sábado, 12 de março de 2016
A hierarquia ideal da inteligência, e as propostas de separação ou melhor diferenciação entre a inteligência lógica e matemática e de categorização por importância
Em ordem de importância
inteligência intrapessoal (e existencial, se não forem praticamente a mesma coisa)
- conhecer a si mesmo, forças e fraquezas, a manifestação genuína da inteligência humana em um de seus maiores diferenciais,
inteligência ''naturalista'' (ou lógica-natural)
- conhecer o ambiente em que vive e saber ponderar riscos e possibilidades,
Inteligência interpessoal (ou emocional )
- conhecer os outros seres vivos, especialmente os humanos. Conhecer os seus defeitos, vantagens e os seus macro-padrões de operacionalidade comportamental,
Inteligência verbal e matemática
- saber ler, escrever, fazer contas matemáticas, enfim, ter o mínimo de conhecimento em ambos porque palavras e números foram inventados para nos ajudar a entender o mundo de uma maneira mais precisa e portanto segura
Inteligência espacial
- ter compreensão sobre o espaço em que vive, uma importante parte desta inteligência ou domínio se relaciona consideravelmente com a inteligência ''naturalista''
Inteligência corporal sinestésica
- a auto-consciência corporal ou inteligência intrapessoal-corporal-sinestésica, o onisciente fator g da sabedoria, conhecer forças e fraquezas e fazer os melhores julgamentos
Inteligência musical (rebaixada para a condição de sub-categoria ou especificidade, isto é, habilidades ao invés de um domínio cognitivo por si mesmo)
- o fator da g da sabedoria novamente e sempre. Reconhecer corretamente algum potencial nesta área, e que tende, por razões materialmente culturais (instrumentos musicais) a se relacionar com a inteligência sinestésica, isto é, reconhecer alguma habilidade manual desta natureza
Se você entende o básico das estatísticas...
Para ser lógico você não precisa ser acima da média em matemática...
A matemática pode ser puramente resumida ao conceito de quantidade, sem a necessidade de fórmulas ou problemas matemáticos, mesmo em relação aos números. A matemática ou a sua essência estrutural é a capacidade de ter consciência estética quantitativa, isto é, de reconhecer visualmente as diferenças de peso, tamanho e quantidade, e isso pode ser extrapolado pra todo resto, por exemplo, na inteligência interpessoal e intrapessoal. A todo momento estamos estimando, mensurando intuitivamente os fenômenos que interagem conosco, materiais ''ou' orgânicos.
Portanto, o que define a capacidade lógico-dedutiva é o seu próprio conceito e aplicado a todas as perspectivas, tanto do mundo real, quanto do mundo laboral. Nos é enfatizado no entanto que apenas no mundo laboral que se pode mensurar a capacidade lógico-dedutiva. Claro, porque estamos sob o julgo autoritário de uma psicologia do trabalhador, o sociotipo que eu defini neste texto, que se caracteriza por sua ênfase ou aptidão natural para obedecer, internalizar e executar tarefas, quase um escravo natural, especialmente aquele que está desprovido de uma combinação harmoniosa ou não com os outros sociotipos.
O todo da capacidade lógico-dedutiva terá partes politicamente corretas e incorretas, desde a nossa capacidade de compreender a dinâmica maior de quantidade e qualidade que se interagem continuamente, isto é, a realidade por si mesma, até aos escritórios com ar condicionado em que os ''meritocráticos' trabalham. A parte mais politicamente incorreta será obviamente aquela em que não estamos autorizados a dizer em voz alta, ;)
Entender estatísticas é muito importante porque se consiste basicamente no entendimento da matemática pura, isto é, da quantidade, da mensuração intuitiva das formas, das nuances da realidade e especialmente por meio do desdobramento das abstrações, a capacidade de compreender a natureza com maiores valores quantitativos e suas inter-relações ou dinâmica inter-cósmicas, o pensamento holístico-analítico direcionado para a quantidade (e também para a qualidade, se para que se possa ter um conhecimento completo da realidade, há de se ter os dois parâmetros em mente e se estão sempre em contínua interação, serão mutualmente essenciais).
Sub-categorias das inteligências humanas
Eu penso que é equivocado sugerirmos que as nossas habilidades musicais devam ser consideradas como uma forma de inteligência completa partindo da ideia visualmente proposta acima, isto é, de que algumas de nossas capacidades possam ser definidas como inteligências por seus próprios direitos, enquanto que outras, por causa de seus valores de necessidade mais subjetivas e portanto menos importantes, precisam ser realocadas para categorias hierarquicamente inferiores, por exemplo, a ''inteligência'' musical.
Neste caso, eu poderia dizer que pelas mesmas razões que Plutão foi rebaixado de categoria, as nossas habilidades musicais também merecemm seguir o mesmo caminho.
Então ao invés de se localizar metaforicamente no tronco principal da ''árvore do saber e sobreviver'' humano, as habilidades musicais, comparáveis por exemplo às nossas habilidades ou aptidões para desenhar, seriam mais como um dos seus galhos, pois se eu sei ou não cantar, compor músicas ou tocar algum instrumento musical, em nossos ambientes culturais, parece ter pouco efeito para a sobrevivência. Claro que as prioridades se diferenciarão de espécie em espécie. Por exemplo, a capacidade musical é provável que será imprescindível para o sucesso reprodutivo de muitos machos de certas espécies de aves. Isto é, certa aptidão se for deslocada para certa atividade que está dentro das necessidades essenciais de uma forma de vida, então terá grande valor e poderá ser considerada como uma inteligência e não apenas uma especificidade ou sub-''inteligência'' ''ou'' sub-cognição.
A correlação entre talento musical e inteligência parece nebulosa no caso dos seres humanos mas poderá ser evolutivamente muito correlativa por exemplo no caso de muitas espécies de aves.
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