sexta-feira, 25 de março de 2016

Brazilian park. As escolas públicas brasileiras refletem uma mistura de situações perturbadoramente negativas: Um ambiente pernicioso e uma população efusivamente idiota


Os dinossauros até que parecem ser mais civilizados que uma importante parcela de "estudantes" brasileiros..



Ok, nem todos...


Um grupo de crianças estão perfiladas em carteiras velhas, caindo aos pedaços. O quadro negro tem tantos riscos e descamações que é difícil pensar como que alguém consegue ler a matéria que é escrita nele. O lugar é pobre, mas os alunos colaboram, e como fazem todas as crianças do mundo, descarregam toda a energia em brincadeiras durante o recreio. Mas durante as aulas elas prestam atenção no professor ou ao menos não fazem bagunça. Foi o que vi em um documentário sobre uma escola nos confins da China, já faz um tempo. Eu também fui assim, sabia o momento certo para conversar e para ficar quieto deixando o professor trabalhar. 

As desculpas para o sistema escolar brasileiro abundam e estão sempre sendo renovadas. Claro, a culpa é da colonização portuguesa. A culpa é do governo que não dá dinheiro o suficiente para transformar as escolas em prédios quase luxuosos. A culpa é dos professores que são uns incompetentes. A culpa sempre é do outro, de algum evento ou situação mas nunca dos estudantes brasileiros que em média não estão preocupados em aprender, confundem escola com a pracinha do bairro, nasceram com defeito de fábrica pois não conseguem pensar racionalmente. 

O brasileiro médio parece que nasce com este defeito de se situar, de saber a hora certa, sim porque tem uma hora certa pra tudo e é justamente isso que delineia as características mais importantes de uma sociedade que tenha qualquer pretensão de (verdadeira) civilização (a providenciar).


Recentemente eu vi uma reportagem mostrando uma escola pública onde a ordem e a disciplina básicas estão garantidas e dentro delas até podemos nos esbarrar com policiais à paisana pelos corredores. Parece que só assim que o brasileiro médio em idade escolar aprende que se vai para a escola para estudar, a priore. Na escola pobre e escondida nas montanhas chinesas, este tipo de situação não acontece porque crianças e adolescentes de lá sabem o momento certo para os extravasamentos típicos de suas precocidades existenciais e para ficarem quietos e prestarem atenção ou ao menos não perturbar o andamento das aulas. 

Mas por que isso acontece???

Primeira nós temos o fator estrutural. Uma cultura perniciosa pode ser refletida pelo predomínio da anarquia nos ambientes escolares mas também em outros lugares como nas casas dos estudantes. No entanto nós também temos o fator humano e no caso brasileiro me parece que o mesmo se fará muito impactante mediante a predominante exuberância efusiva que caracteriza largas porções de ''nossa'' demografia e que tem raízes mais profundas, isto é, que encontram-se nos ''nossos'' genes.


A comunhão destes dois fatores altamente negativos (mais uma provável redução generalizada das capacidades cognitivas e psicológicas da população brasileira via disgenia recente) pode ser vista em boa parte das escolas públicas onde que os professores precisam lutar diariamente para darem as suas aulas e quem passa do lado destes prédios estatais tem a impressão de que os mesmos se consistem em zoológicos, com gritaria, alvoroço, exaltações que estão completamente fora de hora e de propósito. Só que até mesmo nestes ''santuários'' artificiais ou versões sóbrias de circos antigos, ainda não conseguimos ouvir tanta algazarra. 

Até que poderíamos colocar para cada colégio ruim, isto é, uma boa parte da malha escolar brasileira, um posto da polícia ou do exército para fazer vigília e ajudar na disciplina. No entanto, se precisamos chegar neste nível para estabelecer o mínimo de disciplina, de civilização, então isso está querendo dizer que algo ainda mais profundo e perturbador está tendo um papel fundamental nesta dinâmica regressiva.

Intervenções estruturais podem ter boas influências mas é preciso se esforçar excessivamente para mantê-las, sendo que seria muito melhor se ao invés de mudarmos apenas o ambiente, também o fizéssemos com os seres humanos e isso não pode se dar apenas pela vaga ''educação de boas maneiras'' porque como sempre acontece, haverá uma diversidade de tipos em que alguns internalizarão sem problemas enquanto que outros o farão cinicamente ou jamais conseguirão internalizá-las, primeiramente porque não é de seus interesses mesquinhos e primitivos. 

O simples ato de escolher a melhor maçã, bem vermelha, fresca e gostosa, nos mostra primeiramente que o ''ato eugênico'' é fundamental para a manutenção harmoniosa da vida e segundo que é de extrema necessidade também ou especialmente no caso da moralidade, se fizermos a analogia mais do que óbvia entre a qualidade dos alimentos que consumimos bem como das pessoas que convivemos e o que elas fazem em seus cotidianos.

Quanto mais moralmente irrecuperáveis uma sociedade estiver povoada, mais sofrimento desnecessário e especialmente em relação aos seres indefesos, humanos ou não-humanos, haverá.

Quanto mais deles, mesmo as intervenções mais draconianas ainda não conseguirão conter toda esta explosão de disfuncionalidades que são prolíficos para produzir.

Menos paz ou harmonia e exponencial melhoria da qualidade de vida nós vamos ter ou deixar de ter. 

A verdadeira eugenia não pode ser centralizada em propagandas da juventude hitlerista, com jovens loiros, saudáveis e fortes correndo em direção a uma lagoa nas proximidades de Berlim, ou com uma multidão de alfas racialmente diversos, igualmente encorpados, mas emocionalmente frios e tão vazios de espírito quanto as máquinas que manejam em uma hipotética sociedade como a do clássico ''Admirável Mundo Novo'', mas na diversidade fenotípica (dos mais diversos tipos de fenótipos) da espécie humana e fundamentalmente dentro dos muitos espectros de funcionalidade harmonicamente/racionalmente sustentável.  




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