sábado, 2 de abril de 2016
Hipótese: Os autistas tendem a ter o cérebro extremo de acordo com uma perspectiva cognitiva mas não sócio-sexual
Os extremos de funcionamento sócio psicológico entre os gêneros de maneira integral (social e cognitiva) podem ser resplandecidos pelo tipo machão ou o objetivo, pragmático e competidor e o tipo feminino hiper-sensível ou relativamente frívola, subjetiva ou apaziguadora/cooperadora.
Em termos cognitivos os homens tendem a ser mais bio-cognitivamente sistemáticos do que as mulheres. Os homens são muito mais propensos a categorizar o mundo apregoando-lhe valores assimétricos. Nesta perspectiva (cognitiva) a teoria do cérebro masculino extremo dos autistas faz sentido, porque os autistas também são muito engajados neste tipo de abordagem, ainda que com resultados geralmente distintos daqueles que são produzidos pelos tipos machões.
Em termos sócio-sexuais os homens autistas não tendem a ser tão extremamente masculinos em termos de comportamento social. Na verdade, parece haver uma grande proporção deles que definitivamente não se encaixam no estereótipo ''machão'', no máximo o tipo ''nerd mais masculino''.
Os machões do tipo Stanley Kowalski reúnem tanto o perfil cognitivo mais seco, direto e específico que tende a caracterizar o espectro do autismo quanto o perfil sócio-sexual, parte que tende a faltar consideravelmente entre eles. O autismo é uma forma de cérebro masculino extremo a partir de uma perspectiva de comparação.
Mas o tipo "Pollack" parece reunir mais de uma perspectiva colocando-o mais perto do título psico-semanticamente correto de "cérebro masculino extremo".
Bolsonaro versus Rosi Campos
O glutão tolo porém sincero, cínico e esperto.
A dama das artes dramáticas, dotada de grande simpatia e com potencial para empatia... ainda que necessitasse de prová-la de maneira mais intensa e literal do que é o hábito entre celebridades que pretensões aparentemente humanistas, educada ou polida e intelectualmente sofisticada.
Muitos autistas do sexo masculino são sexualmente ambíguos, que até complementa o jeito mais masculino de muitas mulheres autistas, e ambas as proporções de ''inversão' de comportamento sócio-sexual parecem ser estatisticamente ruidosas para serem tratadas como exceções. O contrário, isto é, a regra, parece ser o provável, especialmente para a mulher autista.
Portanto, como re-conclusão, a partir de uma perspectiva geral ou integrada, o tipo Stanley Kowalski, o machão, será o típico cérebro masculino extremo ou melhor, o sistema corpo-mente (corpo musculoso, salpicado de testosterona), especialmente dentro do mundo neurotípico e tendo como epicentro de enfatização o aspecto sócio-sexual que é dominante no comportamento e na vida de espécies de reprodução sexuada. A % de mulheres que se parecem com Stanley, em comportamento, cognição e características corporais, parece ser extremamente baixa, apenas as lésbicas mais masculinas que poderão olhar parecido. O estereótipo de Stanley é um tipo de ''masculinidade biológica exclusiva'' ou extrema, isto é, que se manifesta especialmente entre os homens. Stanley seria um dos tipos de homens ''menos femininos'. Em compensação, os autistas, em média, parecem exibir uma série de sobreposições comportamentais de ambos os sexos de maneira que de acordo com uma perspectiva sócio-sexual é pouco provável que serão como ''extremos masculinos''. O farão em termos puramente cognitivos, mostrando que a teoria do (cérebro) extremo talvez faça sentido e ainda com a necessidade de uma melhor precisão analítica se nem todos os atributos
Mediante os meus muito parcos conhecimentos em neurociência o cérebro autista tende a ser interessante por muitas razões e duas delas são:
- emulação do padrão feminino de relativamente menor lateralização, se comparada a dos homens neurotípicos,
- emulação do padrão masculino de maior especialização cognitiva.
A super especialização cognitiva sacrifica a prática ou a ação de habilidades sociais assim como também o excesso de neurônios que por sua vez produz (se não estiver errado) a super-percepção sensorial.
A fraca lateralização aumenta as habilidades empáticas, o repensar (mas que será mais natural e portanto subconsciente entre as mulheres neurotípicas).
Os autistas, pelo que parece, apresentam extrema falta de simpatia (expressão potencialmente empática), mas com grande capacidade empática.
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