sexta-feira, 3 de junho de 2016
Meu perfil psico-cognitivo em termos de raciocínio verbal fluido e cristalizado... e potencial extrapolação para a especialização de ambos
Quem sou eu,
se não
um ''grande' debatedor (pedante, muito pedante e arrogante. diga-se) que retém uma menor quantidade de substância cristalizada ou de informações.
Uma nova maneira de entender as ''inteligências'' fluida e cristalizada por meio de sua sub-divisão, uma proposta pedanticamente arrogante, é claro
Cognição fluida ou cristalizada
- verbal ou verbalmente-lógica
- matemática ou numericamente lógica
- ideacional ou ideacionalmente lógica (potencialmente racional)
- visual-espacial
Cognição verbal fluida e cognição verbal cristalizada, o meu caso como exemplo...
Eu tenho percebido em mim que detenho certo talento para debater, para persuadir e até mesmo, de vez em quando, para convencer algumas pessoas, ainda que não o use de maneira, digamos, mundanamente adequada/eficiente, que resultaria em meu bem estar igualmente mundano, porque para este resultado eu deveria dizer aquilo que gostariam de ouvir e não aquilo que está enraizado em fatos, como eu faço com grande frequência.
No final, eu debato apenas para reafirmar esta sensação de quase-invencibilidade que acredito ter. E esta capacidade tem uma natureza fluida, de acordo com o conceito de ''inteligência fluida'', isto é, se consiste em uma capacidade de raciocinar rapidamente, de literalmente, ''se virar nos 30'', quando estou debatendo com outras pessoas, mas também em outras situações particulares ao cotidiano de qualquer um, como por exemplo, de ter ideias.
Em outras palavras, quando é para ''me virar'' verbalmente, encontrar argumentos interessantes e potencialmente decisivos, no calor das discussões, eu costumo me sair muito bem, claro que, assessorado pelo ''conhecimento'' que tenho cultivado desde que me conheço por gente, isto é, cristalizado. Eu também percebo que apesar deste meu talento para o raciocínio verbal, eficiente, rápido e persuasivo, eu detenho, por contrapartida, menor talento no que se refere à minha cognição verbal cristalizada. Isso mesmo que ouviu/leu.
Eu sou muito rápido e eficiente para usar a minha cognição verbal em situações que exigem improviso de raciocínio, isto é, em sua parte fluida, e no entanto, eu não sou assim tão bom para guardar de maneira perfeccionista um montante acumulante de informações potencialmente úteis (ou nem tanto no que se refere ao ''útil'', se não temos muito ou total controle sobre as informações que os nossos cérebros internalizam).
Se alguém já pensou em dividir ou em especificar as ''inteligências'' fluida e cristalizada, eu não sei. Creio eu que sim, apesar de não ter visto nada de parecido na web depois de uma rápida/preguiçosa procura.
Por agora tem se constatado que a inteligência cristalizada 'se consistiria' basicamente na ''inteligência verbal'', isto é, na capacidade de se reter informações desta natureza e de se usá-las quando for necessário. No entanto, pode ser completamente possível termos pessoas que sejam bem dotadas em cognição verbal cristalizada mas que não sejam igualmente talentosas na capacidade de persuasão, isto é, no componente fluido da mesma, que se consistiria no perfil que é o oposto ao meu.
E eu também estou literalizando os dois termos, apregoando-lhes valores semanticamente puros, isto é, fluido e cristalizado, em seus sentidos mais fisicamente apuráveis e aplicáveis, para que possa a partir deles, isto é, desta mudança, aplicá-los ao mundo fortemente abstrato que se consiste ou tem se consistido a psicologia até então.
Neste sentido parece que a fluidez cognitiva verbal (ou cognição verbal fluida) assim como também todas as formas de fluidez cognitiva, se consistiria na verdadeira capacidade de raciocínio desta natureza, isto é, se temos aprendido que a ''inteligência fluida'' não necessita de qualquer instrução anterior, pois se consiste ''apenas'' na maneira com que o cérebro opera naturalmente, em sua operacionalidade natural, em seus padrões recorrentes em atrito com situações novas. Convenhamos que todas as situações que vivenciamos serão sempre 'novas', e justamente por isso que a memória é importante para que possamos identificar as situações cronologicamente novas que sejam similares àquelas que já vivenciamos e não repetir os mesmos erros, isto é, quando a nossa fluidez cognitiva falha e comete equívocos, juntamente com o nosso componente cristalizado, isto é, quando a transferência rápida de informações da memória armazenada para a ação prática não se faz de maneira ''perfeita''.
Por outro lado, a ''cognição verbal cristalizada'' seria muito basicamente a capacidade de memorização verbal.
Pode ser uma proposta de inovação neste aspecto da psicologia cognitiva conceitual, ou de ser apenas mais um achismo de originalidade de minha parte. No mais, achei interessante trabalhá-los superficialmente.
Guardar e agir
E esta divisão mais binariamente cismada também pode ser logicamente subdividida para as cognições lógico-numérica, lógico-ideacional e visual-espacial. Também perceberam que eu finalmente resolvi dividir as ''lógicas'', e se é um exagero esta minha tentativa de super-especificação conceitual pedante, eu não sei, mas enfim, vou fazê-lo... já estou fazendo.
Em termos de retenção de informações numérico-lógicas (no que exatamente isso se consiste**) [cognição numérico-lógica/matemática cristalizada] eu acredito que esteja melhor, do que em relação a sua aplicação ou em seu raciocínio de improviso [cognição numérico-lógica fluida], claro, ao comparar as duas.
Um pouco menos vago: para a minha cognição numérico-lógica cristalizada, eu acredito que esteja abaixo da média, de acordo com a média do país em que estou, em especial, em relação ao ''conhecimento escolástico habitual'', isto é, tudo aquilo que estudamos de matemática na escola e que tende a ser mais enfatizado, ainda mais quando estivermos falando de ''conhecimento cristalizado''.
Em relação ao conhecimento numérico-lógico (estatísticas por exemplo), só que aplicado ao mundo real (objetividade lógica, a caminho para a racionalidade), eu acredito que esteja bem acima da média nacional, e mesmo para uma nação desenvolvida ''bem alimentada''. Tudo aquilo que se relaciona com o entendimento exponencialmente racional da realidade, isto é, a compreensão factual, eu acredito que me encontrarei bem acima da média, e bem mais por causa de minha grande tendência para o pensamento holístico e como resultado, para o pensamento existencialmente objetivo.
Uma das minhas maiores fraquezas cognitivas se dá justamente na parte de raciocínio numérico-lógico fluido e de natureza escolástica, isto é, direcionado para o ''saber escolástico''.
Problemas matemáticos sempre foram problemas literais para a minha mente.
Memória cristalizada e criatividade fluida
Agora falarei rapidamente sobre os meus talentos ou seria melhor, a falta deles, em relação às minhas cognições numérico-lógica, ideacional-lógica e visual-espacial. Não preciso ir muito além em relação às cognições de caráter não-verbal, nomeadamente a numérico-lógica, que é secundariamente verbal, pois precisa desta cognição para que possa operar completamente e a visual-espacial, que apesar de também necessitar da cognição verbal, o faz de maneira comparativamente mais independente do que a numérico-lógica.
Nas duas eu estou muito ruim, e talvez principalmente em minha cognição visual-espacial cristalizada, que de cristalizada tem quase nada!! Eu tenho sim, algum senso de proporção espacial, dentro dos níveis normais humanos, mas isso quase todo mundo tem, portanto pode-se dizer que estou na média para um componente extremamente comum e necessário, como saber fazer contas simples, que quase todo mundo sabe. No entanto, para a média masculina, que tende a ser superior à média feminina, neste quesito, eu tendo a me sair 'muito' mal.
Em relação à minha cognição ideacional-lógica, que é praticamente uma espécie de cognição verbal, só que diretamente direcionada para a lógica contextualizada (culturalizada), isto é, em nossa capacidade generalizada de reconhecer, aceitar e até mesmo de desenvolver por conta própria a nossa ''compreensão ]fundamentalmente] factual'', em que o termo ''fato'' pode ser facilmente traduzido como ''partes que compõe a realidade ou 'mundo real' '', eu acredito estar muito bem, obrigado!!
A compreensão factual relaciona-se umbilicalmente com a ''cognição ideacional-lógica cristalizada'', pois se consiste em nossa capacidade de internalização/'memorização'' de fatos, visto que comumente internalizamos fatos e factoides. Quanto mais preciso for a sua cognição ideacional-lógica cristalizada, maior será a proporção de fatos internalizados em relação à crenças e/ou factoides, isto é, informações equivocadas tomadas como fatos.
Já quando a ''psicometramos'' (ou, descontextualizamos), isto é, introduzimos o conhecimento escolástico, eu, novamente, me vejo em lençóis menos fofos, pois ainda não consegui encontrar lógica naquilo que chamam de lógica, via testes psicométricos (parecem mais com ''pegadinhas'' ou ''piada de nerd'', 'ainda' que necessárias).
E isso se dá por causa do descasamento que existe entre a lógica via conhecimento escolástico, que é uma simulação da realidade por excelência, em relação à lógica contextualizada, isto é, o raciocínio, holístico ou generalizado, por si mesmo, debruçado para o entendimento da ''realidade objetiva'' (redundante), humana e impessoal.
Em cognição ideacional-lógica fluida, que é extremamente complementar para a fluidez objetiva da cognição verbal e também para produzir um pensar coerente e honesto, eu me vejo novamente muito bem, e este aspecto talvez possa ser observado por meio da capacidade de se encontrar contradições espectralmente fatais em relação a fatores intimamente relacionados com a realidade ou, como eu gosto de dizer (sempre), ''mundo real''.
Este é um componente muito necessário pois induz, ao contrário da torpe e extremamente vaga ideia de relatividade pós-moderna (e niilismo), que a realidade em que vivemos está sob um rigoroso senso lógico (e racional para os seres humanos), porque os fenômenos existenciais operam a partir de mecanismos igualmente lógicos, ou convergentes, e hierarquizados, tal como se fossem dispositivos mecânicos, isto é, apresentando padrões de funcionamento, e portanto, é de fundamental importância principiarmos por ela, para que possamos de fato entender a realidade, o que de fato está acontecendo, o que é pertinente, que se consiste no verdadeiro conhecimento.
Explicação para as mudanças propostas
Os conceitos originais de fluido e cristalizado, isto é, dos velhos termos ''inteligência fluida e cristalizada'', foram mantidos, enquanto que, eu propus novas divisões, pretensamente precisas, ao trabalhá-los especificamente com os tipos ''mais cognitivos'' da inteligência, ''humana', isto é, cognição verbal, numérico-lógica (matemática) e visual-espacial. Os nossos potenciais de memorização cognitivamente específica, isto é, para o conhecimento ''verbal'', ''numérico-lógico e visual-espacial, ou basicamente, cognição cristalizada, e a maneira com que são trabalhados em nossos cotidianos ou, cognição fluida.
Cognição verbal fluida OU criatividade verbal**
Não são exatamente a mesma coisa, visto que a primeira se refere, essencialmente (ou eu gostaria que fosse assim), ao seu uso mais condizente, isto é, a comunicação.
A segunda se refere vagamente a tudo aquilo que exprime a sua ideia fundamental que é a de criatividade via cognição/natureza verbal.
A criatividade pode ser subjetiva, mas sempre tem uma finalidade objetiva. No entanto, como eu estou forçando, e até mesmo saindo um pouco da precisão semântica, qualquer cognição fluida tenderá a se relacionar com o agir/raciocinar, de curto-a-longo prazo, e portanto será consistentemente objetiva.
A cognição cristalizada, a partir do meu re-conceito, seria basicamente a memorização ou o acúmulo exponencial de informações de diversas naturezas, finalidades e/ou utilidades (e não apenas ''verbal'') enquanto que a cognição fluida seria a maneira como que utilizamos estes nossos arcabouços de informações acumuladas, isto é, a cognição cristalizada, claro, de acordo com cada sub-divisão que foi proposta.
O epicentro semântico para a criatividade verbal está em si mesma, o mesmo para a cognição verbal fluida. Ambas tenderão a se convergirem com grande frequência, mas não são EXATAMENTE a mesma coisa, da mesma maneira que a maioria dos sinônimos é provável que exibirão diferenças sutis porém consistentes, dotando-lhes de naturezas distintas, como por exemplo, as palavras ''alegre'' e ''feliz''. Ainda que esbocem quase a mesma ideia, a palavra alegre parece exprimir uma sensação emocional, mais aberta, extrovertida, enquanto que feliz, ao menos em nosso idioma latino, tende a passar uma ideia de ''alegria polida''. São sinônimos mas não são a mesma coisa. E interessantemente, ou nem tanto que os substantivos dos dois adjetivos usados como exemplo tendem a exprimir ideias bem mais discrepantes entre si, em que ''alegria'' mais se parecerá com um estado eufórico de curto-prazo, enquanto que a ''felicidade'' mais parece se consistir em um estado eufórico mais alongado, que se espalha pelo tempo, em estado constante. Estar alegre, ao menos pra mim, passa a ideia de se estar desta maneira, no presente, no agora, ainda que possamos sem qualquer problema usá-lo em frases como ''ele é/foi/estava alegre'' (''ele é alegre'' pode não estar errado mas usualmente usamos ''ele é feliz'').
''Feliz'' apresenta sílaba tônica no ''iz'', enquanto que ''alegre'' tem a sua sílaba tônica em ''le''. Enfim, pode ser muito bem apenas uma impressão de minha parte. Aprendiz, um outro exemplo de adjetivo que exprime uma ideia de tempo indefinido ou de longo prazo.
A intenção de se usar estes exemplos foi pra mostrar a natureza das diferenças extremamente sutis e subjetivas, porém existentes, dos sinônimos. Talvez seja até um excesso de ''sutilezas'' e no final das contas, cognição verbal fluida e criatividade verbal possam ser tratadas como praticamente a mesma coisa. No entanto, também é de bom tom mostrar que por razões técnicas, o termo cognição verbal fluida ficaria segregada à minha neo-proposta.
Cognição verbal fluida se refere aos mecanismos operacionais mentais desta natureza enquanto que criatividade verbal se refere ao uso potencialmente finalizado da mesma em que se resulta em um produto de igual natureza, isto é, criativo.
Por exemplo, quando debatemos, todos nós usamos as nossas respectivas cognições verbais fluidas, mas isso não significa que conseguiremos expressar grande criatividade verbal a partir do momento em que passarmos a debater com outras pessoas. A criatividade verbal é quando de fato, somos efetivos na produção de ''produtos'' ou ''finalidades'' desta natureza, isto é, em que, ao debatermos com outras pessoas, conseguimos produzir ideias ou argumentos criativos.
Escritores criativos sempre serão persuasivos**
Eu estou propondo por fim que os termos ''inteligência'' fluida e cristalizada possam ser subdivididos, sem levar em conta a substituição do termo inteligência, que deseja indicar, naquilo que defini como o seu ''significado mais puramente coeso'', como ''' fazer aquilo que é 'apropriadamente' certo, quando exposto a uma 'nova' situação'', de acordo com o conceito de inteligência das aves.
Proposta para cognição emocional fluida e cristalizada
A partir desta simples ideia de [''acumular'' 'para' ''agir''] podemos pensar na aplicação destes termos em relação a todos os outros aspectos específicos de nosso sistema psico-cognitivo e como consequência também para a nossa '' 'inteligência' emocional''.
Se a regra de ouro (a sua finalidade/ou aquilo que se comunica melhor com a) da existência é o equilíbrio, é a estabilidade, pois se a própria vida, se todos os sistemas cósmicos, já são/ já expressam às suas maneiras, este princípio singular, até mesmo para que possam resistir 'breve'-e-bravamente ao caos, isto é, de se manterem enquanto entidades ''existentes'', [ quanto mais eficiente for esta estabilidade, mais robusta será], então podemos aplicar a mesma para toda a moralidade, humana e 'impessoal', mesmo sem aquilo que muitos chamam de ''melodrama mítico-subjetivo'', isto é, as impressões populares da moralidade ou ''moralidade subjetiva/cultural'', que resulta no niilismo moral pós moderno, e em especial quando se der a partir de altos níveis de percepção, que se condensará na sabedoria.
Moralidade é uma proposta de estabilidade potencialmente harmônica que como eu já falei, pode ser encontrada em fenômenos naturais/atmosféricos, e parece que fica mais fácil de entendê-la assim, pelo menos pra mim.
Fluidez e acúmulo/memória trabalham em conjunto para produzirem o melhor que podem no que se refere ao princípio da existência, a estabilidade.
Eu exibo um raciocínio verbal fluido, rápido, predominantemente eficiente, que deriva em boa parte de minha intensidade psicológica conurbada com esta necessidade de '' 'provar' o meu ponto'', mesmo se for com base em maquinações psico-semânticas, o meu forte. A minha cognição verbal cristalizada ou memória verbal encontra-se também acima da média (talvez até 'bem acima' da média), mas comparativamente menos significativa do que a sua/minha parte verbalmente fluida, como eu já falei acima.
Criei uma categoria conceitual psicológica que encontra-se mancomunada com a ''compreensão factual'' (que pretendo explicar e de maneira mais clara, em um próximo texto), isto é, a capacidade de se perceber, aceitar e entender fatos. Esta recebeu o nome de ''cognição lógico-ideacional'', isto é, o berçário ideacional (ou de impressões) em que os fatos poderão ser construídos ou mesmo apenas aceitos dependendo de sua robustez concreta, em oposição aos de natureza fortemente abstrata.
Não vou me re-alongar em relação às minhas capacidades cognitivas fluidas e cristalizadas de outras naturezas enquanto continuidade excessiva desta conclusão confusa, se já mostrei acima o quão fracas e sem importância auto-analítica são.
A ideia principal, se conseguir encontrá-la neste texto muito verborrágico, é justamente a de subdividir dois famosos termos psicológicos, acentuando aquilo que defini como ''precisão semântica'', ao destituir-lhes do termo ''inteligência'', substituindo-o pelo termo ''cognição'', e repensando os adjetivos originalmente acoplados, fluido e cristalizado, que na definição inicial seriam basicamente, ''inteligência não-verbal'' e ''inteligência verbal''. Tudo aquilo que memorizamos necessita do componente verbal para que possa ganhar formas e raízes abstratas, para que assim possamos descrevê-los, isto é, nos aprofundarmos sobre as suas naturezas, um dos pontos mais diferenciantes da capacidade cognitiva humana.
Também com base na técnica da precisão semântica, simplesmente repensei os termos fluido e cristalizado de maneira semanticamente pura ou que está mais relacionada com o mundo físico, literal.
Basicamente, acumulamos ou cristalizamos informações (guardar) e as usamos (agir), ''comprovando' possivelmente aquela máxima sábia e portanto verdadeira de que ''não basta ter um cérebro brilhante, pois também é preciso saber usá-lo''. E o componente fluido aparece como ''representante'' desta realidade.
Eu percebi em mim um ''grande'' (ou talvez nem tão ''grande'' assim) talento no que se refere à fluidez verbal, isto é, em minha capacidade de... organizar rápida e eficientemente as informações das que tenho disponíveis e de usá-las de maneira proveitosa em minhas constantes empreitadas ou em debates, discussões, não apenas no ambiente cibernético, mas também no dia a dia, aprimorando esta minha capacidade.
Também percebi que não tenho uma alargada capacidade de memória verbal, ou talvez, o fato de ter me deslocado dos meus ramos tradicionalmente conhecidos e portanto vencidos, como a Geografia humana, esta impressão se faça mais significativa do que de fato é e que na verdade a maioria de nós passe por situação semelhante. No entanto, parecem existir mesmo diferentes perfis que reverberarão em expressões obviamente diversas, por exemplo, no caso daqueles que exibem excelentes capacidades de memorização verbal, mas que não sabem usá-las de maneira rápida, eficiente e/ou objetiva [baixa capacidade/cognição verbal fluida], denotando aí alguns fatores complexamente ''subjetivos'', ou melhor, que ao invés de caírem em alguma categoria de subjetividade ou de objetividade, terminarão caindo quase que no meio deste espectro. Ou relativizamos as prioridades humanas, vendo em cada ser humano, de acordo com o seu sistema corpo-mente e o melhor que ele pode fazer, que na minha opinião, quase sempre acontece, alguma lógica em seu comportamento e portanto, criando uma igualdade qualitativa-na-diversidade subjetiva, desculpando a todos por seus pecados, ou os analisamos por uma linha de excelência qualitativa [princípio da existência ou estabilidade] em que alguns serão mais talentosos do que outros, e de fato, isso parece acontecer. A meu ver, muito eu-cêntrico, porém pretensamente racional, eu vejo o caminho do sábio como esta linha de excelência, e não estou só, porque a grande maioria das pessoas também concordam comigo, conscientes ou não, basta vermos aquilo que postam nas redes sociais, em especial mulheres e homens que são portadores de maior sensibilidade existencial.
Também pensei ''ousadamente'' em introduzir dois termos que expressam praticamente as mesmas ideias e finalidades, a ''cognição lógico-ideacional'' e a ''compreensão factual'', só que na primeira, nós teríamos um conceito fundamentalmente psicológico, mais técnico, enquanto que na segunda, nós vamos ter um termo que ao meu ver é bem mais abrangente e de fácil entendimento quanto ao seu significado.
Por enquanto é ''só'' isso...
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