segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Combo de ideias criativas (ou não) sobre criatividade e alguns carrapatos

Você é factualizado* 

Factual e atualizado. 

Diferente do ''sábio genial'' você também ou ''ao menos'' pode ser um ''sábio -- racional 'comum' '', que, se não descobre novas verdades, abstratas ou práticas por conta própria, ao menos terá a capacidade de compreensão factual e possivelmente de ''factualização'', isto é, de estar sempre se factualizando, de ter uma capacidade para seguir ideias e ideais que forem construídos de maneira correta.

Eu diria que esta é a verdadeira, ou ao menos, característica, capacidade, teórica, de adaptação, pois se o indivíduo é capaz de reconhecer fatos prioritariamente essenciais para a sua (própria) sobre-vivência, então será mais capaz de se adaptar, de fato, e não apenas de se conformar ao meio, isto é, de agir de maneira consciente, literalmente falando, de saber o que está fazendo. A conformação ou conformidade ao meio que tende a se dar de maneira subconsciente se difere da real adaptação que se dá com base em um mínimo de compreensão factual localizada ou universal, isto é, sabendo bem onde que está ''enfiando os pés''. 

Por que os criativos tendem a ser mais distraídos??

Porque estão mais intimamente e subconscientemente relacionados com o seu interior psico-cognitivo, isto é, estão mais intrínsecos e portanto mais divididos entre o seu mundo interior e o mundo exterior. Isso os faz mais distraídos, porque uma maior proporção de suas atenções serão direcionadas para o seu interior, possivelmente resultando em maior distração.

O "paradoxo" da criatividade 

O criativo não é aquele que mais tenta superar os próprios limites psico-cognitivos mas justamente o que mais tenta se preservar dentro de suas zonas de conforto. As suas criações não são produtos de uma auto-transgressão, de "superar" os próprios limites mas exatamente o contrário, de um natural respeito por si mesmo, obedecendo aos chamados prolíficos do seu cérebro bem mais irrequieto que o da norma. A elevada densidade/quantidade e diversidade/nível de qualidade de suas ideias podem ser as responsáveis por esta, pelo que parece, popular confusão de que a criatividade se consista em uma espécie de auto-transgressão, de se ''superar os próprios limites''. Ninguém é capaz de superar os próprios limites genotípicos, já em termos de criações (fenotípicas), tudo é possível, claro, de acordo com o potencial e a natureza deste potencial, de cada um de ''nós''.

O criativo e em especial o de nível de gênio talvez também possa ser entendido como aquele que é capaz de expandir a sua zona de conforto psico-cognitivo, e de não ser apenas um ''depósito individual de memes culturais inventados por outros'', tal como a manifestação de culturas individuais com capacidade de auto-expansão via criações individuais, de naturezas mecanicistas a mentalistas.

O criativo não é necessariamente um neurotípico que aprendeu a ser criativo, que se superou, se já se consiste em uma disposição natural pra ele, porém intermediariamente secundária, isto é, que pode depender de algum estímulo mínimo mas necessário, de uma vontade ou motivação intrínseca um pouco menos natural mas que não se consistirá em uma reação secundária, a pré-criatividade que de fato é intrínseco/genotípico/herdável/biologicamente recombinável.



 "hiperatividade mental: "tédio'" + interesses "obsessivos" 


Universalidade descritiva: Conceito perfeito e Epicentro conceitual

Pertence ou não pertence??

Resultado de imagem para conjuntos

Fonte: brasilescola


Criatividade é a alma da inteligência e especialmente a emulação, que na maioria das vezes será acrítica, das velhas criações divergentes, se consiste na técnica fundamental da cultura, do ser humano em sua técnica-mestra de adaptação.

Portanto pode-se dizer que boas frações da dita ''inteligência'' (aquilo que entendemos como 'único conceito' de inteligência) basicamente se consiste na direta emulação ou cópia das invenções/apreensões divergentes = criatividade.

Sem este acúmulo cultural como que a inteligência humana, em média, se manifestaria** a que nível** se somos tão dependentes da cultura**

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