quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Eugenia inteligente, preservação da diversidade neutra: sexual, psicológica, cognitiva... intervenção/manipulação significativa em relação ao estilo de pensamento basal/fator g, da diversidade lógica para a diversidade racional

Por que reclamamos tanto sobre a humanidade*

Porque ''os seres humanos'' podem e geralmente são:

- estúpidos

- ignorantes

- maus

-arrogantes

enfim,

IRRACIONAIS

de uma maneira ou de outra, qualquer tipo de reclamação factualmente correta sobre o comportamento humano que fizermos pode ser regredida à falta de racionalidade/razão--sabedoria ou irracionalidade...

Qualquer um pode concordar com isso, eu espero.

Então por que colocar na mesma ''lista'' (que pode ser reduzida a uma palavra: irracionalidade) traços de comportamento de natureza moral/racional subjetivas**

Alguns traços podem e devem ser fortemente discutidos. Por exemplo, a aparência física. É verdade que em uma sociedade que valoriza em excesso a aparência física muitas pessoas que encontram-se abaixo da média neste quesito serão direta a diariamente afetadas, de maneira negativa, porque não nasceram desejáveis ou muito abaixo deste parâmetro. Mas quão severo também poderá ser a autocrítica dessas pessoas** Se é mais fácil ''gostar'' de pessoas bonitas então seria, possivelmente, de bom tom transformar as próximas gerações de seres humanos, dotando-lhes, universalmente falando, de beleza exterior. A partir disso a baixa autoestima seria eliminada do rol de sofrimentos humanos. Talvez seria ainda mais correto se preservássemos uma certa diversidade de aparências esteticamente apreciáveis, eliminando humanisticamente apenas aqueles de aspecto muito ''ruim' porque quanto maior é a intrinsicabilidade, maior é a intensidade e a (auto)sensação desta intensidade. Logo seria esperado, neste caso, que aqueles fenótipos de aparência estética muito abaixo da média fossem eliminados de uma ''futura população humana'', biologicamente projetada.

Combinações psicopáticas explicitamente problemáticas seriam indubitavelmente eliminadas.



Engenharia genética e a amplificação da principal injustiça existencial: a involuntária origem e composição do ser indivíduo


Somos produtos, herdeiros sem grandes escolhas, e alguns nascem mais sortudos que outros. Somos dependentes, subordinados naturais de quem nos deu a vida ainda que possamos virar-lhes as nossas costas. Nossos pais não escolhem como nascemos mas de fato existe uma transferência um ciclo vicioso de sorte ou de infortúnio, de excepcionalidade ou de mediocridade, de sina ou de presente, de aberração ou de simetria. 

Com a engenharia genética começando a dar o ar de sua graça esta assimetria do destino seria amplificada porque se antes éramos simples produtos parcialmente aleatórios da biologia ou natureza agora poderemos ou as próximas gerações poderão se tornar ainda mais escravas e não apenas do humor da natureza durante e a partir da concepção de sua existência mas também dos  seus próprios  pais que graças às maravilhas da biotecnologia poderão finalmente realizar os desejos que estão mais escondidos em seus corações, o de terem poder absoluto na criação, literalmente falando, de seus filhos. Em uma eugenia de mercado bizarra e consideravelmente antiética/ tola a sina humana e da vida em geral que antes encontrava-se inteiramente subordinada ao sabor da natureza agora terá como companhia a estupidez da espécie mais inteligente deste planeta. 

Em prol mais uma e incansável vez eu apelo pela razão.


O que faz ou que falta ao ser humano pra ser IDEALMENTE PERFECCIONISTA**

A capacidade atuante/pulsante, eficiente da racionalidade e se possível sabedoria.

Sendo racional ele poderia ser ou fazer o quisesse, até mesmo porque a racionalidade naturalmente cortaria pra fora qualquer tipo de desejo indevido ou impróprio para o bem estar holístico, de si mesmo, de seu redor e portanto de seres, humanos e não-humanos e do ambiente em que está.

Portanto pelo que parece seria necessário modificar profundamente o modo basal de pensar humano que é lógico, assim como tende a ser o modo basal de pensar/agir de todos os outros seres vivos. Temos uma diversidade de tipos lógicos, mais naturalistas aos mais emocionais e uma minoria brochante de racionais e sábios.

O modo de pensar basal racional, a priore, tornaria tudo aquilo que mais odiamos em nós e na humanidade, menos passível de se manifestar, com ou sem a nossa autorização autoconsciente, isto é, a estupidez, a ignorância e/ou a maldade.

A experimentação comportamental e nomeadamente sexual é uma necessidade para mentes mais autoconscientes e se tornará demograficamente prevalente, por lógica, se o alcance perceptivo basal humano, que produz o seu pensar/operacionalidade mental basal, for expandido de maneira harmônica ou como resultado a racionalidade, isto é, a emancipação individual do ser humano, tornando-se senhor de seu destino, se na atualidade encontramo-los apenas parcialmente detentores de nossas próprias ações, enquanto criaturas essencialmente híbridas, divididas entre dois mundos, o ''velho'' mundo do instinto, e o novo mundo, nossa ''América'' a ser ''conquistada'', o mundo da autoconsciência, da responsabilidade, do ''de fato saber'', saber quem é, saber como que as suas ações são tomadas no subconsciente e expressadas de modo ideacional a literal. 

A distração, sem se distrair de fato das prioridades existenciais mais agudas, aquilo que racionais e sábios, esses pássaros raros, exóticos, tendem a compreender até de maneira rápida em suas vidas, é parte importante para ocupar o espaço/tempo de seres mais vívidos, mais energizados do que os que atualmente prevalecem na fauna humana. Em contraste, é muito comum que o ser humano não apenas se distraia mas mescle promiscuamente a sua distração sobre a realidade, compondo tudo aquilo de cultural que ''nossa'' espécie tem produzido e que se sintetiza conceitual e finalmente nesta proposital (ou não) mescla de realidade com fantasia. 

Um mundo mais autoconsciente, mais responsável, inevitavelmente acabará com qualquer forma de injustiça explícita, ainda que possa ser mais difícil de se identificar injustiças implícitas. 

Enfim, aquilo que eu tenho falado desde a muito:

- eugenia de mercado será possivelmente desastrosa, mesmo que à superfície não pareça, isto é, pode ser possível termos o (comum) cenário de calmaria à superfície e tempestade em seu interior, denotando que por trás desta aparência haverá uma realidade bem mais obscura e racionalmente equivocada.

- é preciso sutileza e colocar prioridades existenciais mais importantes, indubitavelmente mais importantes a frente daquelas que forem na melhor das hipóteses frívolas. 

- olhar de modo epicentricamente correto, isto é, inevitavelmente chegando ao domínio da sabedoria/racionalidade sobre o comportamento idealmente correto.

Só para começar...


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