quinta-feira, 31 de março de 2016

Qi, qualidade a nível individual

Era uma vez uma promessa....




Os psicometristas tem prometido desde a um certo tempo que começarão a analisar a qualidade individual intelectual e cognitiva porque eles mesmos admitem que os testes cognitivos não são totalmente abrangentes (aquilo que os iqtards, os fetichistas de qi, tendem a pensar) e especialmente a nível individual.

Eu discordo em parte desta afirmativa porque em termos quantitativos pode ser possível que os testes cognitivos possam mensurar tão bem a nível coletivo quanto a nível individual. O problema começa na parte qualitativa, dentre outras variáveis.

Sabemos que os testes cognitivos apresentam forte tendência para alguns tipos de especificidades cognitivas, relegando a papeis menores de influência outros aspectos muito importantes do intelecto como a empatia e o autoconhecimento (que na minha nada-humilde opinião, é o mais importante de todos, por razões hierarquicamente óbvias), dotando-lhes termos pretensamente inferiores como ''aspectos psicológicos'', e eu já questionei se ''psicológico'' e ''cognitivo'' não fossem praticamente a mesma coisa ou ao menos muito conceitualmente semelhantes, de maneira que tratá-los como se pertencessem a grupos mutuamente distantes seria potencialmente equivocado.

A nível individual pode-se dizer que dependendo do caso os testes cognitivos poderão resplandecer com certo perfeccionismo tanto a realidade quantitativa quanto a qualitativa e que quanto mais interessante, incomum e influente forem os fatores ''psicológicos'', menor será a correlação entre o ''quantitativo'' (qi ...) e o ''qualitativo'' (composição ou perfil geral de inteligência, intelectual ou qualidade do pensamento e cognitivo ou qualidade do aprendizado de natureza técnica). 

Em outras palavras, algumas pessoas parecem ser mais como máquinas ou robôs, por serem menos psicologicamente intensas, enquanto que outras serão muito mais influenciadas por esses aspectos, e o qi será no mínimo improvável de mensurar com relativo apreço tanto a dinâmica proposta, entre a psicologia e a cognição, quanto aos grupos que forem mais intensos também no aspecto psicológico ou qualitativo.

No entanto, pelo que tenho visto, a ideia de que os testes cognitivos sejam quase perfeitos para mensurar de maneira generalizada porém precisa o intelecto humano já parece se encontrar assentada dentro da comunidade psicométrica, o que com certeza se consiste em uma grande e precipitada lástima, se está claro, ao menos pra mim, que no aspecto qualitativo e holístico-prioritário, eles deixam muitíssimo a desejar.

Os psicometristas, em média, estão prometendo este aprofundamento já faz um tempo e até agora... nada.

Eles estão se aprofundando sim, só que é dentro do próprio espelho.

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