domingo, 21 de agosto de 2016

O ser humano (indivíduo) é adaptável.... conte outra!!!

Acreditamos que o ser humano, a nível individual, seja adaptável, mas não parece...

Para se ser realmente adaptável (não confundir com adaptado) é necessário ter o mínimo de sabedoria (e muitas vezes o máximo de astúcia) para:

- entender a si mesmo, forças e fraquezas,

- entender o lugar e tempo em que está,

- entender os outros pares de convivência/interação,

- ser um pensador ou um internalizador ativo prodigioso, e portanto, ter bem desenvolvido e constante o pensar crítico e analítico, e claro, direcionados para a realidade,

- e além de um pensador ou internalizador ativo prodigioso, também é preciso ser constante neste quesito para estar atento às mudanças no ambiente...

... em suma, de se desenvolver um conhecimento minimamente factual/correto sobre a realidade em que se está e a partir daí se antecipar à mesma de modo vantajoso para si, de modo imoral, amoral ou mesmo, moral, sim, isso também é possível.

A maioria das pessoas não tem como forte: inteligência/cognição intrapessoal, interpessoal -- e -- naturalista, compreensão factual, sabedoria cognitiva ou capacidade de julgamento moral. 

Atualmente a apoteose ocidental vive a sua agonia (costumeira* quase que como um dejà vu*) vendo as suas populações originais envelhecerem e secarem de filhos, se misturando, e ao mesmo tempo vendo os seus territórios serem progressivamente tomados por ''imigrantes'', enfim, a sua ruína absoluta, desde a raiz. 

E a grande maioria dos indivíduos de suas populações originais, pelo que parece, em grave perigo bio-existencial, até agora não demonstrou qualquer ''grande'' capacidade para se adaptar a esta situação.

E vos digo que existem muitas possibilidades, mas apenas algumas, das mais óbvias que tem sido... pensadas por eles, pensadas, porque na prática, até agora nada.

As populações originais do ''Ocidente'' mais parece que se dividem em dois subgrupos mais largos: os pseudo-intelectuais e vikings amalgamados... 

O resultado não poderia ser mais desastroso.

O adaptável, ao compreender o ambiente, pode se antecipar ao mesmo, diga-se, a qualquer ambiente, de fato SE ADAPTANDO, ao invés de SER ADAPTADO... o que realmente costuma acontecer com a maioria dos indivíduos humanos...

Como resultado a velha ideia de que indivíduos humanos sejam adaptáveis, isto é, que consigam compreender minimamente bem o ambiente em que se está, de maneira holística e a priore superficialmente/horizontalmente abrangente parece se consistir em mais um pensamento vago e equivocado sobre o que realmente se passa e o comportamento predominante das populações euro-caucasianas/originais do Ocidente, rente à uma de suas maiores ameaças bio-existenciais, mostra que, sejam eles de pseudo-intelectuais ou de vikings amalgamados, não serão ou, não estão se comportando como ''adaptáveis/adapta-ativos'', visto que os primeiros tenderão a exibir baixa compreensão factual naturalista, isto é, em relação à própria natureza humana, exagerando na complexidade de seus pensamentos abstratos e perdendo o foco, o objetivo do conhecimento, que se consiste na compreensão factual ou objetividade filosófica, em especial no caso dos seres humanos, que em condições ideais, resultaria na transcendência de um destino selado pela sorte da seleção natural subconsciente e cadeia alimentar, para um destino bem mais controlado, consciente e potencialmente qualitativo.

O sábio mostra-se mais uma vez como um tipo essencialmente adaptável, só que como tenderá a estar muito a frente da cadeia hierárquica/alimentar humana, tenderá a não sê-lo na prática, ainda que o fará muito bem na teoria (e esta realidade determinará a experimentação existencial do sábio, perfeito/ideal em teoria, na maioria das vezes inerte na prática), porque a regressão da sabedoria caminhará para um comportamento astuto, um retrocesso para quem conhece de modo realista e preciso as vantagens fáceis do egoísmo e que tende a rejeitá-las, não por ignorância/ingenuidade, mas por puro conhecimento, isto é, mesmo depois de internalizar e construir um mapa da realidade bastante verossímil ainda assim evitar o uso equivocado deste poder/conhecimento de maneira predatória a parasitária em relação aos outros.

O sábio, comparando-o com o reino dos seres vivos não-humanos, mais se parecerá com o pós-parasita, ou seja, estabelecendo uma relação de simbiose ou mutualismo.

E o potencial para a capacidade adaptativa em sua expressão espectralmente ideal se encontrará no meio do caminho de onde todos os caminhos unilaterais poderão ser metaforicamente visualizados e compreendidos. Portanto, quem enfatiza o seu mapa da realidade com base em filtros unilaterais, é mais provável de se atomizar em relação à muitas outras possibilidades adaptativas. 


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