terça-feira, 29 de março de 2016

Ser neurótico em relação ao mundo em que vivemos é uma demonstração significativa de capacidade intelectual e especialmente se tal escrutínio se der de maneira constantemente correta




O verdadeiro teste de inteligência intelectual se dá desta maneira, na simples e constante observação do mundo, num aprimoramento constante, tanto do pensar quanto do agir, se o segundo depende do primeiro para que possa funcionar efetivamente. Do imediato ao abstrato. E quanto mais problemas forem observados em meio ao emaranhado de relações que caracterizam o mundo abstrato em tato constante com o literal de nossos passos, mais intelectualizado se estará, pois se estará prostrado no simples e fundamental ato de raciocinar objetivamente, isto é, sobre tudo aquilo que mais importa, produzindo uma lista altamente coerente e holisticamente eficiente de prioridades, sendo um filósofo de fato, sem carreiras, sem as comodidades de uma realidade pós-moderna, sem a fama barata que apenas os parasitas estúpidos gostam de valorizar/de buscar. 

O estado de neurose em relação aos problemas do mundo se consiste não apenas em uma demonstração de grande capacidade intelectual mas também de precisão empática, ou a abordagem da justiça impermeável.

Novamente, é do instinto à lógica, que se produz a razão, a sabedoria, e estar conectado com todos esses poros de abordagem perceptiva, também significa ser capaz de perceber mais problemas de todas essas ordens, por exemplo, estar preocupado com a própria sobrevivência (imigração em massa) ou com o tratamento moralmente adequado às pessoas, uma visão abrangente, holística, que olha para a origem do pensamento humano e portanto, dos problemas que causamos, à Terra, e a nós mesmos.

A neurose holística é um estado que inevitavelmente o sábio tenderá a estar em ambientes que conjugarão problemas com problemas, como os nossos. Se consiste em uma resposta mais do que apropriada.


Nenhum comentário:

Postar um comentário