domingo, 24 de abril de 2016

O brilho da vida, celestial vitalismo e o sabor da vida



O brilho da vida

aos olhos,

 num'olhar,


a mão a tocar,
se tatearem iguais,

vida a vida!!

viva o vitalismo!!

o brilho da vida,
sombreando o espelho,

ou aquelas janelas velhas,
num ar de desespero,

de espera,
um bafo de vidro,
o ócio primeiro,

ou numa energia,

pulsando confidências,

transbordando em alegrias,

solidário com o seu semelhante essencial,

completando carências,


o material é secundário,

a substância é indiscutível,

um abraço, 

um tocar, 

um compartilhar amigo,

sempre é preciso ver mais,
e seguir o caminho da filosofia...




Celestial vitalismo 


Vozes ou sussurros,

ou mesmo um murro bem no céu da boca,

porque no céu da vida,
estrelas são sentimentos,

o sentir é fundamental,

é superior,

pressentir...
 ressentir...
 aprender...

e concluir,

estamos todos aqui!! 

e não sabemos mais,
temos de partir por este princípio,

sem pensar em seu fim,

se tais palavras existem mesmo,
se não são apenas fantasias lógicas,
torpes despejos,

oh celestial vitalismo,
eu te descobri,

em um mundo materialista,
tu és desprezado,

tudo é ilusão,

tu és uma verdade púrpura!!

brilha tão forte,
que nem cor tem,

vamos providenciar este aguardado encontro,

entre a mente e o coração,

vamos afogar esta eterna divisão,

matá-la de cansaço,

e finalmente evoluir...


O sabor da vida


A vida não tem sabor,
pois tem todos os sentidos,

não é um amargor, 
nem é doce,
é tudo o que se pode sentir,

e a sabedoria é o mais perfeito frescor,
a vida cheira à vivências e à lembranças,

o amor vale mais do que um estômago satisfeito,
se Deus já nos providenciou tantos outros,

o sabor da morte,
tem gosto de ignorância ou de conivência,

de podre,
de indecência, 

que o verdadeiro divino desde a muito condenou,
que a lógica só é perfeita com a razão,

do perceber ao sentir,
honesto em seu destino,

e se não se sente, quando se deveria,
então é ilógico, estúpido, vil,

A empatia, é ser vital,

materialismo, 
é uma alergia mortal,

oh humana degeneração!!

o cenário vale menos que a criação!!

é instrumental,

nossas mãos,
nossos olhares,

tudo isto é o principal.



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