domingo, 2 de outubro de 2016
Filtro ''ineficiente'' de memórias ambientais ou acúmulo qualitativo muito maior de lembranças = melancolia
fonte: arteprogresso.wordpress.com
A hiper-consciência da passagem do tempo e da própria finitude material/orgânica.
Melancólicos não lembram mais, porque se não eles seriam hipertimésicos. Mas é provável pensar que, correlativamente falando, os melancólicos exibam maiores memórias autobiográficas, do que a média, mais em termos qualitativos (consciência estética) do que quantitativos,
e ESPECIALMENTE,ou porque sintam de maneira mais intensa, vívida, real, a própria passagem do tempo, fazendo-os ao mesmo tempo de:
- celebradores/idealistas (e corretamente idealistas) da vida
e
- de realistas quanto à sua finitude e incertezas abissalmente profundas.
Uma espécie de hiper-atividade mental só que direcionada para os aspectos mais profundos, realistas da vida, da própria existência.
E os melancólicos poderão ser de:
- subconscientes, que sentem mais do que entendem,
- conscientes, que entendem tanto quanto sentem e muitas vezes, como eu tenho feito, buscam materializar em palavras este estado hiper-realista da percepção humana.
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