segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Teoria da abnormalidade do gênio novamente e o papel do ser humano (gênio) na evolução perceptiva
O nível de percepção
Quem somos? Por que estamos aqui? O que existe onde nada 'existe'? De onde tudo veio e pra onde tudo vai? Com qual propósito? O que é um propósito?
Perguntas existenciais recorrentes e profundas que a grande maioria das pessoas se recusam a fazer ou a continuar neste caminho em direção aos mais longínquos limites do conhecimento humano.
Todos estão em busca dos seus respectivos "fitness adaptativo". Como todos os outros seres vivos, o ser humano médio (e toda a sua multitude de tipos) apenas quer viver a sua vida, crescer, procriar, envelhecer com saúde e segurança e morrer.
O ciclo da vida de um gênio tende a ser perturbado por sua condição extrema, semelhante a pessoas com deficiência mental ou com baixo fitness adaptativo. Ele tende a estar fora do tecido social, de ser um outsider.
'Livre' de um desenvolvimento biológico simétrico ou "normal' e provido de um incomum perfil cognitivo (perceptivo), o gênio, em média, será muito propenso a dedicar a sua vida nesta transcendência biologicamente anormal e perceptivamente rica.
A ordem dos fatores e ou das prioridades alteram os resultados
A mente de um típico gênio não estará submersa dentro do ciclo habitual da vida animal, onde que as prioridades são guiadas pelo ego biológico, pela necessidade natural de se "adaptar" ou melhor, conformar ao ambiente em que se encontra, constituir família ou ao menos prover pra si uma qualidade mundana de vida, em tempos de hedonismo individualista.
O gênio ( biológico ou adquirido ) será muito mais propenso a enfatizar ou direcionar a sua vida em interesses incomuns mas também potencialmente ricos em novas associações.
Por exemplo, é comum que as pessoas 'mais inteligentes'' sejam de intelectualmente interessados a obcecados. Mas isso não basta porque além de interesses (contextualmente) incomuns e a obsessão, os gênios ainda caminharão para se aprofundarem nos aspectos mais incomuns ou descobrir novos dos que já são impopulares enquanto ramo para debruçamento intelectual. O detalhe do detalhe.
Os limites do potencial perceptivo humano nas mãos de gênios e sábios
Enquanto que a maioria dos seres humanos encontram-se por demasia preocupados consigo mesmos e em seus sucessos "adaptativos', sábios, ... gênios e outros tipos mais virtuosos se encontrarão constantes em suas abordagens de 'natureza não-biológica'.
O homem sem a natureza. O gênio e o sábio são os dois ventos que carregam a humanidade, o diferencial humano
(carregam a humanidade... ainda que a conta gotas, especialmente no caso dos sábios)
Para quase todos os outros seres vivos, as circunstâncias ambientais mais a intensidade e constância de certa ênfase seletiva serão as responsáveis por suas respectivas evoluções coletivas ou mutações adaptativas.
No entanto, para os seres humanos, por causa das inovações criativas, o movimento evolutivo da espécie não tem se dado apenas pelo humor das condições ambientais. E em alguns casos a intrusão de um dos dois, sábios ou genios, tem sido significativa.
Mas mediante o estado deplorável da espécie humanidade em toda a sua diversidade, o mais correto de se constatar é que nao são os gênios ou os sábios que tem direcionado o curso evolutivo de nossa espécie mas ... pasmem, os matoides, os lunáticos de alto funcionamento e os psicopatas, que por sua vez, se utilizam de muitas de suas respectivas inovações mas para proveito egocentrico.
É verdade que produtos de sábios e principalmente de genios, predominam nas áreas de vivência humanas mas as suas naturezas essenciais são obra do "matto", o louco fanático (e ''funcional'') e o psicopata ultra-pragmático.
O ser humano e especialmente, os genios e os sábios, serão os detentores da missão mais característica de nossa espécie, a de desvendar e expandir os poros da consciencia dinamica ou das vidas, em prol de um melhor entendimento em relação ao fenomeno maravilhosamente misterioso da existencia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário