu sempre gosto de dizer, existem comportamentos inteligentes ''soltos por aí'' versus agentes ou seres que podem ou não internalizá-los. Maior é a proporção de internalizações desses ''comportamentos inteligentes'', a priore, mais racional caminhará pra ser. Mais constante, precoce e/ou rápido for, mais propenso a ser/tornar-se mais sábio.

Os QIdiotas adoram este filme pelo simples fato de que seu Deus-QI é usado como único parâmetro de inteligência e que parte-se da simplória e mascarada ideia de que a diminuição da ''inteligência-QI'' tornará o coletivo mais estúpido, e apenas em partes é possível de se concordar com esta afirmativa. O que está mascarado, novamente, é a racionalidade, disfarçada de QI, porque é assim que em especial os QIdiotas gostam de ''pensar'' ou  de regurgitar suas pré-concepções vagas e tendenciosas. 

Em um mundo dominado pelos QIdiotas, em especial os de alto funcionamento, muitos deles que estão presentes na ''comunidade'' HBD, os testes cognitivos, é muito provável que, definitivamente substituiriam a continuidade analiticamente intimista e mais detalhista da inteligência, resultando no falso espelhamento ''QI = inteligência''. Pode ser possível que em um mundo onde a maioria das pessoas pontuassem alto em testes cognitivos, fosse melhor que o mundo em que vivemos, mas não muito, porque com a universal falha no pensar racional, muitos deles terminariam por internalizar comportamentos não muito idealmente inteligentes, sem falar que a maioria, pelo que parece, acabaria mantendo a comum e muitas vezes vulgar mediocridade analítica/e/moralmente correta do ser humano, só que com mais esteroides na parte cognitiva. Quão problemático e quantos desdobramentos irracionais  que esta ignorância sofisticada seria capaz de ser e de produzir*

Pelo simples fato de negarem ou de desconhecerem de fato as muitas nuances da inteligência e por super-enfatizarem os testes cognitivos, a hipotética elite de Qidiotas é provável que melhoraria um pouco a sociedade, não tanto quanto deveria, a partir do nível moral, onisciente ao comportamento, porque uma das premissas mais centrais de suas crenças na supremacia dos testes cognitivos se dá justamente na relativização do comportamento, enfatizando nossa parte mais ''mecânica'', cognitiva, que é mais usada no mundo do trabalho, e simplesmente jogando ao limbo do relativismo o comportamento. Não seria muito diferente do que trocar seis por meia dúzia.

Com uma espécie de super-ênfase em QI, semelhante à super-ênfase nos ''ideais'' comunistas nos países da ex-cortina de ferro, ou em relação ao cristianismo, na Europa medieval, tudo [também] seria tragado para o buraco negro, factualmente incompleto e potencialmente irracional, dos resultados em testes cognitivos, e ao invés de julgarmos as pessoas de acordo com o seu caráter e variedade individual de talentos, forças e fraquezas ou vulnerabilidades, usaríamos os três dígitos como parâmetro fundamental. Desastre à vista, não restam dúvidas. 




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