segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Hierarquia epicêntrica (forma e expressão) e intrinsicabilidade do comportamento... quando pessoas inteligentes complicam o que poderia ser mais fácil...

Os psicólogos evolucionistas são essas espécies raras que acham que o mundo humano deve seguir todos os princípios naturalistas, isto é, em comunhão com a psicopatia que predomina nas relações sociais dos outros seres vivos, dentro e entre as espécies a que pertencem. Eles também são raros e curiosos por terem como hábito frequente a providência de contas matemáticas intransponíveis para a compreensão de  ''matematicofóbicos'' e adjacentes (isto é, a maioria da população) e que estas pareçam ser melhores para explicar o comportamento humano do que qualquer outra possibilidade... diga-se, mesmo que a própria observação e auto-observação do comportamento, de nós mesmos.

Em outras palavras, eles precisam se certificar quanto à existência de algo, mesmo que pareça ser bem óbvio de ser entendido já de maneira lógico-instintiva, apenas ou fundamentalmente com base em ''empiricismo científico--matemático'', por exemplo, as diferenças raciais em inteligência e de temperamento. Algumas pessoas se tornam tão viciadas no ''método científico'', mesmo quando este encontra-se longe de ser perfeitamente empírico, que só se convencem de algo se ''a ciência provar'' que este algo de fato existe. Eu nunca precisei da ciência pra saber aquilo que os meus sentidos tem captado desde sempre, como o exemplo usado, isto é, as diferenças em inteligência e temperamento entre os grupos humanos, porque é algo muito óbvio, saliente para que não possa ser internalizado e compreendido de maneira natural e em especial por uma mente sempre acesa como a minha. Eu tenho estado CIENTE desta realidade e francamente não tenho qualquer culpa que as pessoas em média não sejam muito perceptivamente ágeis e precisas.

Os testes cognitivos são outro exemplo sobre este exagero em relação ao ''método científico'' se podemos perceber a inteligência sem a restrita necessidade da ''precisão matemática' nos auxiliando.

Existe a imprescindível necessidade de se mensurar o intelecto alheio para conhecer o nível de suas capacidades**

Não necessariamente.

O exemplo principal deste texto é justamente sobre a 'hereditariedade' ou seria melhor intrinsicabilidade do comportamento. 

O comportamento precisa ter sido herdado para que possa ser considerado como natural ou intrínseco ao ser**

Não necessariamente...

Se somos seres recombinantes de nossos progenitores, alguns mais e outros menos, então é complicado, ou está ficando complicado ao menos pra mim, para continuar usando o termo ''hereditário'' de maneira indiscriminada, se no final, não herdamos apenas ou fundamentalmente, porque somos produtos invariavelmente recombinantes de nossos ancestrais. E esta realidade se torna ainda mais saliente quando estivermos falando sobre caracteres complexos como o comportamento. Portanto, eu acabei pensando na ideia da ''intrinsicabilidade'', sobre o quão intrínseco um traço, comportamental ou biológico, encontrar-se-á ao seu portador, e baseando-se em pré-critérios lógicos e objetivos. Uma espécie de auto-causalidade.


Herdabilidade (previsão), hereditariedade (resultado) e intrinsicabilidade 


Os comportamentos apresentam uma origem que tende a se originar sempre a partir da forma, isto é, de seu epicentro. Os comportamentos são herdáveis, são 'herdados'' e também podemos saber sobre as suas intrinsicabilidades, sobre o quão intrínsecos ou intensos eles estão em relação a nós mesmos.

Eu já usei em um texto anterior o exemplo da homossexualidade em que, se o seu critério se consiste na reversão dos caracteres sexuais, então, quanto mais revertidos forem os mesmos, mais intrínseco será tal tendência. Um homossexual muito afeminado, de estatura baixa, fraqueza muscular, feições faciais bem femininas, voz idem, trejeitos, dificilmente conseguirá se desvencilhar de seu destino enquanto um ''desviante'' ou ''revertido sexual'', que exibe ao mesmo tempo uma maior miscigenação de traços fisio-comportamentais/biológicos dos dois sexos e uma maior reversão homogênea em direção à biologia do sexo ''oposto'. 

Se a personalidade primária é basicamente a clausura bio-existencial, isto é, o auto-reconhecimento instintivo/direto das próprias características e uso subsequente e subconsciente...

Em compensação muitos outros homossexuais (desejo sexual predominante pelo mesmo sexo) apresentarão maior predomínio da normatividade sexual, isto é, com características fisio-comportamentais menos mistas e mais voltadas para o seu próprio sexo biológico. É aí onde o gênero talvez possa ser considerado parcialmente/também como uma construção social em que, dependendo do grau de autoconsciência/independência existencial-comportamental em relação ao ambiente, o comportamento sexual poderá ser intermediado ou influenciado pelas circunstâncias ao redor.

O grau de intrinsicabilidade para a homossexualidade será mais forte para o tipo de homossexual (masculino ou feminino) que for mais sexualmente misto/revertido e menos intenso entre os homossexuais que apresentarem menor reversão fisio-comportamental. Também podemos estabelecer o critério de/para a normatividade sexual em que o oposto em intensidade será notado e constatado.

Pessoas muito inteligentes em matemática por exemplo, ou com maiores capacidades cognitivas quantitativas, em média, exibirão maior intrinsicabilidade, do que aquelas com menor capacidade.
E o critério pode ser invertido ocasionando mudanças na intensidade de tal atributo ou da falta dele.


Portanto o grau de intrinsicabilidade será relativo porque dependerá do critério que for estabelecido. No entanto a ideia intrínseca permanece a mesma, universal, subjacente ou absolutamente determinante.

Quanto mais intenso for um comportamento, mais intrínseco será em relação ao ser que o expressa.



Autoconhecimento para entender o próprio comportamento


Precisamos de contas matemáticas para nos entender*

A discussão ''genes x ambiente'' parece se relacionar mais com a  intrinsicabilidade do que com hereditariedade ou herdabilidade, ainda que todas sejam importantes. Para entender sobre intrinsicabilidade o autoconhecimento e/ou uso do reconhecimento de padrões (lógica) parecem ser mais importantes do que ''contas matemáticas difíceis que supostamente ''exatifiquem'' o comportamento''. Precisamos primeiro de alguns princípios universais do comportamento para que possamos começar a compreendê-lo sem a necessidade do esbanjamento desnecessário ou mesmo excessivo de habilidades matemáticas, que no fim das contas, apenas irá complicar o entendimento do assunto do que torná-lo ao mesmo tempo acessível à maioria e factualmente correto.

Quão intrínseco está uma certa tendência comportamental que apresento ou quão ambientalmente negociável ela está*

Parece que 

- honestidade

- sinceridade

- neutralidade

- boa memória autobiográfica de longo prazo

- boa capacidade lógica

(resumindo: as muitas facetas da sabedoria), são fundamentais para que uma investigação sobre o comportamento (pessoal e humano) possa se dar de maneira potencialmente correta.

Hierarquia epicêntrica

Um dos princípios que (''eu'') estabeleci para o comportamento sem precisar de matemática ou adjacentes para entendê-lo foi a teoria filosófica, forma & expressão, em que o comportamento encontrar-se-á logicamente atrelado à sua forma, tal como acontece com qualquer outro comportamento mesmo ou especialmente de elementos inanimados, como quando uma gota d'água cai em cima da superfície de uma lagoa e se espalha, do seu epicentro de impacto até às suas bordas circundantes.

A hierarquia epicêntrica reforça a imprescindibilidade da sabedoria/racionalidade enquanto um comportamento idealmente perfeito, porque principia-se pelo auto-conhecimento e vai gradualmente se espalhando, do seu epicentro/ conhecimento sobre si mesmo, até em relação ao ambiente/realidade em que vive, passando pela compreensão factual interpessoal. É lógico acreditar que todo comportamento, simples a complexo, principia-se de seu centro, de si mesmo, de seu epicentro, e espalha-se, expressa-se em direção à sua área de vivência e que esta expressão/este comportamento dependerá de suas características intrínsecas, de uma pedra, de um vírus, de um primata ou de um ser humano.

E tal como no caso da intrinsicabilidade, quanto maior for a intensidade de certo comportamento, mais provável, de que será mais intrínseco ao ser que o expressou, que o expressa.

E a intrinsicabilidade ainda funcionará como um elemento intermediador em relação à herdabilidade e à hereditariedade, enquanto uma medida de intensidade expressiva, novamente, ''explicando'' ''a minha ideia'' sobre os diferentes graus ou tipos de transmissão intergeracional de caracteres, em que teremos a transmissão de certo traço de modo mais intenso , menos intenso, comum/literalmente hereditário, inexistente, incomum/mutante, etc...



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