terça-feira, 12 de abril de 2016

Primo rico, primo pobre. Criatividade é genética (porque é extremamente útil), ''doença' mental é pato-gênica (porque é inconveniente)




''Doença' mental = causa ''patogênica''

Criatividade (heterozigose para doença ''mental' = doses de transtorno mental) = causa ''genética''


Quando os ''genes'' 'mudam' para ''patógenos''

O que é uma adaptação ou uma evolução**
O que nós somos**

Eu não vou re-explicar a minha teoria sobre o espectro que muito provavelmente existe entre genes e patógenos, pois já escrevi dois textos no velho blogue sobre o assunto, aqui e aqui.

A parte que me pareceu interessante de se enfatizar neste texto foi a tendência de tratamento preconceituoso que MUITOS das áreas relacionadas, genética, psicologia... costumam dar para os ''traços comportamentais'' que não são ''positivos'' como a panaceia de transtornos mentais e o exato oposto para os tipos que são considerados como ''úteis'' como a criatividade, inclusive com claras intenções para se vê-la sob um ângulo bem mais neuro-típico em relação à maneira com que tem sido vista, o que que com certeza se consiste em uma distorção da realidade. 

Algo parecido acontece com a anemia falciforme e a vantagem heterozigota que uma herança parcial dela tende a proporcionar àqueles que por ventura nasceram ''assim'. 

''Anemia falciforme tem causas patogênicas, 

a vantagem heterozigota... não, é uma vantagem 'genética'. ''

Não, a vantagem heterozigota também tem natureza 'pato-gênica' só que como acontece com a criatividade esquizo-forme, tende a se dar de maneira branda e ''emulando'' uma vacina pois os portadores desta condição carregarão consigo versões dos mesmos ''patógenos'' e que conferem vantagens no combate à malária.

Viemos das vidas mais simples, é um largo contínuo evolutivo como muitos sabem. Viemos e as somos, só que enquanto entidades bio-complexas. Como a metáfora do indivíduo e da nação em relação à uma célula e a um organismo. 

Juízos preconceituosos de valores também são usados para categorizar histrionicamente aquilo que a meu ver parece ser mais como um contínuo de funcionalidade orgânica do que como uma descontinuidade. Do patogênico até ao ''genético' ou bio-gênico, você não precisa ''ir muito longe''. 

Primo rico e pobre pobre.

Eufemismos negativos para as características sem qualquer ''utilidade evolutiva'' ou constituído por aspectos essencialmente patológicos, e elogios tecnicamente modificados para falar sobre as características que conferem vantagens, a priore. As pessoas tendem a pensar assim: ou é patológico ou não é.

E como sempre, o espectro todo é desprezado em prol de uma perspectiva bidimensional e potencialmente conflitiva, evitavelmente conflitiva.

Bom ou mal, enquanto que haverá claramente uma grande variedade de bons e maus entre o decididamente bom ou virtuoso e decididamente mal ou tempestuoso/destrutivo. 


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